quarta-feira, 4 de junho de 2008

*** CULTURA DO MEDO - Ondas de transformação ***‏

Recebi esse email hoje e quero compartilhar com todos, pois acho q muitas pessoas andam com um medo exagerado do fim do mundo em 2012.

A veiculação do terror faz parte da cultura do medo, um mecanismo de controle social que propaga os falsos profetas e catastrofistas.

Quanto a isso mais uma vez digo q "onde vocês colocarem sua atenção ... tudo cresce ..."
- Você Pensa ...
- Você Sente ...
- Você Cria ...

Portanto cuide mais do seu interior (onde as coisas realmente acontecem) para q o exterior mostre menos desgraças e mais "Luz" ... somos reflexos, nos criamos nossa realidade.

A distorção humana do poder domina a partir da ideia de separação e medo. Homem e natureza formam uma unidade, a exemplo do surfista que enfrenta as mudanças e se integra ao meio - aprende a se tornar uno com as ondas



*** CULTURA DO MEDO - Ondas de transformação ***

Terremotos, furacões, erupções vulcânicas, vendavais, tsunamis. Com toda a aparente placidez e beleza, a natureza parece que não se acanha em revelar também sua face destrutiva e dominadora, a qual sempre atemorizou o homem que, por seu lado, se esforça a todo custo a se adaptar aos seus processos de mudança.

A visão racional e separatista, apesar de estar sendo superada com todos os avanços do pensamento científico - sobretudo após as descobertas da Física Quântica, em seus estudos das partículas subatômicas - ainda hoje tem um peso nas mentes individuais e coletiva. Desde princípios do século XX, os físicos comprovaram que a mente do observador influencia diretamente seus experimentos, ou seja, não existe separação entre o ser e o que ele vivência.

O terapeuta italiano Stèphano Sabetti obteve tal compreensão, há alguns anos, só que de modo peculiar, ao atravessar um tsunami interno. Em uma viagem que fez ao Nepal, passou três dias de intenso sofrimento após ter tomado um simples copo de chá com limão para matar a sede. Os germes do copo desarrumaram seu organismo com febre alta, suor, delírios e forte disenteria.

Na ocasião, estava sozinho em um quarto quente de hotel e sentiu estar à beira da morte. Mas conta que a experiência não foi em vão. A partir dessa época, teve confirmação sobre o vínculo estreito entre os estados de desequilíbrio - doenças - e a fuga de uma poderosa dinâmica que ocorre tanto no âmbito individual, quanto coletivo e natural: o processo de transformação.

Sabètti obteve uma iluminação, pois passou a desenvolver um trabalho, no âmbito energético, para ajudar a si mesmo e aos demais a romper essas tentativas de escape das mudanças, uma vez que todas as áreas atravessam o processo, da espiritual à social, da política à econômica, enfim, a mudança faz parte da existência. No ser humano, os desvios desse fluxo se evidenciam, em geral, por claros sinais físicos, como perda de energia, cansaço, desânimo, sem razão aparente.

MEDO - Movimento e vida, na realidade, são sinônimos, afirma a professora de yoga e integrante do programa Transforma, do Instituto Visão Futuro, no Ceará, Sandra Pinto de Castro. Por essa razão, a estagnação, a imobilidade - como confirmam outros estudiosos atuais e antigos - costumam ser arautos da morte.

A observação atenta da vida em movimento, ensina Sabètti na obra ‘‘Ondas de Transformação’’ (Editora Summus), traz uma compreensão ampla de que tudo ao redor está envolvido em um vasto e constante processo de transformação. Sua orientação básica é a mesma de Sandra: manter a atenção e a consciência aos movimentos pessoais, observando se permanece a favor ou contra o processo de transformação. Os problemas que vão surgindo são evidências da paralisia frente às mudanças.

Há milênios, os orientais já atentavam para a máxima do livre fluxo de energia da vida. Essa máxima está no arcabouço filosófico da Medicina Chinesa, por exemplo, e nas práticas meditativas dos próprios iogues, corroborado por Sabètti, que aponta o medo como gerador de imobilidade e, em verdade, o responsável pelas sérias crises que se observa em todas as áreas e em todo o mundo.

A intensificação do medo e desconfiança tem conduzido ao movimento de contração que a humanidade vive, salienta Sandra Castro. O ser e a natureza formam um todo integrado. A visão separatista e o medo, diz, levam as pessoas a se fecharem, se isolarem, subirem os muros de seus lares e se agarrarem, de forma equivocada, na segurança externa. Dentro de cada um se estabelece, então, uma luta entre ‘‘eu ou o outro’’, na tentativa de obter segurança, ganhar sempre e manter tudo imutável.

A falta de percepção ampla da realidade, que é transformação constante e integração com a totalidade, cria um pensar que constrói, com a ajuda de vários e difusos mecanismos de controle - dentre eles, os meios de informação -, um verdadeiro império do medo, como atesta o cientista político e professor da Universidade de Maryland (EUA) Benjamim Barber.

O estudioso expõe o arcabouço de uma doutrina estratégica, incorporada ao programa de ‘‘guerra preventiva’’, desenvolvido pelos americanos nos últimos dois séculos, em ‘‘O Império do Medo’’ (Editora Record). No livro, ele esmiúça o engendramento do 11 de setembro de 2001. O atentado acabou sendo um marco para o desmonte do falso poderio e segurança americanos e a seleção, pelos EUA, do que se denomina ‘‘Estados párias’’ - nações usadas agora como bodes expiatórios, substitutas dos terroristas individuais, por estes serem difíceis de localizar e destruir.

PROFECIAS - O terror não parou nos atentados e guerras. O mundo continua em polvorosa com a série de acontecimentos que são veiculados pela mídia, de forma sensacionalista. Os órgãos mais estrondosos vendem a desgraça como espetáculo e sob alegação que o público gosta. Outro estudioso americano, Barry Glassner, questiona de forma contundente a razão pela qual se teme hoje cada vez mais o que deveria se temer menos, ou seja, as drogas, os crimes, as minorias, as crianças assassinas, micróbios mutantes, acidentes de avião, entre outras ocorrências que reforçam na atualidade o que ele chamou de ‘‘Cultura do Medo’’ .

Glassner é provocador, quando mostra que as pessoas acabam virando reféns de medos extravagantes, ao ponto de se assustarem com a própria sombra e com a do vizinho. Para ele, a sociedade americana é um modelo tão perverso quanto idolatrado do medo contagiante, ao cúmulo de levar a se engolir rumores como se fossem fatos. É a distorção do poder que utiliza o medo como forma de controle, manipula dados e os difunde.

O Brasil não fica fora desse contexto, uma vez que a população luta para se manter na inconsciência e imaturidade; enleva videntes desequilibrados e oferece dinheiro e fama a falsos profetas, como o que recentemente se popularizou com a propagação de uma onda gigante que invadirá breve todas as cidades litorâneas, exceto a região em que ele vive e o centro do poder político do País.

Alerta para a direção das mudanças

A lista de previsões que normalmente são veiculadas pela mídia costumam ser, no parecer da psicóloga Jane Eyre Melo, um ‘‘almanaque dos horrores’’, puro catastrofismo. Ela não crê que esta seja a missão de um verdadeiro profeta, mesmo porque, só contribui para propagar o medo e a imobilidade. Os verdadeiros profetas fazem um alerta que evidenciam as mudanças, para que as pessoas despertem para dar uma direção apropriada à transformação em curso.

Vários têm sido os que falam profeticamente da Onda Gigante. A psicóloga diz que todos devem saber que a Terra passa por várias transformações climáticas e ninguém deve ficar desavisado disto. ‘‘Cuidamos muito mal deste planeta azul nos últimos séculos’’.

Ela cita as Profecias Maias, as quais lançaram o sinal de que a Terra mudará o padrão (e a forma) em 2012, há milhares de anos atrás. Ela acredita que, a partir deste ponto, surgiram videntes que reforçam essa idéia. ‘‘Há um campo de possibilidades. Ao ponto de essas coisas serem possíveis mesmo de ocorrer - tem até torcida a favor’’.

Nos jogos de poder em que o medo é utilizado, basta checar informações, como mostra a psicóloga: ‘‘Vejam, os estados salvos seriam Minas Gerais (o estado de um dos videntes) e uma parcela do Planalto Central (algum tipo de bairrismo?!). Fico pensando nos investidores e nas pessoas legais que queiram mudar, por exemplo, para o Nordeste’’.

Na mitologia, há um tempo traiçoeiro para previsões. É o Tempo de Kronos. Já o Kairós é mais surpreendente e, muitas vezes, aponta para a direção certeira. A psicóloga lembra como muitas profecias não se cumpriram e nem virão a se cumprir. Para ela, a razão desses equívocos pode ser compreendida a partir da Física Quântica, que traz a idéia de uma linha de tempo distinta da linear. Apesar de pouco entendida ainda, a linha do tempo holográfico mostra que quando chega a data prevista das tais profecias - por exemplo - tudo já mudou, total ou parcialmente.

No antigo padrão de tempo linear, esclarece Jane Eyre, as profecias estão sendo, e de agora em diante serão sempre, condenadas ao fracasso. ‘‘Poucos sabem a respeito, mas no tempo holográfico, nós estamos sempre mudando tudo: o presente, o passado e o futuro. Num pensamento quântico, tudo são possibilidades e não certezas’’.

E cita o livro ‘‘Quem se atreve a ter certeza’’, de José Andreeta, um bê-a-bá da Física Quântica, onde o autor conduz ao estabelecimento de um novo olhar sobre a realidade. Para quem ainda fortalece a crença e o temor dos falsos profetas que fazem previsões catastróficas, ela ensina a manter um olhar crítico, como verificar a história pessoal do vidente; checar quais trabalhos pessoais já realizou. Sobretudo, ver como está o ego desta pessoa e qual a necessidade que possui de apenas se fixar no lado destrutivo das profecias. ‘‘Recentemente, soube de uma vidente americana que prevê invenções de ponta para o setor de cosméticos, e muita coisa já aconteceu, mas todas boas, de crescimento e auxilio’’.


Para completar e finalizar o texto digo q: SOMOS A CONSCIÊNCIA NO UNIVERSO E O UNIVERSO NA NOSSA CONSCIÊNCIA ..........

O conceito que mais implica mudanças em nossa percepção da realidade é o conceito de que a mente interfere na realidade física. Experimentos cada vez mais comprovam a conexão mente-matéria e demonstram a influência de nossos pensamentos na realidade que experimentamos e no ambiente ao nosso redor. Assim, aqueles pensamentos que circulam em nosso inconsciente, a grande maioria recheada de condicionamentos e “pré-conceitos” daquilo que achamos ser a realidade, são os que nos governam e atraem experiências em nosso dia-a-dia.

Cada vez mais, os cientistas encaram o mundo quântico como composto de idéias, conceitos, qualidades, informações e não de qualquer partícula material que possa ser medida ou pesada. A estrutura do Universo contém uma quantidade ilimitada de informação e o ser humano é uma manifestação dessa energia. Matéria, energia e informação são três formas de apresentação da mesma coisa. Para além desse mundo quântico abstrato, o mundo das supercordas da Teoria-M, a matéria-prima é a mesma da mente humana e, por isso mesmo, totalmente influenciável por esta. É o mundo maravilhoso, multidimensional e mágico das múltiplas e infinitas possibilidades mentais (o mundo de maya), no qual se escolhe uma realidade para experimentar, mas quase sempre inconscientemente.

Nos tornamos tudo aquilo em que pensamos constantemente, diariamente e persistentemente, mesmo que inconscientemente. A mente humana é um grande atrator, para usar a nomenclatura usada pela matemática da complexidade, que atrai, como um grande imã, aquilo em que foca sua atenção. Olhe à sua volta e perceba o que lhe rodeia: suas posses materiais, intelectuais e espirituais, sua família, seu cônjuge, seu trabalho, etc.. Existe alguma coisa que não tenha sido um dia desejada mentalmente, sonhada ou imaginada. O real começa no mental.

E quanto mais forte desejamos, mais realisticamente imaginamos e mais vividamente sonhamos, mais rápido se materializa: “o seu desejo é uma ordem!”.

Tudo o que pensamos sempre vem carregado de sensações, sentimentos e emoções. Na realidade o que nós sentimos, isso nós atraímos. Esse é a principal função de nossas emoções: elas intensificam o nosso processo criativo mental. Desejos mentais mesclados com sentimentos integrativos, como alegria, compaixão, amor, etc., atraem criações que integram, e vice-versa, e esse processo criativo é diretamente proporcional ao poder de focalização mental, ou concentração.

Em todos os experimentos quânticos que investigam a interferência da mente do Observador (aquele que interfere mentalmente no experimento) constata-se que para se obter um efeito consistente necessita-se de uma profunda concentração no objetivo a ser alcançado, embora qualquer ação mental interfira, de alguma forma, no experimento. É por isso que não conseguimos fazer nenhuma mudança consistente em nossa vida: não temos clareza em nossos propósitos nem foco mental para materializá-los. Pior ainda, todo o nosso tempo de utilização consciente do poder mental é dispensada naquilo que não queremos, despertando sentimentos e emoções desintegradoras que só atraem mais desintegração e aquilo que não desejamos.

Como conseguir mudanças se inundamos nossa mente com violência, medo, raiva, negativismo? A mídia é pródiga na divulgação desses aspectos da vida cotidiana, afinal “dá IBOPE!”. Ante a infinindade de possibilidades que, potencialmente, podem surgir em nossa mente, escolhemos a pior parte delas para preencher-nos e nos surpreendemos, sem motivo para isso, com o que surge em nossa vida.


Evoluir espiritualmente é criar conscientemente nossas experiências, de uma forma integradora para si mesmo e para o que nos rodeia, trazer à consciência nossos padrões destrutivos de pensamento (conscientes e inconscientes) que criam a nossa realidade e agradecer antecipadamente por tudo o que possamos desejar, imaginar e sonhar, afinal sua materialização é somente questão de tempo.

Desejo que, nossos pensamentos possam co-criar e reintegrar o nosso planeta e a nós mesmos, trazendo-nos abundância, felicidade e a experiência do divino dentro de nós e ao nosso redor, afinal tudo é manifestação do amor divino. Que possamos encarar nosso mundo interno como mais real que o mundo externo, pois é para isso que a ciência atual está apontando, concordando com todas as tradições espirituais do planeta.

Esses são tempos de manifestação do arquétipo do Amor cujo Ícone é o Cristo. Ter plena consciência do Amor manifestado em tudo e em todos é realizar em si mesmo as palavras de Paulo: “não mais eu, mas Cristo vive em mim” Gl 2:20. Que o Cristo possa renascer em nossos corações, já que o matamos todos os dias com nossos pensamentos, atos e omissões. Que o Cristo possa nos permear e que o nosso Ser possa se manifestar. Que tenhamos Vida e Vida em abundância.

São tempos de propostas de mudança. Que possamos ser os Observadores de nossa vida e do Universo, para que possamos inundar de luz nosso inconsciente para perceber nossos hábitos e condicionamentos. Mas não apenas perceber, mas nos propor mudanças reais e não máscaras reais, buscas reais e não buscas ilusórias, metas corretas e não alvos errados, discernimento e não condicionamento, ação e não omissão, AMOR e não o medo.


Fiquem na "Luz Divina"

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