quinta-feira, 15 de maio de 2008

*** ANJOS CABALÍSTICOS E QLIPHOT ***


A palavra hebraica para anjo é Malakl, que significa "Mensageiro". As primeiras descrições sobre anjos apareceram no Antigo Testamento. A menção mais antiga de um anjo aparece em Ur, cidade do Oriente Médio, há mais de 4.000 a.C.. Na arte cristã eles apareceram em 312 d.C., introduzidos pelo imperador romano Constantino, que sendo pagão, converteu-se ao cristianismo quando viu uma cruz no céu, antes de uma batalha importante. Em 325 d.C., no Concílio de Nicéia, a crença nos anjos foi considerada dogma da Igreja. Em 343 d.C. foi determinado que reverenciá-los era idolatria e que os anjos hebreus eram demoníacos. Em 787 d.C. no Sétimo Sínodo Ecumênico definiu-se dogma somente em relação aos arcanjos: Miguel, Uriel, Gabriel e Rafael. Os escritos essênios, fraternidade da qual Jesus fazia parte, estão repletos de referências angelicais.

No Novo Testamento, anjos apareceram nos momentos marcantes da vida de Jesus: nascimento, pregações, martírio e "ressurreição". Depois da ascensão, Jesus foi colocado junto ao Anjo Metatron.

São Tomás de Aquino foi um estudioso do assunto. Ele dizia que os anjos são seres cujos corpos e essências, são formados de um tecido da chamada luz astral. Eles se comunicam com os homens através da egrégora, podendo assim assumir formas físicas.

Cabala - Kabbalah - deriva de Kabbel, que significa "recebimento", "aceitação", acervo de normas, heranças espirituais, religiosas, filosóficas e sociais, recebidas pelos iniciados. Tratado filosófico-religioso hebraico, cujo conteúdo visa decifrar um sentido secreto da Bíblia, através de uma teoria e um simbolismo dos números e das letras. A cabala é a ciência do nome de Deus, a tradição oculta ou esotérica dos hebreus.

Existem dois tipos de cabala: a teórica, que estuda o mistério da Divindade, a criação espiritual e a renovação do mundo em sete dias; e a prática, que estuda as Clavículas de Salomão, o Tarot, os Talismãs etc.

A cabala prática, por sua própria natureza, só pode ser transmitida oralmente, de coração a coração, só podendo ser assimilada através de envolvimento individual, seguro e profundo.

Para a cabala, a letra é uma potência. O agrupamento das letras forma um nome, dando origem a um centro poderoso de energia.

Deus é representado pela letra Yod que é a décima letra do alfabeto hebraico (Yod=10). Se juntarmos ao 10, as grandezas 15, 21, 26, que são pela numerologia os valores dos grupos de letras da palavra Jehovah, teremos como resultado 72 (10 + 15 + 21 + 26=72).

Como os judeus ortodoxos não pronunciam o nome de Deus, os cabalistas desdobraram a palavra Jehovah através dos três versículos misteriosos do capítulo 14 do Êxodos e acrescentaram os nomes divinos IAH, EL, AEL, IEL; com esses desdobramentos e terminações deram nome aos 72 anjos. Cada anjo tem influência em cinco datas do nosso calendário, porque por ordem divina, cinco letras hebraicas se juntaram a cada anjo, portanto 72x5=360. Faltaram cinco dias (31/maio, 12/agosto, 24/outubro, 5/janeiro e 19/março) para completar os 365 que formam o ano; os cabalistas designaram então estas datas, aos anjos da humanidade. Os anjos estão reunidos em nove categorias cada uma liderada por um príncipe que governa oito anjos.
*Monica Buonfiglio


- Buraco Negro e Qliphot

Existe uma teoria de que, através do buraco negro, tempo e espaço deixariam de existir e o viajante galáctico estaria apto a surgir em qualquer ponto através do universo. Apesar de haver críticas, a idéia é que o processo se daria o mesmo com as qliphot.

Mas... o que é qliphot? Se você conhece a Árvore da Vida cabalística, as esferas nela contidas são chamadas Sephira (plural Sephiroth). O caminho de Malkuth, a sephira mais densa, até Kether e além, seria o caminho da espada flamejante, porque se associaria, mitologicamente, com o retorno ao Éden. Na prática, as sephiroth iluminariam a via do buscador.

Como todo verso tem seu reverso, as qliphot seriam as esferas demoníacas. Enquanto as sephiroth seriam guardadas por “seres de luz”, as qliphot seriam por demônios. A questão é que, no processo de transcendência, caminhar pelas sephiroth da Árvore é muito difícil. No entanto, trilhar as qliphot se tornaria mais fácil.

Você poderia também, igual ao buraco negro, ir de um ponto a outro da Árvore instantaneamente, sem passar por etapas dificultosas e exaustivas. É óbvio que este procedimento também é muito mais perigoso, então é por sua conta e risco. Aí você me pergunta: Mas o que a Árvore tem a ver com o universo? Eu respondo que a Árvore da Vida é a própria representação mística do universo.

Segundo a mística estabelecida, as qliphot formariam o reino de Satan.

Intrínseco, direto e imediato.


Fique na Luz Divina !!!

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