sábado, 17 de maio de 2008

*** TERAPIAS EGÍPCIAS ***



As Terapias Egípcias podem ser utilizadas como alternativa no tratamento de
problemas emocionais e físicos, tais como depressão, insônia, ansiedade,
distúrbios do sono, aumento das defesas do organismo frente a perigos de
infecção, cefaléias, dores em geral, dentre outros.
Através das Terapias Egípcias o indivíduo encontra meios para libertar seu
corpo e sua alma, tornando sua vida mais plena.
Os Terapeutas Solares do Antigo Egito seguiam uma escola de conhecimentos
que acreditava que todos os problemas do homem podem ser resolvidos tratando
suas energias, primeiro suas polaridades: positiva, negativa e neutra,
depois os 4 elementos e suas polaridades e seus sete poderes.
Em nosso consultório, utilizamos as antigas Terapias Egípcias como meio para
tratar os desequilíbrios do corpo e da alma utilizando técnicas herdadas do
conhecimento dos Terapeutas Solares do Antigo Egito.
Conheça mais sobre cada uma das técnicas do “Terapeuta Solar” a seguir:
Kriss
Trata-se de micro cristais de súlfur prensados, combinados com carbonatos e
que possuem comprovada eficácia, na medida em que eliminam certas dores
musculares no momento da aplicação sobre a pele.
O Kriss capta desequilíbrios de energia através da pele, em zonas ou centros
onde a força vital encontra-se descompensada e sem circulação.
A sobrecarga de energia é transmitida da base de cada um dos finíssimos
pontiagudos cristais ao seu extremo superior. Ocorre a aceleração e
liberação desta energia em forma de “chispas e estalos”. Assim, as pessoas
que tinham dores e bloqueios em centros de energia, músculos, articulações,
etc., sentem alívio imediato, com desaparecimento da dor e da tensão.
No momento da aplicação, o cliente deve estar vestindo roupas cômodas e
leves.
Conheça mais sobre o Kriss em www.kriss.com.br. Você pode adquirir o seu
Kriss através de nosso site da Loja Essencialquimia Clicando Aqui !
Kaderat
O Kaderat é uma técnica egípcia de cura com as mãos. O nome Kaderat tem
origem na palavra Egípcia KA (energia vital) e Dejerat (mão).
De acordo com Aguer (2005), Existe uma diversidade de fatores no processo de
cura com as mãos que devem ser entendidos e analisados, geralmente a cura se
dá por um ou pela interligação de todos. Para os antigos egípcios, o homem
tem uma trina formação. É como se fôssemos três seres em um. Para ter saúde,
temos que ter estes três corpos em perfeito equilíbrio vibratório.
Na concepção egípcia, existe uma energia primária que nos une à natureza e
ao universo. Esta energia era chamada de KA. Ela influencia toda a estrutura
de nosso ser. Temos também o BA, que corresponderia ao espírito e à emoção.
E, por último, temos o corpo físico (Keth). O corpo tem problemas de saúde
orgânicos e psíquicos, que lhe são próprios. Esses problemas eram observados
e analisados de forma semelhante ao que a medicina clássica faz hoje. As
aplicações de kaderat nesta linha atuam diretamente sobre o corpo e a mente,
num trabalho com as próprias energias do indivíduo, tanto do aplicador como
do aplicado. Neste caso o aplicador procura limpar, ordenar ou harmonizar o
desequilíbrio energético.
Outro método de cura surge da “canalização de energias”, que podem ser
astrais ou mediúnicas. O aplicador nessa hora está sendo veículo de energias
do universo, da natureza, entidades ou espíritos iluminados.
Acupuntura Egípcia
No antigo Egito esta técnica tinha o nome de Durat-neter-ank.
Da evolução da cura com as mãos Kaderat surge o método de aplicação de
agulhas. A mesma energia gerada nas mãos do aplicador será projetada e
concentrada na ponta de uma agulha e aplicada em zonas e pontos no corpo sem
atravessar ou furar a pele.
As agulhas no Egito eram parte fundamental das ferramentas do sacerdote
médico. De todas as agulhas, as mais usadas vem em pares, podendo ser
tamanhos, forma e materiais variáveis. Hoje usamos as de aço, cobre ou osso,
dependendo do problema a ser tratado.
A maioria dos tratamentos se faz com um par de agulhas, uma positiva e a
outra negativa, diferenciada pela forma como são manipuladas pelo aplicador.
Alguns fatores diferenciam as Agulhas Sagradas Egípcias da atual acupuntura
chinesa:
O terapeuta pode intervir no corpo modificando a própria energia do cliente.
Isto se iguala à acupuntura chinesa.
O terapeuta pode intervir induzindo sua própria energia e modificando a
energia do cliente, quando necessário.
O terapeuta pode intervir utilizando ou canalizando parte das energias que
nos rodeiam na natureza e no cosmos, quando a energia do cliente e a sua
própria não são suficientes para obter a recuperação.
As Agulhas Egípcias não precisam, para cumprir a sua missão, penetrar na
pele ou invadir o corpo para obter resultados.
Xenet: O Oráculo Egípcio
O Xenet começou no Antigo Egito como um simples jogo de dados com peças que
se moviam dentro de um tabuleiro, com o tempo evoluiu, até converter-se num
jogo de destino, no qual até os Faraós consultavam. O nome Xenet parece ter
origem na palavra “passagem”. Quando o jogador ganhava era chamado Maa-Jeru,
ou justo de voz, beneficiário dos ritos que lê devolviam o uso dos sentidos
e o sopro de vida.
Este antigo jogo pode ter dado origem ao xadrez, muitos pesquisadores,
estudiosos e místicos tentaram encontrar sua origem histórica ou mística.
Nosso interesse é mostrar que aquele jogo que começa no antigo Egito poderia
ter evoluído de diversas maneiras e aproxima-se de nós, após ter atravessado
os tempos, com uma nova cara.
O Xenet é considerado como um modelo arquetípico do universo. No
conhecimento de seus segredos podemos decifrar a atividade criadora da mente
e do individuo.
A letra S do Senet egípcio original foi substituída pela X do xadrez por
estar em parte este jogo integrado a sua evolução. O Senet original que
possuía 36 casas passou a ter hoje 108, e sua forma retangular se
transformou numa estrela de seis pontas. Estas mudanças aperfeiçoaram sua
função psicológica e a qualidade de seu oráculo.
Os movimentos das peças sob o tabuleiro podem ser interpretados tanto
mística como psicologicamente. Em sua análise podemos encontrar a crua
realidade da vida, o fracasso, o medo, a luta e a vitória, o amor e o ódio
assim como as forças negativas que impedem a realização de nosso destino e o
encontro com a felicidade. O Xenet se transforma num teste projetivo único e
ideal para o diagnóstico das relações de poder do individuo, definindo
posteriormente os tratamentos.
Um dos problemas mais graves que vivenciamos hoje frente a nossos problemas
e a dispersão originada por fatores emocionais que nos leva a uma perda de
capacidade. Ficar bravo, com medo ou desiludido, impedem a concentração e o
aprofundamento de nossos problemas, pelo contrario a fé, a confiança
aumentam nossa capacidade.
A integração ao tabuleiro do simbolismo do tarô mental da ao Xenet a
possibilidade de, num jogo aleatório, perceber as intrincadas relações do
individuo com a projeção de seu futuro.
Consultar o Xenet é como abrir a porta do tempo e entrar na morada do
destino, sempre com a esperança que responda nossas interrogações.

fonte: http://www.lucianofelipe.com/blog/


Fique na Luz Divina !!!

*** PECADO ORIGINAL ***


Faze o que tu queres será o todo da Lei.

É interessante a confusão feita pelo povão a respeito deste episódio do Gênesis de Moisés. No texto hebraico original fala-se do Fruto da árvore do Conhecimento. Em nenhum momento falou-se em macieiras.

Mas vamos dar uma olhadinha cabalística sobre este episódio…

Seguindo-se a letra da Cabalá, houve após a criação o episódio do “Pecado Original”. E por causa disto a Humanidade foi posta para fora do Éden. E aqui fora estamos até hoje. Mas a interpretação que se dá a isto é muito, muito diferente da interpretação cristã do fato. Aliás, é justamente por causa desta interpretação que os judaístas e cabalistas não engolem a história de Jesus que se sacrificou para livrar-nos do Pecado Original. Explico…

Pela visão cabalística, a árvore do Conhecimento é a árvore da Vida e seus “frutos” as Sephiroth. Ou seja, a história de comer um fruto era uma alegoria para o fato de o Homem ter resolvido se apossar do Conhecimento, coisa que era reservada só a Deus. E por isso ele foi colocado para fora do Paraíso. Mas isso não foi um castigo ou coisa semelhante. É dito que aquele conhecimento seria do Homem de uma forma ou de outra, apenas que Deus estaria esperando o momento certo para conduzi-lo a ele. Afinal, na própria criação do universo encontram-se colocações, discerníveis através das técnicas da numerologia cabalística (a gematria) de que a Criação foi todo um processo direcionado ao surgimento do Ser Humano e o assumir deste em sua posição divina. Afinal, na própria criação do universo encontram-se colocações, discerníveis através das técnicas da numerologia cabalística (a gematria) de que a Criação foi todo um processo direcionado ao surgimento do Ser Humano e o assumir deste em sua posição divina.

Tendo adquirido o Conhecimento sem a necessária preparação, era inviável que o Homem permanecesse no Paraíso. Por quê? Simples, porque o Paraíso não é um lugar físico, com limites estabelecidos. É um estado de espírito. Ora, nunca foi dito que os animais tivessem sido também expulsos ou que Adão e Eva tivessem carregado alguns com eles. E no entanto eles estão todos por aí. Isto porque eles ainda se encontram no Paraíso. Pois o Paraíso é este estado de “não ter de se preocupar”. É esta infância da alma, esta inocência que não pode mais ser mantida depois que adquirimos o Conhecimento. Por isto o Homem não está mais no Paraíso.

Agora vejamos a mitologia cristã de que a morte do Filho nos livraria do Pecado Original…

Ora, se o Pecado Original foi a obtenção do Conhecimento então a isenção deste Pecado não seria a tomada deste Conhecimento? Para o judaísta e o cabalista isto não dá para ser feito. Uma vez que se obteve este Conhecimento não é a morte de uma parte da Tríplice Divindade cristã que irá apagar isto de nossos espíritos.

O moço Adão e a moça Eva se precipitaram a agora nós é que “pagamos o pato”. Devemos aprender a lidar com o Conhecimento para galgar um caminho rumo ao Paraíso, rumo à serenidade que perdemos. E ninguém poderá nos retirar este dever. “Faz o que tu queres”… Pegamos o prêmio antes de saber o que fazer com ele. Agora lidemos com a responsabilidade.

Mas, se quer saber… Acho que foi melhor assim.

Amor é a lei, amor sob vontade.


Fique na Luz Divina !!!

*** A REVOLUÇÃO DO CÉREBRO ***


A máquina mais complexa do Universo está na sua cabeça. Agora que começamos a entender como ela funciona, descobrimos capacidades que nem imaginávamos. Saiba quais são esses superpoderes - e o que fazer para adquiri-los

O seu cérebro é capaz de quase qualquer coisa. Ele consegue parar o tempo, ficar vários dias numa boa sem dormir, ler pensamentos, mover objetos a distância e se reconstruir de acordo com a necessidade. Parecem superpoderes de histórias em quadrinhos, mas são apenas algumas das descobertas que os neurocientistas fizeram ao longo da última década. Algumas dessas façanhas sempre fizeram parte do seu cérebro e só agora conseguimos perceber. Outras são fruto da ciência: ao decifrar alguns mecanismos da nossa mente, os pesquisadores estão encontrando maneiras de realizar coisas que antes pareciam impossíveis. O resultado é uma revolução como nenhuma outra, capaz de mudar não só a maneira como entendemos o cérebro, mas também a imagem que fazemos do mundo, da realidade e de quem somos nós. Siga adiante e entenda o que está acontecendo (e aproveite que, segundo uma das mais recentes descobertas, nenhum exercício para o seu cérebro é tão bom quanto a leitura).

Superpoder 1 - Mudar a própria forma

Os dedos da mão esquerda de um violinista fazem todo tipo de movimentos. Já os da mão direita fazem só um: segurar o arco, algo importante, mas simples. Todas essas ações são coordenadas pelo córtex motor, uma fatia acima da orelha que possui um mapa de todo o corpo: um pedaço coordena o pé, outro, a perna, e assim vai até a cabeça. Quando os cientistas analisaram esse mapa em violinistas, repararam em algo curioso: a região que comanda os dedos da mão esquerda é maior do que a da direita. O cérebro se adapta ao estilo de vida do seu dono.

O mesmo acontece com todo mundo. Quem lê textos em braile desde pequeno utiliza para o tato uma parte do cérebro normalmente ocupada pela visão. Em pessoas que perdem um braço, a área que recebia sensações desse membro se liga a outras partes do corpo, como o rosto, o que às vezes gera dores fantasmas: um toque na bochecha é interpretado como uma lesão no braço. Aliás, não se assuste, mas, agora mesmo, este texto e tudo o mais a sua volta estão deixando marcas físicas no seu cérebro.

Está aí a revolução: segundo os cientistas, o seu cérebro é muito elástico. Há menos de 20 anos, imaginava-se que ele era como um computador, uma máquina com circuitos fixos, em que tudo o que se podia fazer era acrescentar informações. Agora se sabe que não. O hardware também é aprendido. Caminhar, falar, mover partes do corpo envolve experiência e memória, diz Iván Izquierdo, neurocientista da PUC gaúcha. O cérebro se reiventa, cria novos neurônios, novas conexões e novas funções para áreas pouco utilizadas.

Não é de espantar que os cientistas tenham demorado a perceber isso. Até 3 décadas atrás, tudo o que se podia fazer para estudar o cérebro humano era abrir a cabeça e olhar dentro. Alguns chegaram a fazer isso com pacientes vivos, mas o normal era esperar as pessoas morrerem e depois olhar o que sobrava. Na época, as principais descobertas vinham de pesquisas com animais ou com pessoas com lesões no cérebro por exemplo, se alguém perdia o hipocampo e, junto com ele, a memória recente, é porque os dois deviam estar ligados.

Agora os cientistas conseguem desde entender como os genes dão origem às moléculas do cérebro até simular em computador conjuntos de neurônios. E surgiram maneiras de observar o cérebro em atividade, graças, principalmente, à ressonância magnética funcional (RMF), uma espécie de telescópio Hubble para os neurocientistas. O princípio é colocar o paciente em um campo magnético tão forte que, pendurado em um guindaste, seria capaz de levantar dois carros juntos (o que mostra por que não é uma boa idéia aproximar objetos metálicos de aparelhos como esse). Essas circunstâncias possibilitam detectar, por ondas de rádio, o fluxo de sangue oxigenado para diferentes partes do cérebro, o que indica as regiões mais ativas em cada situação.

A técnica permitiu, pela primeira vez, mapear o cérebro em funcionamento. Também enterrou aquela idéia de que só usamos 10% da nossa mente: todo o cérebro trabalha o tempo inteiro. Mas, de acordo com o que fazemos, algumas partes são mais ativadas que outras (veja quadro na página 54). Nos últimos anos, as pesquisas mostraram os sistemas que acendem em situações como se apaixonar, tomar uma decisão, sentir sono, medo, desejo de uma comida ou até schadenfreunde, palavra alemã para o prazer de ver alguém se dando mal (que, percebeu-se, é mais intenso em homens). Estamos decifrando a linguagem com que as áreas do cérebro conversam. É possível que os sistemas que conseguimos ver sejam como um arquipélago: parecem ilhas isoladas, mas, por baixo, são parte de uma mesma montanha, diz o radiologista do Hospital das Clínicas Edson Amaro, membro do projeto internacional Mapeamento do Cérebro Humano.

O que complica as pesquisas é que, assim como não existe pessoa igual a outra, cada cérebro é diferente. Além disso, a aparência dos neurônios não é um indicador fiel do que acontece na cabeça. Existe quem morra com problemas de memória e, na autópsia, se percebe que o cérebro estava perfeito. E também os que não apresentaram problemas até o fim da vida, mas têm um cérebro danificado, diz Lea Grinberg, uma das coordenadoras do banco de cérebros da USP, que reúne e tenta comparar 3 600 amostras para resolver problemas como esse. Mesmo ainda misterioso, é provável que seja esse o ponto em que o modo como você utiliza o cérebro faça a diferença.

É como um músculo: se você exercita, você está mais protegido contra problemas, diz Lea. Em caso de danos ao cérebro seja causado por doenças como Alzheimer ou por pauladas na cabeça , pessoas com bom nível educacional ou QI alto sofrem perdas menores da capacidade cerebral. Ao que tudo indica, exercitar o cérebro cria uma espécie de reserva. É possível que, quando necessário, os atletas mentais consigam recrutar outras áreas do cérebro mais facilmente, ou talvez compensem a perda por usarem cada área de forma mais eficiente.

Aliás, uma boa notícia: só o fato de você estar lendo este texto já é um começo. Leitura é um exercício fantástico. Quem não lê está fadado a uma memória mais lenta, diz Izquierdo. Enfrentar desafios e sair da frente da TV também ajuda, assim como fazer exercícios físicos. Eles não só permitem que o seu cérebro funcione melhor como, provavelmente, fazem nascer novos neurônios.

Superpoder 2 - Regenerar suas partes

A história do seu cérebro começa pouco depois da concepção, quando o embrião humano ainda é chato como uma panqueca. Até que, com uns 17 dias, uma parte da superfície começa a dobrar até se fechar em um tubo. Esse tubo acabará se transformando no sistema nervoso inteiro. De 5 a 6 meses depois, seu crescimento cerebral atinge a velocidade máxima, espantosos 250 mil novos neurônios por minuto. Antes mesmo de você nascer, o cérebro está praticamente formado. Daí em diante, segundo o que se acreditava até há pouco tempo, ele poderia aprender coisas novas, mas não ganharia novos neurônios. Só nos restava cuidar bem dos que já temos.

Tudo isso mudou em 1998, quando os cientistas provaram que o cérebro produz, sim, novas células ao longo da vida num processo batizado de neurogênese. Caía um dos mais arraigados mitos da ciência. Desde então, descobrir como surgem novos neurônios e para que eles servem se tornou um dos temas mais quentes da neurociência. É possível que dessas pesquisas saiam formas de curar doenças como depressão e Alzheimer, retardar o envelhecimento e até garantir um melhor funcionamento do cérebro para pessoas saudáveis.

Apesar de os cientistas terem visto sinais de novos neurônios em várias partes do cérebro, a produção está restrita a duas regiões. É possível que ela exista em outras áreas de forma bem reduzida, que não conseguimos detectar com os métodos atuais, diz neurobiólogo Alysson Muotri, do Instituto Salk, EUA. O primeiro ponto é uma zona logo abaixo dos ventrículos (um bolsão de líquidos no meio do cérebro), que produz neurônios relacionados aos sentidos. O segundo é o hipocampo, o que é intrigante porque ele é uma área essencial para a formação de memórias, embora ninguém saiba dizer qual a função dos novos neurônios ali. A neurogênese é um processo muito lento e fraco para dar conta da memória, diz Izquierdo. Ou seja, ele descarta que os novos neurônios surjam a cada nova memória que gravamos afinal temos muitas memórias e poucos neurônios nascendo. O mais provável é que eles tenham um papel mais limitado.

Mas não há dúvidas de que a neurogênese é um processo importante. Sabe-se, por exemplo, que alguns tipos de derrames aumentam a produção de neurônios. A maioria deles morre, mas alguns conseguem chegar ao local da lesão e formar um remendo que não resolve os casos mais graves, mas corrige microderrames que acabam passando despercebidos. E um grande número de doenças, de uma forma ou de outra, está ligado à neurogênese. A depressão é uma delas (veja quadro na página 53). O mal de Alzheimer é outra: ratos modificados geneticamente para desenvolver a doença apresentam também problemas na neurogênese, prova de que alguma conexão há. E remédios capazes de estimular o nascimento de neurônios em cobaias conseguiram atenuar os sintomas de mal de Parkinson uma abordagem que pode se revelar promissora para humanos.

O grande sonho dos cientistas agora é controlar o processo para fazer o cérebro tapar os próprios buracos mais ou menos como uma lagartixa regenera uma perna cortada. E, possivelmente, estimular o cérebro de pessoas saudáveis a fabricar neurônios afinal, células novinhas em folha podem dar uma bela mão na hora de raciocinar. Ainda estamos distantes desse sonho, mas já existe um caminho. Muitos fatores que incentivam o crescimento de novos neurônios já são conhecidos, diz o neurologista Cícero Galli Coimbra, da Universidade Federal de São Paulo. Um deles é evitar estresse, que sabidamente bloqueia o crescimento de neurônios. Outro é viver em um ambiente rico, com estímulos mentais e físicos variados: basta colocar ratos em jaulas agradáveis e cheias de brinquedos divertidos para que a neurogênese triplique. O mesmo para banhos de sol que fazem o corpo produzir vitamina D, essencial para o crescimento das novas células e para uma dieta rica em colina, substância presente em gema de ovos e ingrediente-chave dos neurônios. Junte tudo isso e a sua mente, literalmente, começará a crescer.

Superpoder 3 - Mover objetos

O seu corpo, ao que parece, é muito pequeno para conter uma máquina tão poderosa quanto o cérebro. Prova disso veio em julho, quando foram divulgadas as aventuras de Matthew Nagle, um americano que ficou paralítico em uma briga em 2001. Três anos depois, cientistas da Universidade Brown, EUA, e de 4 outras instituições implantaram eletrodos na parte do cérebro dele responsável pelos movimentos dos braços e registraram os disparos de mais de 100 neurônios. Enviados a um computador, esses sinais permitiram que ele controlasse um cursor em uma tela, abrisse e-mails, jogasse videogames e comandasse um braço robótico. Somente com o pensamento, Nagle conseguiu mover objetos.

Mas não espere virar logo um personagem de Matrix e se plugar a computadores. Além de ser meio incômodo viver com fios saindo de dentro da cabeça, os movimentos de Nagle eram desajeitados, o sistema precisava ser recalibrado todo dia e, depois de alguns meses, os eletrodos perderam a sensibilidade. Foi, entretanto, uma prova de que o nosso cérebro é capaz de comandar objetos fora do corpo uma idéia que pode mudar nossa relação com o mundo.

Um dos pioneiros nesse tipo de experiência é o neurobiólogo brasileiro Miguel Nicolelis, da Universidade Duke, EUA, que desde 1999 vem tornando primatas capazes de comandar computadores com a mente. Ele chegou a fazer experiências em que sinais cerebrais de um macaco eram transmitidos pela internet e reproduzidos por um braço robótico a mais de 1 000 quilômetros de distância. No ano passado, ele e sua equipe demonstraram um fato curioso: depois de um tempo ligado ao aparelho, o cérebro do macaco começou a assimilar a nova extensão como parte do próprio corpo. A grande promessa da descoberta é abrir caminho para que pessoas que perderam um membro operem membros robóticos como se fossem naturais. Mas tem mais: apesar de os eletrodos terem sido colocados na área do córtex que comanda o braço, o macaco havia se adaptado à prótese: era possível fazer uma coisa com o braço natural, e outra diferente com o mecânico. Ou seja, não é absurdo imaginar que esse novo conhecimento permita não apenas criarmos próteses para deficientes, mas também membros novos para pessoas perfeitamente saudáveis que tal um terceiro braço?

Tudo isso parece ficção, mas é possível que todos nós façamos algo parecido no dia-a-dia. Pense na quantidade de instrumentos que você usa e na facilidade com que faz coisas difíceis como dirigir automóveis, ler, tocar instrumentos, usar talheres. O que a pesquisa de Nicolelis sugere é que tanta destreza pode existir porque, para os nossos neurônios, é como se todos esses objetos fizessem parte do nosso corpo. Macacos e humanos têm a habilidade de incorporar ferramentas na estrutura do cérebro. Na verdade, achamos que o próprio conceito de identidade se estende às nossas ferramentas, diz Nicolelis. Ou seja, para o cérebro, o lápis, o violão ou a bicicleta são literalmente partes de nós. Já é uma idéia impressionante, mas fica mais incrível ainda com outra descoberta: a de que não fazemos isso apenas com objetos, mas também com seres humanos.

Superpoder 4 - Ler pensamentos

Um macaco em um laboratório da Universidade de Parma, na Itália, jamais imaginaria que faria parte de uma das maiores descobertas da ciência quando, 15 anos atrás, descansava com eletrodos implantados no cérebro. Os fios estavam conectados a neurônios que disparavam quando ele fazia movimentos. Por exemplo, se o macaco levantava um objeto, um neurônio começava a funcionar. Até que, despretensiosamente, um cientista levantou um objeto perto do simpático primata. E, para surpresa de todos, exatamente o mesmo neurônio que disparava quando o próprio macaco fazia a ação começou a funcionar. Em alguns casos, bastava o som dessa ação para acionar a célula. Ou seja, era como se a mente do macaquinho simulasse tudo o que os outros fizessem ao redor. Essa tendência para imitar tudo fez com que, em 1996, ao publicarem a descoberta, os cientistas italianos batizassem essas células de neurônios-espelho.

Nos anos seguintes, os cientistas descobriram que não só temos o mesmo sistema dos macacos, como em humanos ele é muito mais desenvolvido. Em humanos, os neurônios-espelho envolvem muito mais áreas e são acionados com mais freqüência. Tanto que, apesar de recém-descobertos, eles já estão sendo propostos para responder por que os bocejos são contagiosos, por que apreciamos a arte, como surgiu a cultura, a sociedade, a linguagem e a civilização e até mesmo para definir quem somos nós.

Os neurônios-espelho estão ativos desde o momento em que nascemos. Faça o teste: mostre sua língua para um recém-nascido e, provavelmente, ele tentará copiá-lo. Parece que o único modo de perceber as coisas é usando o nosso sistema motor e o nosso corpo para imitá-las, diz o neurologista Marco Iacoboni, da Universidade da Califórnia em Los Angeles. Com o tempo, conseguimos até prever as intenções dos outros: o sistema pode disparar mesmo que as pessoas apenas dêem sinais de que farão alguma coisa. O mesmo vale para as emoções. Cientistas em Marselha, França, mostraram que sentir um cheiro nojento ou ver pessoas fazendo cara de nojo dispara o mesmo grupo de neurônios-espelho.

Esses neurônios, ao que parece, dissolvem a barreira entre a pessoa e os outros, diz o neurologista indiano Vilayanur Ramachandran, da Universidade da Califórnia em San Diego, EUA. Ele faz parte de um grupo de cientistas que acredita que essa tendência para imitar emoções esteja na base da empatia, das habilidades sociais e da própria cultura. Um argumento a favor dessa teoria é a importância dos neurônios-espelho na linguagem: basta ler um texto com a descrição de uma ação para que você dispare essas células cerebrais da mesma forma que faria se a estivesse executando. Ramachandran e outros acreditam que a imitação de movimentos tenha funcionado como uma espécie de linguagem primitiva, que foi se sofisticando até dar origem a sinais abstratos, palavras, línguas complexas e Prêmios Nobel de Literatura.

Os neurônios-espelho podem mudar até mesmo a idéia de quem é você: afinal, para eles, tanto faz se uma ação foi feita por você ou por qualquer outro. Isso mostra que você compartilha sua mente com outras pessoas, que você e os outros não são duas entidades totalmente independentes, mas, sim, dois lados da mesma moeda, diz Iacoboni. É um ponto em que as mais avançadas pesquisas médicas ganham ar de filosofia oriental: a idéia de que você e os outros são partes de um mesmo todo. Culturas onde a ênfase é menos no indivíduo e mais no grupo devem ter pessoas com um sistema de neurônios-espelho mais robusto, diz ele. Ou seja, para o seu cérebro, talvez você seja uma soma do seu organismo, de vários objetos que você usa e de pessoas que estão à sua volta. Pense nisso da próxima vez que alguém disser que você precisa ser você mesmo.

Superpoder 5 - Ampliar seus poderes

Já que o nosso cérebro muda tanto, imagine só se você pudesse fazer isso na marra. Aperte um botão e a depressão vai embora. Mude a configuração e um viciado deixa de sentir a fissura. Ajuste mais um pouco e você consegue aprender mais rápido, ficar mais atento, mais acordado ou ter mais memória. Interessante, não? Não admira que muitos laboratórios estejam buscando máquinas e remédios capazes de algo parecido.

Um dos avanços tem um nome estiloso: estimulação magnética transcraniana de repetição (EMTr). É uma técnica que permite estimular, inibir e modelar circuitos específicos do cérebro. Trata-se de um ímã fortíssimo tão forte quando o de um aparelho de ressonância magnética focado em partes específicas do córtex e aplicado em flashes de apenas 0,2 milésimos de segundo. Emitir menos de um pulso por segundo inibe a região do cérebro sobre a qual ele é direcionado. Dois ou 3 por segundo estimulam. E centenas por segundo fazem a pessoa entrar em convulsão.

Mas, dentro dos parâmetros seguros, a máquina faz proezas. Nós conseguimos usar a EMTr para estimular uma parte do córtex e aliviar a depressão. Também usamos para acelerar o efeito de antidepressivos: em vez de um mês, o remédio apresenta resultados em apenas uma semana, diz o psiquiatra Marco Antonio Marcolin, do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Ele é um dos pioneiros da técnica: seu laboratório também conseguiu o feito de puxar o freio de áreas do cérebro que fazem alguns pacientes sentir dor crônica ou ter alucinações auditivas. Entre as possibilidades da EMTr também está estimular a recuperação em derrames, fazer pessoas parar de fumar, atenuar transtorno de déficit de atenção ou até regular o apetite. A grande vantagem é que a técnica não requer cirurgias nem anestesias e traz resultados que podem se prolongar por meses. Além disso, tem poucos efeitos colaterais e o mais interessante é que, entre eles, pode estar um aumento da memória.

Uma técnica que aumente a capacidade de aprendizado do cérebro é algo que nunca existiu e que muitos pesquisadores tomam como impossível. Mas a EMTr tem a chance de fazer esse milagre, apesar de ninguém ter provado isso com testes em larga escala. Uma das maiores evidências nesse sentido veio da Universidade de Göttingen, na Alemanha, em uma pesquisa que assusta à primeira vista: os voluntários não só receberam os fortíssimos pulsos magnéticos da EMTr como ainda levaram pequenos choques em áreas relacionadas ao controle de movimentos. O surpreendente resultado foi uma melhora de 10% em testes de aprendizado de tarefas motoras. Não conseguimos ainda provar que um baterista poderia usar a técnica para aprimorar seu treinamento, mas é provável que ela poderia ajudá-lo a chegar mais rapidamente ao auge da performance, diz o neurofisiologista alemão Walter Paulus, um dos autores do estudo.

Pesquisas patrocinadas pelo Exército dos EUA também tentam reduzir as máquinas que geram magnetismo a algo que se possa colocar no capacete de um piloto de caça para melhorar seu desempenho. E até já se imaginou um aparelho parecido com um tocador de mp3 que usasse pequenos choques para estimular o cérebro ao toque de um botão.

Mas ninguém tem prometido tanto um caminho para uma mente turbinada quanto a indústria farmacêutica. Existe mais de uma dezena de remédios em estudo para aprimorar funções do cérebro como memória, atenção e resistência ao sono. Alguns agem sobre uma proteína chamada CREB, capaz de aumentar ou diminuir a produção de moléculas essenciais nas ligações que os neurônios fazem entre si ao gravarem novas informações e, assim, turbinar a memória. Ao menos em laboratório, ratos e moscas lembram mais rapidamente dos objetos em seu ambiente ao receber um remédio que estimula a CREB. Outras pesquisas buscam agir sobre neurotransmissores substâncias que os neurônios usam para se comunicar , uma abordagem que já rendeu remédios em fase de testes para pacientes com o mal de Alzheimer. Mas, assim como com a EMTr, pouco se chegou a provar sobre a eficácia desses estimulantes em pessoas saudáveis.

Por enquanto, a grande sensação nesse tipo de pesquisa é o modafinil, uma droga disponível nos EUA e na Europa que permite descansar 4 horas por noite ou ficar dois dias sem dormir e sem sentir sono. Desde que foi lançada há 7 anos para curar narcolepsia (um sono súbito e incontrolável), o remédio vem se tornando popular, com vendas chegando a 575 milhões de dólares só no ano passado. A grande vantagem sobre outras drogas até então usadas para se ficar acordado como café ou anfetaminas é a quase ausência de efeitos colaterais. A pessoa continua atenta e com boa capacidade de julgamento mesmo com até 72 horas sem dormir. Para alguns, ela fará para o sono o que o anticoncepcional fez para o sexo: separar o ato das suas conseqüências biológicas. Para outros, pode não ser tão bom negócio: sabe-se lá o que pode acontecer a longo prazo com a vida, a criatividade e os hábitos de uma pessoa ou de uma sociedade que nunca dorme.

É que mudar o funcionamento do cérebro pode trazer problemas. Aumentar a memória, por exemplo, tem riscos. Milhões de anos de evolução otimizaram o equilíbrio entre a informação necessária e a não necessária. Desregular esse sistema talvez encha a sua cabeça de informações inúteis e de problemas, diz Paulus. Para o bem ou para o mal, o nosso conhecimento sobre a mente aumentará daqui em diante. Mas, mesmo com novas máquinas e remédios, nenhuma tecnologia será capaz de fazer você saber o que nunca aprendeu. A capacidade do seu cérebro depende, antes de mais nada, de tudo o que leu, viu, experimentou e viveu. E isso depende apenas de você.

Depressão não é tristeza?

A teoria tradicional diz que a depressão é uma deficiência de serotonina um neurotransmissor relacionado a funções como o humor, o sono e o apetite e, para combatê-la, tudo o que os antidepressivos fazem é aumentar a quantidade dessa substância no cérebro. Mas duas questões nessa teoria intrigam os cientistas há algum tempo. A primeira é que, pouco depois de tomar esses remédios, o cérebro já está cheio de serotonina e, no entanto, nada acontece. O segundo é que os efeitos esperados só vão aparecer um mês depois. Um mês é exatamente o tempo que o cérebro leva para produzir novos neurônios e fazê-los funcionar. Foi daí que se suspeitou que existe uma relação entre a depressão e a queda na produção de novas células no cérebro.

Outros indícios reforçaram a hipótese: o estresse um dos principais fatores que desencadeiam a depressão também inibe a neurogênese, como se o cérebro estivesse mais preocupado em sobreviver ao fator estressante que em produzir neurônios para o futuro. Mas a primeira evidência concreta veio em 2000, quando cientistas americanos mostraram que os principais tratamentos antidepressivos aumentam a neurogênese em ratos adultos. No ano seguinte, percebeu-se também que bloquear o nascimento de neurônios em ratos tornava ineficazes os antidepressivos. Agora a esperança é encontrar uma forma de estimular a neurogênese e, com isso, aliviar a depressão. Ao que indicam esses estudos, essa doença pode não ser só um estado de tristeza, mas, sim, o efeito da falta de neurônios novos e da conseqüente perda da habilidade de se adaptar a mudanças.

Este é o seu cérebro em...

Paixão
Muita coisa muda, mas poucas relacionadas ao desejo sexual. Os sistemas mais acionados são os de motivação e recompensa, também usado quando um viciado consome drogas ou quando um apostador ganha um prêmio. Para os pesquisadores, é uma resposta parecida com a que os demais mamíferos apresentam ao buscar um parceiro adequado.

Susto
O sentimento de uma possível ameaça faz dois caminhos no cérebro. Um é direto para um estrutura chamada amígdala, responsável por lidar com fortes estímulos emocionais e capaz de dar respostas rápidas, como aumentar os batimentos cardíacos. O segundo passa pelo córtex e é mais lento, mas é onde percebemos se aquilo é mesmo algo perigoso ou apenas um susto.

Humor
Ver cartuns aciona sistemas relacionados à linguagem e ao processamento de imagens para que você entenda a graça. Mas, uma vez que você pegou a piada, muda tudo lá no cérebro. Aí acendem sistemas de recompensa, que estão ligados a vários tipos de prazer. Curiosamente, isso acontece mais em mulheres que em homens ninguém ainda sabe explicar bem por quê.

Concentração
Segundo cientistas israelenses, em tarefas que exigem muita atenção (como identificar uma imagem em uma série rápida de figuras), o cérebro concentra os esforços em áreas sensoriais e silencia uma região associada ao sentimento de introspecção. O que significa que, diante de uma tarefa difícil, você literalmente esquece que a vida existe.

A máquina de ler mentes

Cuidado com o que você pensa. Alguns laboratórios já criaram técnicas para ler a mente. Em 2005, pesquisadores japoneses mostraram para voluntários padrões de linhas em várias direções enquanto escaneavam o cérebro com aparelhos de ressonância magnética funcional (RMF). Em seguida, analisaram as áreas acionadas durante a experiência e conseguiram deduzir qual padrão os voluntários estavam vendo.

A brincadeira deve esquentar até o final do ano. É quando duas empresas americanas a Cephos e a No Lie MRI devem levar ao mercado os primeiros detectores de mentiras baseados em RMF. A diferença em relação aos detectores tradicionais é a precisão: não dá para enganar uma máquina que está olhando dentro da sua cabeça. A técnica parte do princípio de que, para o cérebro, contar uma mentira é difícil envolve as mesmas áreas de falar a verdade e algumas outras mais , como se a sua mente precisasse primeiro ocultar o impulso de dizer a verdade e depois inventar uma mentira. Ou seja, se alguém perguntar o seu nome, ele automaticamente aparece na sua cabeça. Se quiser mentir, você terá que primeiro esquecê-lo e depois inventar um outro.

Ainda é bastante complicado usar essas máquinas a pessoa precisa ficar completamente imóvel dentro de um enorme tubo e por isso se acredita que, a princípio, ela será usada apenas por voluntários dispostos a confirmar sua versão da história. Mas, com o tempo, é possível que ela se torne disponível em todo tipo de julgamento e até em salas de embarque de aeroportos ou em entrevistas de emprego. Fascinante. E assustador.

Colocando um freio no tempo

Não é muito difícil fazer minutos e segundos durar mais. Algumas drogas ilegais bastante disponíveis fazem isso. Monges em meditação, atletas no auge de sua atividade e pessoas muito concentradas em sua atividade têm a mesma impressão. E pesquisas científicas podem encontrar outras formas de fazer isso, à medida que os cientistas comecem a decifrar os mecanismos com os quais percebemos a passagem do tempo. O nosso cérebro tem 3 relógios. O primeiro determina o ritmo dos dias, os momentos de sono ou de alerta. Outro controla atividades que duram milésimos de segundo, como as que se passam no controle de atividades motoras finas. Já o terceiro fica no meio do caminho, no ritmo dos minutos e segundos, e é em grande parte aí que está nossa consciência da passagem do tempo. No ano passado, pesquisas com técnicas de imagem feitas na Universidade Duke, EUA, levaram a um modelo de como ele funciona. O segredo pode estar no corpo estriado, uma região bem na base do cérebro que monitora as ondas que os demais neurônios emitem ao produzir suas atividades. Assim como um maestro dá o ritmo de uma orquestra, essa região integra todas essas ondas em uma estimativa da passagem do tempo. No futuro, talvez seja possível manipular neurotransmissores nessa região e, dessa forma, fazer o tempo passar mais devagar sem sofrer outros efeitos colaterais. Até lá, a única forma é tentar formas mais naturais de esticar os minutos e segundos, como exercícios de meditação e concentração, ou simplesmente ficando parado: afinal, sempre que você está sem fazer nada, o tempo passa mais devagar.

*Por: "Ingrid Bianchini"



""TEORIA DO TRÍPLICE CÉREBRO E A RODA DA MEDICINA""
*Por: "Lobo do Cerrado"


"Cá estamos, em meio ao despertar do sagrado de cada dia do tempo eterno.
Legal! Semana passada eu habitava o Pleno Vazio do Tempo Eterno".
Um Guerreiro do Coração


A teoria do tríplice cérebro está intimamente ligada a evolução do homo sapiens. O cérebro humano é descrito em três “subcérebros” que se desenvolveram separado e independente: o remoto cérebro dos répteis, o cérebro límbico e mais recentemente o neocórtex.

O primeiro, o cérebro dos répteis, não difere muito dos cérebros primitivos que deram força aos dinossauros. Esse cérebro regula e mantém o maquinismo do corpo humano, incluindo o crescimento e regeneração dos tecidos, movimentação, circulação, respiração e outras funções corporais. É o cérebro do hábito, uma ferramenta indispensável a sobrevivência dos antigos répteis, que eram incapazes de avaliar as decisões que tomavam para poder mudar de idéia.

A falta de inteligência nos dinossauros era compensada por sua força bruta, com a qual eles aravam suas vidas em lugar de dar-lhes um rumo. Nenhum predador ameaçava a supremacia dos répteis, e a complexidade de seus cérebros atuava na proporção direta à simplicidade de suas vidas.

Com a extinção dos dinossauros e o surgimento dos mamíferos, os requisitos para sua sobrevivência tornaram-se mais complicados. As criaturas de sangue quente, mais especificamente os mamíferos, foram tão afetados pelas exigências do meio ambiente, que seus cérebros se desenvolveram aproximadamente cem vezes mais que os cérebros dos répteis de sangue frio (em proporção ao peso do corpo). Nos primeiros seres humanos, os instintos do cérebro dos répteis eram complementados por um neuro-computador, o cérebro límbico.

Enquanto o cérebro de réptil, tanto no dinossauro quanto no homem, era programado para uma cega obediência aos instintos, o cérebro límbico era programado para uma nova linguagem: as emoções: medo, alimentação, luta e sexo. Esses quatro impulsos vêm controlando o comportamento humano desde a origem da nossa espécie.

O cérebro límbico é responsável por criar barreiras no pensamento territorial, pela invasão e saqueio de tribos vizinhas e por declarar inimigos todos aqueles cuja cor da pele ou feições foram diferentes da nossa.

Comandados pelo cérebro límbico emocionalmente volúvel, irracional e aguçadamente intuitivo, os primeiros seres humanos começaram a agregar-se em tribos de caçadores e em aldeias, e a desenvolver rituais sociais e leis que iriam regular e moderar os impulsos do cérebro límbico.

Cem mil anos atrás, num curioso e ainda inexplicável evolucionário salto quântico, o cérebro do homo sapiens quase dobrou de tamanho. De uma hora para outra a natureza dotou todos os ancestrais com um poderoso neuro-computador, que eles não saberiam como usar nos próximos milênios. O neocórtex forneceu-lhes uma mente pensante, racional e lógica, para abrigar as superstições e idéias ritualísticas do cérebro límbico.

O hemisfério esquerdo e direito do neocórtex estão associados à matemática e ao pensamento espacial e abstrato. Seus lobos frontais, que conhecemos pouco, são um centro das funções superiores dos cérebros, mas certamente eles encerram a faculdade de premonição, ou seja: a habilidade de enxergar uma ferramenta ou armas ocultas na extensão de um osso, de ver uma escultura dentro de uma pedra, de pensar no amanhã, planejar a semeadura e a colheita de uma safra, imaginar, conceber o homem apartado dos outros animais e permitir que ele construa seu próprio destino.

Com uma simples ferramenta, um pedaço de pau para cavar, que se converteria numa alavanca rudimentar e depois num arado, o homem começou a assumir o controle do seu meio ambiente. A mão da natureza uniu-se a mão da humanidade.

A emergência do neocórtex foi o alvorecer daquilo que denominamos mente, pois com ela surgiu a capacidade do cérebro de refletir sobre si próprio. Nossos Ancestrais podiam agora se deparar com seu reflexo numa lagoa no meio da floresta e, em lugar de sair correndo ou atirar uma pedra contra a aparição, miravam fascinados sua imagem e começavam a ver e compreender a si mesmos. Até aquele ponto na história, o indivíduo só era capaz de perceber o ambiente que o rodeava. Porém. Agora, ele podia perceber alguma coisa mais, seu próprio reflexo na natureza. Poderia refletir a seu respeito, a respeito da vida, do destino, de Deus.

O neocórtex é também o cérebro da linguagem. A linguagem nos permiti definir e transmitir a experiência de nossos sentidos e de nossa vida interior. Como o cérebro límbico não possui o poder da fala, ele se comunica através da linguagem corporal, dos gestos, dos símbolos e da música. Portanto, a visão, audição, olfato, paladar, tato e emoções; todos os estímulos que os cérebros límbicos e reptilianos podiam reagir; podiam agora ser expresso em palavras.

O cérebro reptiliano serviu à criatura auto-suficiente (o dinossauro), e o límbico prosperou entre os membros de uma pequena tribo ou bando de caçadores. O neocórtex precisava de uma unidade social mais ampla, a fim de criar a cultura necessária para explorar seu potencial e dar origem à ciência, música, arte e arquitetura.

A inteligência aumentou com acréscimo do número de cérebros inteligentes que se agregaram numa sociedade cujas crenças, tradições, folclore e conhecimentos formaram a sociedade da mente, uma comunidade dotada de uma consciência maior que a soma de suas partes. Logo as cidades desenvolveram contatos com outras cidades através do comércio. Provavelmente a Terra estava envolvida numa rede global de comércio e comunicação. Contudo as quatro fortes emoções devida ao primitivo cérebro límbico teriam que ser dominadas antes que os indivíduos pudessem coexistir em grandes grupos. Preceitos religiosos, mandamentos e leis comuns atuavam no sentido de reprimir as emoções e com frequência os instintos agressivos do cérebro límbico.

Pensem na Roda da Medicina, utilizada pela maioria do xamãs -utilizarei aqui neste texto a Andina-Amazônica da qual sou um estudioso-, como um mapa neurológico que prioriza os quatro programas operativos do cérebro límbico: medo, alimentação, luta e sexo.

Posso olhar para a Roda da Medicina como uma progressão simples que se inicia no Sul: desfazer-se do passado, morte, nascimento e vôo. Sul, Oeste, Norte e Leste.

Os temas mitológicos do Sul parecem se dirigir para o instinto da alimentação, “a segurança do pão nosso de cada dia”, nossa fome de amor, de apoio e de encher nossa barriga. Nosso apego as coisas mundanas. No Sul, desprendemo-nos de nosso passado, do eu que representa a expulsão do Éden e que nos condenou a viajar nus, famintos e desprezados pela natureza.

E libertamos os espíritos do nosso passado individual, para que eles possam descansar em paz e não mais necessitem alimentar-se do nosso presente.

O Sul é o Caminho da Serpente, Uroboros, a vida engajada no processo de alimentar-se, vida comendo vida. Alimentação.

No Oeste vamos ao encontro da morte e damos um passo além do medo. E, ao nos defrontarmos com a morte e experimentar-mos o vôo do espírito, identificamo-nos com o Eu imortal e transcedente, libertamo-nos das garras do medo e requisitamos uma vida de plenitude, porque a morte já não nos pode requisitar. Enfrentamos o desconhecido, que tememos acima de tudo. Medo.

O Norte, o feminino, eros. Onde invocamos a linhagem de homens e mulheres de conhecimento. O lugar da mente andrógina, do princípio criativo que personificamos como Deus, a união do Sol (masculino) com a Terra (feminino), da qual todas as vidas reivindicam um tronco comum. Sexo. Obviamente.

O Leste. O caminho do visionário, cuja tarefa é vencer o orgulho e a auto-valorização, e entrever o ser humano. Um lugar de não-violência num mundo dividido por conflitos. Luta.

Curioso como esta antiga fórmula pode relacionar-se com as primitivas funções do cérebro primitivo, funções que mantiveram reprimidos o comportamento e a consciência dos homens durante milênios.

Pensamentos tropeçando sobre pensamentos: o neocórtex desenvolveu-se numa época em que o homem primitivo vivia sob a influência de um cérebro límbico permeável, isto é, num ambiente anímico no qual todas as coisas do céu e da terra eram visíveis. O cérebro límbico estava saturado com os estímulos ambientais, quando surgiu o neocórtex, permitindo que o ser humano se torna-se auto-reflexivo e se distancia do meio-ambiente e das suas influências, recorrendo a lógica e atribuindo a definição à sua experiência, o êxodo do paraíso, onde ele se tornou igual a nós no conhecimento do bem e do mal.

E, mesmo depois do aparecimento do cérebro pensante, o cérebro límbico continua a conduzir o mecanismo neural e manobrar o curso da história.

Alimentação, nosso primeiro ato na infância, ao procurar o seio, e continuar associando o alimento a segurança e satisfação.

Medo, de conflitos, dores e da certeza da morte. Do desconhecido. Fazemos qualquer coisa para evitar aquilo que tememos.

Sexo. Temor grande necessidade de torná-lo indispensável. Somos uma raça inclinada a entregar-se à luxúria, capaz de deixar-se consumir pela paixão.

Luta, impulsos violentos que abrigamos, e que tanto podem ser dirigidos para fora, aos outros, como para dentro, a nós mesmos. O suicídio é um desejo interiorizado de matar.

Manifestações Sociológicas:

Grãos apodrecem, enquanto milhões passam fome. Bilhões são gastos anualmente por anunciantes que atingem nossos medos. Sexo e violência participam igualmente da conta. A violência na mídia é exibida de modo sem precedentes. Novas formas de violência patológica estão sendo geradas em nossas cidades; o demente que mata crianças nas escolas com uma arma automática, a mulher que assassina homens de meia-idade e os enterra no quintal de sua casa, o grupo de adolescentes que agride e estupra, rindo, deslizando sobre o fio da navalha entre a dor e o prazer.

Estaremos próximo ao ponto de saturação?

Será que é a capacidade de superar as diretrizes primárias do cérebro primitivo, de dar um passo na consciência nova e grandiosa do salto quântico na evolução das espécies?

A consumação a ser ardentemente ansiada.

Eu Lobo do Cerrado falei... Ho!



Fique na Luz Divina !!!

*** O QUE É A MATRIX? ***


Milagres? Que milagres?

“O conceito matemático de Matriz [= Matrix, em inglês] consiste em uma ordenação adequada de símbolos [normalmente números] no espaço. Em duas dimensões, essas ordenações são chamadas de 'linhas' [na horizontal] e 'colunas' [na vertical]”.

Somos emanações divinas presentes eternamente no infinito AGORA. Tudo que observamos são nossas criações mentais. Tempo e espaço são conceitos ilusórios que criamos, formando uma prisão, que podemos chamar de 'Matriz'. A única verdade é o Amor Infinito - todo o resto é ilusão. Vamos aos detalhamentos:

1. Hologramas são projeções de energia ou 'luz' que parece, ao observador, ser uma forma de 3 dimensões, mas na realidade são uma série de códigos e padrões de onda que apenas geram a ilusão de 3D quando um laser emite sua luz sobre esses hologramas. Toda a realidade dos 5 sentidos é uma ilusão holográfica que apenas existe de uma forma 'sólida' porque o cérebro/mente humana faz com que se aparente desta forma. O mundo 3D de paisagens, mares, edifícios e corpos humanos, apenas existe nessa forma quando nós olhamos para ele! Se não ele é uma massa de campos vibratórios e códigos. No filme Matrix, a Matriz é representada, vista de fora, por uma série de números verdes e códigos, enquanto que do interior ela é vivenciada como o tipo de mundo em que nós pensamos que vivemos - montanhas, ruas, pessoas etc. Esta é uma boa analogia.

2. Nós não enxergamos com os nossos olhos, nós enxergamos com o nosso cérebro! No caminho dos olhos até o córtex visual, região cerebral responsável pela “fabricação” da visão (gnosia visual), os lobos temporais editam e reconstroem até 50% ou mais da informação original que entra através da retina e nós apenas “vemos” o que o cérebro, com todas as suas realidades condicionadas, decide o que ele está vendo.

Em “O Universo Holográfico”, Michael Talbot conta-nos que nos anos ‘70 seu pai contratou um hipnotizador profissional para entreter um grupo de amigos. Um dos escolhidos para ser hipnotizado foi um homem chamado Tom e era a primeira vez que ele encontrava-se com um hipnotizador. O que os hipnotizadores de palco fazem é programar as pessoas para acreditarem que elas estão vendo algo ou fazendo algo que, na verdade, não passa de pura invenção. O hipnotizador fez Tom acreditar que existia uma girafa na sala e mais tarde fez com que comesse uma batata crua acreditando que era uma maçã. Essas são confirmações de que o cérebro vê e experimenta o que ele é programado para acreditar o que ver e experimentar. Mas a parte mais interessante da história veio quando Tom foi trazido de volta para o estado de consciência desperta. Logo antes do hipnotizador terminar o estado de transe formal, ele disse a Tom que quando ele acordasse ele não seria capaz de ver sua filha, Laura. O hipnotizador pediu a Laura para ficar em pé de frente e junto do pai de tal forma que quando ele abrisse os olhos ele estaria olhando no estômago dela. Quando perguntaram a Tom se ele conseguia ver sua filha, ele respondeu que não. Laura se mexeu bastante, mas não deu nenhum resultado. O hipnotizador se colocou atrás de Laura e segurou algo contra as costas de Laura. Para ver esse objeto, Tom teria que ver através de sua filha. O hipnotizador pediu a Tom para dizer o que ele estava segurando em sua mão e, inclinando-se para frente para junto do estômago da filha, ele disse: “um relógio”. Foi-lhe pedido então para ler a inscrição no relógio e ele leu. O hipnotizador confirmou que realmente estava segurando um relógio com a inscrição descrita por Tom. A mente de Tom foi programada para acreditar que ele não poderia ver sua filha e portanto ele não a viu. Além disso, ele pôde ver o que estava atrás dela. Como isso é possível? Nós construímos nossa realidade “aqui dentro” e não “lá fora”.

3. Uma afirmação perfeitamente correta é: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". Na prática, uma grande parte do que conhecemos é Mentira. Existem entidades (como os manipuladores reptilianos, draconianos, “greys” e seus fantoches, além da própria Matriz que nós mesmos criamos) que nos repassam informações erradas (mentiras!) visando nos escravizar (retirar nossa liberdade) e nos retirar Poder. Uma das mentiras mais enraizadas em nós é o nosso conceito (ilusório) de separação espacial e de tempo.

Comecemos pelo nosso conceito de tempo: com o conceito de tempo estabelecido na superfície de nosso planeta Terra, todos nós podemos praticar um ato posterior ANTES de um ato anterior, basta cruzar de oeste para leste o “meridiano do tempo”, que cruza o Oceano Pacífico exatamente na localização oposta ao meridiano de Greenwich. Desta forma cria-se uma diferença de tempo entre os atos de quase 12 horas! Que absurdo! Nosso conceito de Tempo é uma tremenda ilusão. Passado, presente e futuro: ilusão! Então, como funcionam todas as coisas, sem o conceito de Tempo? Na realidade só existe o infinito e eterno Presente, o AGORA, com todos nossos conceitos de eventos passados e futuros ocorrendo no eterno Agora, em realidades paralelas simultâneas, criadas por nossas mentes. É exatamente por causa disso que videntes conseguem “ver” e “sentir” acontecimentos “passados” e “futuros”: eles estão presentes no Agora! Reencarnação, portanto, não é um processo de vir e sair deste mundo com o passar do tempo: é mover-se para dentro e para fora de diferentes realidades, todas acontecendo simultaneamente.

Ainda não está convencido sobre a ilusão do tempo? Então considere um dos grandes mistérios que é a predição do “futuro”, que muitos estudos já provaram ser possível. Um exemplo nesse sentido é o “teste da cadeira” proposto pelo vidente holandês Gerard Croiset: investigadores iriam identificar eventos em salas espalhadas pelo mundo que não tivessem assentos numerados pré-alocados. As pessoas sentariam onde quisessem quando elas chegassem ao local do evento. O investigador daria a Croiset um assento particular para ser focalizado semanas antes do evento e ele teria que descrever a pessoa que iria sentar lá durante o evento futuro. Durante 25 anos Croiset descreveu os ocupantes dos assentos com enorme precisão. Dra. Jule Eisenbud, professora clínica na Universidade do Colorado, conduziu um desses testes em 1969. Mais de duas semanas antes de um evento em Denver, Colorado, Eisenbud contactou Croiset na Holanda e deu a ele um assento para “ler”. Croiset disse que o homem que iria sentar naquela cadeira tinha cerca de 1.75m de altura e trabalhava na indústria e com ciência. Em seu trabalho, disse Croiset, ele usava um avental de laboratório que estava manchado com um produto químico esverdeado. Ele disse que o homem tinha os cabelos pretos, penteados para trás, uma cicatriz no seu dedão e um dente de ouro na sua mandíbula inferior. 17 dias depois, este mesmo homem sentou no assento e Croiset estava correto em todos os detalhes, inclusive sobre sua altura. Como isso é possível? O homem “depois” na cadeira e o homem “antes”, antes mesmo que ele inclusive soubesse que ele iria àquele evento, não eram eventos que estavam acontecendo separados por várias semanas: eram eventos concomitantes na eternidade. Eles estavam acontecendo simultaneamente. Eram duas realidades mentais distintas, mas acontecendo no Infinito AGORA!!

4. Uma ilusão só pode controlar você quando você pensa que ela é real. Quando nós observamos nossas experiências diárias nós estamos olhando em um espelho de nós mesmos. Portanto, para mudar seu mundo mude a você próprio. Não culpe os outros, pois isso é aceitar que os outros têm poder sobre sua vida e sobre a realidade que você cria.

Não existe nada que não possa ser explicado, uma vez que entendamos que o Amor Infinito (Unicidade) é a única verdade e todo o resto é ilusão e que nós estamos criando a ilusão ou tendo a ilusão programada em nós por acreditar que ela seja real. Lyall Watson, biólogo e autor de “Supernature”, diz ter presenciado uma mulher Indonésia chamada Tia, uma xamã, conversando com uma menininha em um pequeno bosque de árvores. Ele olhava a cena de uma curta distância e ela não sabia que ele estava lá observando. Ela pareceu explicar algo à garota e um certo ritual de dança e de gestos começou. Para o espanto de Watson, o pequeno bosque de árvores desapareceu e, após alguns segundos, voltou novamente. "Num momento Tia dançava no bosque sombreado; no seguinte ela ficava em pé sob um sol escaldante", ele disse. “Ela conseguiu 'ligar' e 'desligar' o bosque várias vezes”, com Watson olhando sem acreditar. Isto é impossível? Não, não é. O bosque é uma ilusão holográfica e aqueles que compreendem como o processo funciona podem se desconectar dessa realidade, o sonho de consenso que concorda que o bosque existe. Com Lyall Watson observando esta cena intensamente, foi fácil para ele tornar-se parte do campo de realidade de Tia e também ver o bosque aparecer e desaparecer. Outras pessoas poderiam ter observado isso de uma ilusão de realidade de consenso e o bosque não teria desaparecido para elas. Isto explica porque algumas pessoas podem caminhar através de paredes - elas acreditam que podem e essa torna sua experiência. Elas desconectam suas mentes e corpos das leis da realidade de consenso que insiste que isso é impossível. Quando digo "acreditar", isto é um nível de crença muito além de qualquer pessoa que apenas diz “eu acredito”. Não é crença, é um conhecimento, um ser. Existe um velho ditado que diz que nós podemos “mover montanhas”. Isto não tem um significado literal? Por que não? Se um bosque pode desaparecer, porque não uma montanha? A montanha é uma ilusão holográfica e nossa mente controla a ilusão. Por que nós não movemos montanhas? Nós podemos, mas nós não fazemos, porque nós não sabemos que nós podemos. A realidade de consenso, programada, diz que a própria idéia é ridícula e se acatamos essa realidade, assim é. Porém se criarmos uma outra realidade que diz o oposto, moveremos montanhas!

5. As “leis” do mundo dos 5 sentidos podem apenas ser aquilo que nós pensamos que elas são, e enquanto aceitarmos elas como real nós estaremos sujeitos às suas limitações. Da mesma forma, se nós pudermos livrar nossas mentes dessas realidades, nós não estaremos mais sujeitos às suas “leis” e limitações. Isto é o que chamamos “milagres”. Quase todos já leram sobre feitos inexplicáveis como caminhar no fogo sem se queimar, ter espadas atravessadas através do corpo sem se machucar ou deixar cicatriz, levitação e muitas outras coisas. Nenhum desses fenômenos é possível para a ciência materialista convencional, mas isso é simplesmente porque a ciência convencional é o conhecimento equivalente a um filme do Mickey Mouse. David Icke conheceu uma mulher que separou um quarto de sua casa para ser usado por meditadores sérios, meditadores que queriam meditar por longos períodos sem serem perturbados. Um cara entrou e não apareceu por muitos dias e ela ficou curiosa para saber se ele estava bem. Ela pegou um copo de chá para ele e abriu a porta devagarinho. No momento seguinte o copo se espatifou no chão porque quando ela olhou para ele, a metade de baixo de seu corpo estava invisível. Impossível? É possível sim e perfeitamente explicável.

Em 1905, o paranormal Indridi Indridason fazia parte de um projeto de cientistas eminentes da Islândia no terreno do “paranormal”. Quando ele entrava em transe profundo os cientistas viam diferentes partes de seu corpo desaparecer e reaparecer. Tudo é possível, literalmente tudo, porque nós somos infinitas possibilidades. David Icke também conta que uma mulher do Texas lhe contou que um dia, pela manhã, ela acordou próximo do marido e encontro-o flutuando a cerca de 1,80m acima da cama, ainda dormindo...

O Dr. William Tufts Brigham, o curador do Bishop Museum de Honolulu, era um investigador perspicaz do “paranormal” e seus estudos envolveram os ”milagres” feitos por xamãs havaianos, ou kahunas. Ele testemunhou uma delas curar um homem que tinha quebrado a perna tão forte que pedaços do osso estavam atravessando a pele. A mulher kahuna “orou” (pensamento concentrado) e meditou ao lado do homem e esticou sua perna, empurrando os ossos quebrados. Após alguns minutos ela disse que a cura estava completa e o homem se levantou e saiu andando sem nenhum sinal de seu severo machucado de minutos atrás. Isto é possível porque, na realidade, não existe osso - isso também é uma ilusão...

6. Um pouquinho sobre o “carma”: a crença na realidade sólida materialista é fundamental na ciência oficial, assim como a necessidade de que tudo seja provado através de experimentos que possam ser repetidos. Cientistas que sugerem explicações alternativas são jogados no ostracismo ou sabotados, para se defender a “sabedoria” existente. Fundamental para perdermos de vista nossa unidade infinita é a política oficial da ciência não-alternativa que apresenta o mundo como partes desconectadas e isto está refletido na própria estrutura da ciência, com suas especialidades compartimentalizadas, que raramente conversam entre si. Mas, quando as crenças dos cientistas estão afetando os resultados dos experimentos, como a física quântica está cansada de mostrar, de que valia é este dogma? Uma partícula subatômica chamada ”anomalon” foi verificada ter propriedades diferentes em diferentes laboratórios, o que é equivalente a ter um carro que muda de cor e outras características dependendo de quem o está dirigindo. As “leis” da Ciência apenas se aplicam porque os cientistas acreditam que sim e, graças ao estado divinizado da Ciência: o que ela decide que é “real” torna-se a realidade de consenso. Mas tudo é uma ilusão.

Tome, por exemplo, a lei básica da Ciência conhecida como “Lei de Causa e Efeito”, o fundamento da chamada “Lei do Carma”. Para cada ação tem que existir uma reação. Isto é verdade - mas apenas se você acredita que é. Se você acredita que não é verdade então ela não é! As pessoas possuem carma apenas porque elas acreditam que elas o possuem em suas mentes individuais e coletiva. William Tiller, físico da Stanford University, escreve: "quando chegamos nas fronteiras de nossa compreensão, podemos de fato deslocar as leis de tal forma que nós estamos criando a física enquanto caminhamos". Não existem “leis”, apenas possibilidades infinitas. O que é realidade? O que você pensa que é? Então isso é o que é.

Místicos têm comunicado idas a “Salas de Saber” em seus mundos não-físicos e relatado que a Terra é uma “universidade” espiritual onde as pessoas vêm para aprender algumas duras lições e trabalhar seus carmas. Isto é uma total ilusão! "Você acha que o Infinito tem que ir para escola aprender algo quando ele sabe tudo que existe para saber?". Sobre o carma, a idéia que você experimenta aquilo que você fez os outros experimentar, pode-se perguntar: "Por que teria o Infinito de experimentar aquilo que ele mesmo fez experimentar?". A idéia do carma é uma manipulação da Matriz para embasar a crença na passagem do “tempo” - é o meu carma de uma vida passada ou eu estou gerando carma para meu futuro - e para manter as pessoas em um estado de culpa e de auto-condenação. "Amor Infinito não julga a si ou pune a si mesmo - estas são ilusões da desconexão".

Estas áreas do conhecimento são muito mais subversivas para o sistema do que simplesmente expor a rede de sociedades secretas ou a agenda global porque elas oferecem meios que nós podemos pensar de excluir a agenda e seus valores fascistas de nossa existência e pensar e trazer uma nova realidade em existência. Esta é a transição da prisão para o paraíso. Como toda realidade, a transição tem que acontecer primeiro na mente - ou, mais acertadamente, no coração - e apenas então pode ser experienciada no mundo ”físico” como holograma manifesto. Rejeitar a realidade de consenso e criar a nossa própria é a transformação. É como o conto de Andersen “A Roupa Nova Do Rei”. A realidade de consenso era que ele estava vestindo roupas novas lindas, porque a multidão não queria admitir que ele estava nu. Foi preciso que uma criança gritasse "o rei está nu" para quebrar o encanto e propagar o óbvio.

7. Acredito que todos já tenham ouvido falar do Conde Drácula, não? É uma ficção, porém baseada em fatos reais, que estão ocorrendo agora na nossa aristrocracia/realeza (Drácula > Draco > Draconianos = linha reptiliana “real”).

Primeiramente, uma introdução: há uma técnica de controle mental chamada de Distúrbio de Múltiplas Personalidades (MPD, em inglês). Isto ocorre quando a mente é fraturada, através de trauma e programação, em uma série de aparentes “personalidades” ou “personagens”, cada um com diferentes atitudes, crenças e, até, diferentes “idades” ou “sexos”. David Icke testemunhou um caso (na sala de um terapeuta) de uma mulher de 30 anos que manifestou sete distintas “personalidades” em meia hora de sessão, incluindo uma de bebê. Cada personalidade tinha seu próprio nome, antecedentes e características, e cada uma foi trazida à tona, em seqüência, pelo terapeuta pelo uso de palavras corretas de acionamento e por códigos. Quando uma personalidade era comutada para outra, a face da mulher mudava, inclusive a cor dos olhos e características da pele (cicatrizes podem desaparecer quando uma personagem substitui outra como a mente consciente). A pessoa pode estar doente, em um modo, e perfeitamente saudável no outro. Mulheres com MPD podem ter diferentes ritmos menstruais com cada personalidade, e parecerem mais velhas ou mais jovens. Agora, como é o outro termo para essa transformação instantânea das feições da face e do corpo? Mudança de forma (“shape-shifting”, em inglês). Esta é uma das características do Drácula: mudança de forma, assim como os humanos reptilianos. Drácula é um vampiro, assim como os humanos draco-reptilianos, que bebem sangue humano comum, alimentando-se da energia humana. A linha dos manipuladores está seriamente envolvida em sacrifícios humanos e em rituais de beber sangue em toda a nossa história. Os registros sumérios revelam que os Anunnakis, deuses da Antiga Suméria que igualmente apreciavam o derramamento de sangue humano, eram uma raça reptiliana.

8. Quando os místicos meditam, antes de executarem um “milagre”, eles estão se desconectando da realidade de consenso, a mente coletiva, que diz que o “milagre” é impossível.

O que não vemos, nós inventamos: nossos olhos possuem um ponto cego, onde o nervo óptico se conecta ao olho, no meio da retina. Qualquer que seja o objeto que olharmos, nós não podemos ver nada que incide naquela parte do olho, mas o cérebro constrói a cena completa usando a informação disponível e, portanto, preenche o “buraco” usando para tal as imagens vindas do outro olho ou recolhidas na memória. Realidade é apenas aquilo que nós fomos programados a acreditar que é. Vemos apenas o que estamos condicionados a ver e editamos (eliminamos) tudo o que contradiz esse condicionamento.

Implantar crenças é tudo o que os manipuladores desejam, pois é através da crença que nós manifestamos nossa realidade. Geralmente, a crença cria a Polarização; polarização = divisão e conflito, divisão e conflito = dividir e dominar. Eles desejam crenças rígidas e em conflito, por esta razão; eles não se importam muito com o que você acredita piamente, contanto que você acredite piamente em algo, porque assim eles podem jogar você contra os outros que acreditam piamente no (aparente) oposto.

Albert Einstein disse: ”nós precisamos lembrar que nós não observamos a natureza como ela existe realmente, mas a natureza exposta aos nossos métodos de percepção. As teorias determinam o que nós podemos ou não podemos observar”. O que nós pensamos que vemos como edifício, pessoas, florestas e lagos são, na realidade, ilusões holográficas tridimensionais conjuradas nessa realidade por nossas próprias mentes. As sessões de hipnose exemplificam bem esta situação.

O que é “livre arbítrio”? A mente consciente não é aquela que, no final, está no controle dos eventos, exceto na forma que ela decodifica os padrões holográficos 3D de acordo com o seu senso de realidade. O Inconsciente é a fonte principal de resposta humana e de comportamento, e não a consciência que pensa que está tomando as decisões. Experimentos revelaram que os sinais no cérebro, necessários para mover um braço, abrir a boca ou executar qualquer ação física, começa um segundo e meio antes da mente consciente tomar a “decisão” correspondente.

A Matriz foi criada pelo Inconsciente Coletivo, e a mente consciente foi aprisionada pelas ilusões assim criadas. A Matriz tomou vida própria quando ela acessou uma fonte de energia própria: o medo gerado pelas mentes consciente e Inconsciente aprisionadas em uma ilusão que acreditam ser “real”. Este medo auto-percebido, a Matriz, então aprisiona também o Inconsciente Coletivo na ilusão. É o Inconsciente que os manipuladores visam controlar. Estamos condicionados a ver o que nos é dito para ver, pelas normas da sociedade. A hipnose nos vem de inúmeras formas: na infância estamos sujeitos à programação de nossos pais, que instilam suas próprias realidades sobre nós. Isso se compõe, em seguida, com a educação que recebemos na escola. Educação não está envolvida com o desenvolvimento da auto-percepção, ela meramente prepara os jovens para os trabalhos que servem ao sistema. A educação verdadeira seria desaprender a doutrinação incutida pela “educação” oficial. O hipnotizador residente encontra-se no canto da sala: “mamãe, onde eu aprendo o significado da vida?”. “Oh, cale a boca e veja TV”. “OK, mamãe...”.

9. Fatos incomuns podem acontecer quando as pessoas manifestam ilusões diferentes e sonhos diferentes. Quantas vezes temos sonhos nos quais participamos de eventos que iriam nos matar ou machucar, mas isso não acontece? Da mesma forma, ser for sua realidade que o fogo não pode queimar seu pé, então ele não pode. Por que? Porque seus pés não existem mais do que o fogo! Como pode uma ilusão queimar uma ilusão, a não ser que acreditemos que ela possa e manifestemos essa realidade: a ilusão da queimadura e a da dor? Quando sentimos dor, é no cérebro que a sentimos e não no dedão que chutou a perna da mesa. O cérebro manifesta a dor pela mensagem que ele recebe e o cérebro condicionado sente dor apenas porque ele pensa que deve sentir. Isto é o que o programa de computador diz e isso é o que ele entrega como resultado. Quando você muda o programa, você obtém uma realidade diferente: sem queimadura e sem dor.

“Milagres” são apenas saídas da realidade de consenso para onde suas ”leis” ilusórias não mais se aplicam. Como pode o seu corpo queimar quando você sabe que ele é apenas uma ilusão holográfica de sua mente? Como pode uma ilusão holográfica ser prejudicada por uma espada ou uma bala, que também é apenas uma ilusão holográfica? Resposta: apenas quando você acredita que isso é possível! O homem que “perdeu” metade do seu corpo quando meditava foi para um tal estado de consciência (sua realidade) que seu corpo holográfico começou a segui-lo. Fazendo isso, ele começou a desaparecer, retirando-se desta realidade.

Quanto à levitação e outros fenômenos ditos “paranormais” (paranormais para a realidade de consenso), o princípio é o mesmo. "Quando você levita, não é você que vai 'para cima', é o seu 'mundo' que vai 'para baixo'." Mas não é a levitação a arte de sobrepujar a gravidade? Apenas se você pensa que é, porque a gravidade é outra ilusão. Se nós não acreditarmos nela, nós não iremos estar sujeitos às suas leis. Não existem leis a não ser que nós acreditemos que elas existam. Amor infinito é a única verdade, tudo o mais é ilusão. Pessoas têm levantado carros para salvar seus filhos: suas mentes em estado emocional altamente concentrado mudam as realidades e não ficam mais sujeitas às “leis” desta realidade que conhecemos. Todos conhecem fatos semelhantes a este.

Muitos tentam fazer esses aparentes “milagres” com a chamada “iluminação” ou “avanço espiritual”, o que pode vir ser uma armadilha. Você não é um “deus vivo na Terra” por conseguir fazer esses truques que vêm do conhecimento de como nós criamos a realidade: os manipuladores estão usando essas técnicas o tempo todo. Essas habilidades podem ser usadas (e o são) por aqueles que desejam expor a ilusão e ajudar as pessoas a despertarem dela. Mas não precisa ser assim: isso é apenas um conhecimento e você pode usá-lo da forma que desejar...

10. No laboratório podemos gerar um holograma a partir de um feixe de luz emitido por um laser. Divide-se esse feixe em dois feixes: um vai diretamente à chapa fotográfica e, o outro vai para essa mesma chapa fotográfica após ser refletido pelo objeto a ser fotografado. Para reproduzir a foto do objeto, em 3 dimensões, usa-se o mesmo laser para iluminar o holograma gerado na etapa anterior. Uma das características espantosas do holograma é que cada parte contém o todo: se você cortar o filme holográfico em quatro partes e incidir o laser em cada um desses pedaços, eles não irão revelar quatro partes da cena fotografada, mas cada pedaço irá mostrar um versão menor de toda a cena. Você pode cortar a chapa em quantos pedaços quiser e eles sempre irão projetar a mesma imagem inteira (completa), quando o laser os iluminam. É exatamente porque o corpo humano é um holograma que cada célula contém toda a informação necessária para “crescer” um corpo inteiro. Portanto, pode-se clonar pessoas e animais a partir de uma única célula, usando-se sua informação genética contida no DNA (ácido desoxiribonuclêico).

A Medicina convencional tende a rejeitar alternativas como a Acupuntura, a Homeopatia, a Reflexologia, as Medicinas Tradicionais Xamânicas, etc. Mas se ela não estivesse tão “hipnotizada” pelo cartel farmacêutico dos manipuladores, ela iria perceber que o corpo é um holograma e a base de tais terapias alternativas não poderia ser mais simples. A Reflexologia, por exemplo, baseia-se no entendimento de que diferentes partes do corpo (pés, mãos e orelhas) são espelhos de todo os órgãos e quando se trabalha sobre estas imagens refletidas, atua-se sobre o órgão da mesma forma. A mesma coisa acontece com a Iridologia: todos os órgãos do corpo estampados na íris dos olhos. Isto é perfeitamente lógico, já que o corpo é um holograma e cada parte do holograma contém a imagem do todo: cada célula contém o todo. A Acupuntura baseia-se nos sub-sistemas holográficos do corpo, assim como a Kiromancia, porque a mão contém informação de todo o corpo. O corpo holográfico é uma expressão do holograma que é o universo e o cosmos, assim como cada parte do corpo ( o Micro-Cosmos repete o Macro-Cosmos).

O cérebro não é a alma, o cérebro é um computador usado pela mente e portanto os cientistas nunca conseguiram localizar onde, no cérebro, encontra-se a alma. Eles nunca irão encontrar, porque a alma não está lá. Nós não pensamos com o cérebro, mas através do cérebro, na nossa realidade dos 5 sentidos. A ciência oficial também não localizou a área do cérebro que contém a memória, porque a memória, o “disco rígido do computador” está espalhada por todo o cérebro, já que o cérebro é um holograma e cada parte contém o todo. Pessoas já tiveram boa parte do cérebro removidas, por causa de tumores e surpreendentemente não perderam certas memórias específicas. O holograma tem uma enorme capacidade de armazenar informação: pode-se armazenar muitas cenas em um mesmo filme holográfico, por exemplo, e mudando-se o ângulo de incidência da luz do laser, escolher qual a cena que se quer ver. Nossa memória funciona de forma semelhante: possuímos memória fotográfica holográfica. Pessoas podem “ler” objetos, como relógios e jóias, e tirar deles informações detalhadas de suas histórias e dos donos, porque os objetos são hologramas que registram essas informações. Os hologramas de nosso corpo armazenam a memória de todos nossos sentidos. Quando, por exemplo, cheiramos algo isso pode acionar uma memória tão poderosa como quando vemos ou escutamos algo que nos lembra uma certa experiência. A memória holográfica estende-se além do cérebro para todo o corpo holográfico. O holograma do corpo contém a memória do holograma do cosmos e assim por diante. Tudo está conectado com tudo. Tudo É tudo. A Matriz não pode dividir o todo em partes porque a Unicidade é sempre a Unicidade, mas a Matriz pode dar a ilusão de divisão e de polaridade, e isso é o que ela faz, manipulando nosso sentido de realidade. Divisão e polaridade são ilusões, porque tudo é Um.

11. Vejamos algumas informações sobre nossos sentidos holográficos. Todos os nossos 5 sentidos são holográficos e estão localizados por todo o corpo-holograma. Sim, até a nossa visão. É claro que não precisamos de olhos para ver, quando analisamos os inúmeros relatos daqueles que passaram pelos fenômenos de experiência “fora-do-corpo” e de “quase-morte”. Eles se desprendem de seus corpos e de seus olhos físicos, mas eles continuam a ver. Isto é possível porque a mente não vê, apenas decodifica padrões de freqüência em ilusões holográficas que ela pensa que vê (gnosia visual). É uma realidade virtual e você não precisa de olhos para ver aquilo que sua mente está pensando, porque isso tudo está acontecendo “aqui dentro” e não “lá fora”. Se algo pode decodificar freqüências em hologramas, este algo pode “ver”. Como todas as consciências podem fazer isto, tudo pode ver e cada parte do corpo holográfico possui “olhos”. Portanto, podemos ver através de qualquer parte do corpo, já que o corpo é um holograma. Experimentos mostram que ratos continuam a ver perfeitamente com 90 % do córtex visual do cérebro removido e gatos continuam a ver após 98 % de seus nervos ópticos deixarem de funcionar. Muitos experimentos mostraram que certas pessoas podem ver e ler através das mãos, com seus olhos vendados. As mãos e todas as outras partes do corpo podem enviar mensagens ao córtex visual no cérebro, de onde nós “vemos”. De fato, não precisamos, inclusive, de cérebro para ver, isto é mais um nível da ilusão. Por acaso o Infinito precisa de olhos e de um cérebro para ver??

Paul Bach-y-Rita, um neurocientista e médico na Universidade de Wisconsin em Madison, Estados Unidos, diz: “você não vê com os olhos. Você vê com o cérebro (indo mais além: você vê com a mente). Quando uma imagem atinge a retina do olho, ela torna-se pulsos nervosos sem diferença daqueles que vêm do dedão do pé”. Informação entra nos olhos como um padrão de freqüências e o cérebro o transforma em uma imagem 3D. Como cada parte do holograma contém o todo, cada parte do corpo - a mão, o pé, o joelho - tem a capacidade de passar padrões de freqüências para o cérebro, que os transformam em hologramas que nós podemos “ver”. Isto significa que as pessoas realmente possuem “olhos nas costas”, como se diz. Já ouvi falar de pessoas que conseguem ver em 360 graus quando elas entram em estados alterados de consciência, que fazem com que elas se sintonizem a esses sentidos, retirando o foco da realidade de consenso dos 5 sentidos. Tudo perfeitamente explicável de uma perspectiva holográfica. A revista Life reportou que uma russa chamada Rosa Kuleshova podia ler com a ponta dos seus dedos e outros podiam fazer o mesmo com outras partes de seus corpos, como nariz e orelha. David Eisenberg, da Harvard Medical School, comenta que duas irmãzinhas chinezas podiam ler com suas axilas!

Paul Bach-y-Rita e outros descobriram que nós podemos ver através da língua. Eles desenvolveram um dispositivo para estimular a habilidade da língua para perceber imagens e isto tem permitido a pessoas cegas recuperarem a visão. Um relatório diz: “a língua, um órgão do paladar e do tato, pode parecer um substituto improvável dos olhos. Afinal, ela está normalmente escondida dentro da boca, insensível à luz, e não conectada aos nervos ópticos. Porém, um volume crescente de pesquisas indica que a língua pode ser o segundo melhor lugar do corpo para receber informação visual do mundo e transmiti-la para o cérebro”. Pesquisas anteriores têm usado a pele como uma rota para as imagens que chegam ao sistema nervoso. Pessoas conseguem decodificar pulsos nervosos como informação visual que vêm de outras fontes, que não os olhos, mostrando quão adaptável e plástico é o cérebro. A maioria das pessoas não acessa estas habilidades inatas porque elas não sabem que elas as possuem e elas não acreditam que elas as possuem. Nós somos o que nós pensamos que somos e nós conseguimos fazer aquilo que nós acreditamos que nós podemos fazer. Cada parte do holograma possui os sentidos do todo e é consciente. No livro “O Universo Holográfico”, Michael Talbot conta que ele estava tendo um problema com o baço e ele estava usando visualização para tratar o problema, usando sua mente para rebalancear o holograma constituído pelo baço. Uma noite ele ficou frustrado com o processo e, na privacidade de seus próprios pensamentos, deu a seu baço uma reprimenda por não responder com suficiente rapidez. Alguns dias depois ele foi consultar uma vidente sobre sua saúde e ela identificou o problema no baço e, então, parou, parecendo confusa, antes de dizer: “seu baço está muito perturbado com algo. Por acaso você tem gritado com o seu baço?”. Ela disse que o baço ficou doente porque ele pensou que isso era o que Talbot queria. Ele tinha dado mensagens erradas, ela disse, e agora o baço estava confuso. “Nunca, nunca fique com raiva do seu corpo ou com seus órgãos internos”, ela disse, “apenas envie mensagens positivas para eles”.

12. A Matriz dos manipuladores procura construir uma realidade de consenso na qual a mente humana coletiva, o inconsciente coletivo de Jung, aceita a “verdade” prevalente que ela está programada para acreditar. Quanto mais isso acontece, mais poderosos são os padrões de pensamento que mantêm a realidade manipulada coesa e mais densos os hologramas irão parecer. Nós estamos nos hipnotizando mutuamente através da aceitação e imposição das normas, que leva a compartilharmos das mesmas ilusões básicas. O objetivo é solidificar a ilusão de consenso ainda mais, removendo os desafiantes e as alternativas a ela.

A realidade da Matriz está construída com pensamentos ilusórios altamente desbalanceados (medos) que produzem padrões vibratórios de baixa freqüência. Aqueles presos à ilusão da Matriz ressoam nesses padrões e quanto mais preso você está, mais devagar será sua vibração. Cria-se um círculo vicioso com ambos, a prisão e os prisioneiros, contribuindo para a sobrevivência da Matriz.

Até que esses padrões de freqüência sejam desafiados por aqueles que vibram na Unicidade e na harmonia, a Matriz irá prevalecer, já que medo e desarmonia são a Matriz. A analogia mecânica desse fenômeno pode ser observada, por exemplo, quando colocamos dois violinos próximos um do outro: ao acionarmos uma corda em um dos violinos, a mesma corda do outro violino irá começar a vibrar, no que é chamada de ressonância simpatética.

Quando temos um pensamento, nós estamos enviando ondas de som em freqüências que os 5 sentidos não podem ouvir (infrasom) e este som ressoa um padrão espacial de freqüência. Mude o som - o pensamento, a realidade - e o mundo muda. Parece que esses campos de pensamento formam vórtices, como redemoinhos em uma pia, que podem tornar-se fixos e rígidos, correspondendo a opiniões fixas, pontos de vista imutáveis e senso rígido da realidade, que resistem a mudanças.

O que acontece quando uma pessoa desafia o sistema e oferece uma outra realidade? Ela é ridicularizada, condenada, despedida, marginalizada, atacada financeiramente, aprisionada ou, mesmo, morta. O que está realmente acontecendo em um nível vibracional? É a expressão dos 5 sentidos do padrão de energia da Matriz que está forçando a corda vibrante desajustada a entrar na linha. Podemos ver as conseqüências em tais rebeldes sendo atacados de várias formas, pois para a Matriz eles representam um tom de freqüência diferente que precisa ser jogado de volta para a linha vibracional prevalente da Matriz. É comum vermos políticos que começam desafiando o sistema e, depois, tornam-se advogados dele.

Não podemos acabar com a prisão da Matriz reagindo “lá fora” com armas, bombas, raiva e ódio, porque isso irá tornar a freqüência da Matriz ainda mais forte, contribuindo para o seu padrão de desarmonia. A solução encontra-se “aqui dentro”, mudando os nossos padrões próprios de vibração e nos conectando com a Unicidade, a harmonia e o amor. Se mudarmos a nós mesmos, nós mudamos o nosso mundo, nossa realidade. A Matriz é uma construção vibracional e para remover seu controle temos que romper o poder vibracional que ela tem sobre nós. Na realidade, a maior parte desse 'poder' é simplesmente nossa ignorância de que tal controle existe.

Nós estamos criando o nosso próprio universo, um único para nós. Quanto mais você redefine sua realidade, com relação ao consenso, mais você irá se destacar da multidão e ser um prego acima do resto. A razão dos manipuladores procurarem martelarem essas pessoas de volta para o conjunto dos outros pregos bem enfiados em uma base de madeira é que elas ameaçam sabotar a própria realidade de consenso da qual a Matriz depende. Essas pessoas mostram que existe mais de uma realidade possível. Os visionários são pessoas perigosas para os manipuladores e eles desejam se ver livres delas. Uma pessoa independente é um demônio para um manipulador da realidade de consenso!

Quando nos for dito para fazer ou acreditar em algo, pergunte: “quem decidiu isso?”, “por que devo fazer ou acreditar nisso?”. Eu sou o Um Infinito, não TENHO que fazer ou acreditar em nada que eu não queira. Melhor, nem faça essas perguntas...

13. Que momento excitante para estar aqui nesta ilusão dos 5 sentidos! Nós estamos voltando para casa, apesar de nunca termos partido! Apenas nos enganamos que tínhamos partido! A gargalhada é muito importante nisto tudo. Não existem lágrimas no “céu”; nem sofrimento no Um. O que podemos fazer, a não ser gargalhar? Aqui estamos correndo em torno de um laço no tempo, como um rato em sua roda giratória, acreditando em um tempo que não existe. Quanto mais rápido nos movemos para frente, mais rápido nós vamos para trás, quando, na verdade, nunca vamos a lugar nenhum. Que gozação! Nossos corpos apenas “morrem” porque nós pensamos que eles morrem. Nós apenas sentimos dor e ficamos doentes porque nós pensamos que isso ocorre. Nós ficamos velhos porque nós pensamos que nós ficamos. Nós batemos a cabeça contra uma parede sólida que não pode ser sólida; nós chutamos nosso dedão na perna da mesa, apesar da mesa ser uma ilusão, assim como o dedão. Nós temos medo do futuro, apesar de não existir futuro. Nós lamentamos o passado, quando não existe passado. Nós temos medo do desconhecido apesar de termos o conhecimento de Tudo que existe. Um sábio chinês disse: "finalmente, no fim quando tudo está terminado e todas as questões foram respondidas, não existe mais nada a fazer a não ser sentar e dar uma ótima gargalhada".


Você quer dizer que a Lua não é real? Não é. E que tal o Sol? Também não é? Mas eu estou caminhando sobre a Terra, certo? Não, você está de pé sobre sua mente. OK, te vejo amanhã? Não existe amanhã. Está acontecendo agora, exatamente como ontem. Que hora são? Aquela que você pensa que é. Você está brincando, certo? Está me tirando um sarro? Não, é verdade, honestamente. Isso é realmente verdade? Sim, se você pensa que é! Somos uma Unicidade Infinita. Nós não podemos morrer e nós somos aquilo que escolhemos ser por toda a eternidade. O que acontece, nós fazemos acontecer e temos o poder infinito para mudar.



Por Rui Fragassi - Baseado em "Tales from the Time Loop" de David Icke - Revisão: Bernardo de Gregorio
*Fonte: http://www.umanovaera.com/david_icke/Matrix.htm


Fique na Luz Divina !!!

*** EXPLORANDO SUAS FERIDAS INTERNAS ***


Um Estudo sobre os processos que envolvem a Transformação da Consciência

Quando você para de se identificar com o ego, primeiro você entra num estado de confusão sobre quem você é. Esta confusão pode ser profunda e de natureza muito filosófica. Você começa a fazer perguntas sobre o significado da vida, sobre o bem e o mal, sobre o que você realmente sente e pensa, em oposição àquilo que os outros lhe ensinaram a sentir e pensar. De repente, estas perguntas são muito reais para você e têm uma relação direta com as escolhas que você faz no seu dia a dia. Você olha para si mesmo e pensa: “Este sou eu? É isto que eu quero?” É difícil fazer escolhas agora, uma vez que nada é evidente por si mesmo.

De fato, você agora está dando um passo para trás, um passo nas profundezas: um passo para dentro. Você torna-se consciente de partes mais profundas de si mesmo, partes que estão menos condicionadas por sua educação e por sua sociedade. Você recebe alguns vislumbres de quem você verdadeiramente é: sua singularidade, sua individualidade. Você se lembra que existe uma parte de você que não é dependente de nada que o rodeia: nem dos seus pais, nem do seu trabalho, nem dos seus relacionamentos e nem sequer do seu corpo. É nesse momento que você sente – vagamente – a sua divindade, a parte de você que é completamente ilimitada e eterna.

Na realidade, todos vocês são seres multidimensionais: vocês podem (e assim o fazem) manifestar-se em varias realidades diferentes ao mesmo tempo. Vocês não estão ligados a um padrão de tempo linear. Sua atual personalidade é apenas um aspecto da entidade multidimensional que vocês são. Quando vocês se derem conta de que sua expressão atual como um ser humano físico é simplesmente um aspecto de vocês, irão além dela e poderão entrar em contato com o Ser Superior que vocês são.

Mas antes de conseguirem isto, precisam curar as partes feridas dentro de vocês.

Viver de acordo com as ordens e exigências do ego criou feridas psicológicas dentro de vocês. Deixar ir a consciência baseada no ego cria, inicialmente, confusão, dúvidas e desorientação.

Depois deste primeiro passo, vocês entram em um novo estágio: o de observar, compreender e curar suas feridas internas. Falaremos sobre este estágio agora.

Com o ego no controle, as suas ações e pensamentos basearam-se no medo durante um bom tempo. De uma certa forma, você perseguia ferozmente os seus desejos de poder, reconhecimento e controle. Com isto, você desvirtuava a sua própria natureza. Seu comportamento baseava-se em modelos externos ao invés de se basear nas suas próprias e verdadeiras necessidades. Além disto, você não era capaz de amar realmente alguém, já que o amor se opõe completamente à necessidade de controlar ou dominar. Todo este estado de consciência constituiu um ataque à integridade da sua alma. A alma sofreu sob o reinado do ego.

Quando você se liberta da prisão e da influência do ego, esta dor interna torna-se mais visível para você. Ela se expõe a você – nua e crua – despojada de máscaras. Entretanto, você ainda não sabe como lidar com esta dor, já que ainda está num estado de confusão e desorientação. Geralmente, você passa por uma etapa de julgamento das suas feridas internas, porque elas parecem levá-lo a padrões negativos de comportamento: dependências, depressão, mudanças de humor incontroláveis, problemas de comunicação, dificuldades nas relações íntimas.

Este julgamento de si mesmo inflige mais dor à alma, que está começando a voltar-se para a Luz. Ela está se desapegando da necessidade de poder e de controle, ela está se tornando mais sensível... e então ela é surpreendida pelo auto-julgamento.

Muitas pessoas estão vagando nesta terra de ninguém entre o ego e o coração. Elas estão buscando uma realidade mais amorosa, mas ainda se encontram ao alcance do chicote do ego.

Na verdade, não é a sua ferida interna que o faz tornar-se presa do que você considera “aspectos negativos” de si mesmo. É o seu julgamento da ferida que causa a negatividade. Se você olhar para si mesmo com uma atitude de aceitação, você não vai ver uma personalidade dependente, depressiva ou fracassada. Você vai ver apenas a dor interna que precisa ser atendida e cuidada da forma mais gentil e bondosa possível.

O passo mais importante no estágio dois da transição do ego ao coração é que você está querendo entender a sua dor interna: aceite-a, compreenda as suas origens e permita que ela exista.

Se você consegue perceber o núcleo de medo que é inerente a todas as expressões de consciência centrada no ego, você penetrou a realidade da consciência baseada no coração. Por mais censurável que seja o comportamento de alguém, se você reconhecer a dor, a solidão e a necessidade de auto-proteção que existe por trás disso, você entra em contato com a alma que está apresentando o comportamento negativo. Assim que você percebe a alma amedrontada, você é capaz de perdoar.

Isto acontece primeiramente em relação a você mesmo.

Pense em algo que você realmente deteste em si mesmo – algo que realmente o aborreça e do qual você acha que já deveria ter se livrado há muito tempo. Pode ser insegurança, preguiça, impaciência, ou uma dependência: qualquer coisa que você sinta que não deveria mais estar aí. Agora procure entender o motivo real por trás deste aspecto ou tendência. O que o obriga a sentir ou fazer certas coisas várias e várias vezes? Você consegue perceber um elemento de medo dentro das suas motivações?

Repare que, logo que você compreende que existe medo, você amadurece internamente, sentindo algo como: “Oh, Deus, eu não sabia que estava tão atemorizado! Eu o ajudarei!” Então há tolerância em suas atitudes. Há amor e perdão.

Enquanto você percebe os comportamentos baseados no medo – tais como agressão, dependência, subserviência, vaidade, etc... – como “maus”, “pecaminosos” ou “tolos”, você está julgando. Mas julgar é uma atividade baseada no medo. Você já percebeu que, quando você se julga, torna-se duro internamente? Parece que alguma coisa aperta, como lábios pressionando-se ou olhos resfriando-se. Por que precisamos julgar as coisas? Qual é a necessidade de reduzir as coisas a certo ou errado? Qual é o medo por trás da nossa necessidade de julgar? É o medo de enfrentarmos a nossa própria sombra interior. É, essencialmente, o medo de viver.

Ao se desapegar da consciência baseada no ego, você vai querer desenvolver uma forma completamente nova de ver as coisas. Esta forma de ver pode ser melhor descrita como neutra, querendo dizer que simplesmente observa o que é, sem interesse em como as coisas “deveriam ser”. As causas e os efeitos do comportamento baseado no ego são observados, o núcleo de medo inerente a ele é reconhecido, e então o ego se torna realmente transparente para você. E tudo o que é transparente para você pode ser abandonado, se você quiser.

Todo o ser humano conhece o medo. Cada um de vocês conhece a sombra e a solidão de estar envolvido no medo. Quando o medo se mostra abertamente no rosto de uma criança, a maioria das pessoas reage instantaneamente estendendo as suas mãos. Mas quando o medo se mostra de forma indireta, através de máscaras de violência e brutalidade, parece imperdoável. Quanto mais destrutivo e cruel é o comportamento, mais difícil é perceber o medo e a desolação que existem por trás dele. Mesmo assim, vocês são capazes de percebê-lo.

A partir das profundezas da sua própria experiência de medo e desolação, você pode entrar em contato com o profundo medo nas almas dos assassinos, seqüestradores e criminosos. Você consegue entender as ações deles. E se fizer isso, baseado nas suas próprias experiências íntimas com a escuridão, você pode liberar isso tudo. Você pode deixar que tudo isso exista, sem a necessidade de julgar nada. Se você verdadeiramente entender o medo como um poder que existe e com o qual você está totalmente familiarizado através de suas experiências de vida, você pode deixar de julgar. O medo não é nem bom e nem mau. O medo É, e possui um determinado papel a desempenhar.

Em certos aspectos, muito difíceis de serem expressos em conceitos humanos, o medo é tanto uma bênção quanto uma tortura. De qualquer modo, a escolha de permitir a existência do medo em sua realidade não foi feita para vocês. Vocês foram o Deus – por assim dizer – que permitiu que o medo desempenhasse um papel indispensável na sua realidade. Vocês fizeram isto, não para se torturarem, mas PARA CRIAREM, para criarem uma realidade que tivesse mais substância, mais “plenitude” do que um mundo baseado unicamente em amor. Compreendo que isto pode parecer inacreditável, mas talvez vocês possam entender intuitivamente o que estou procurando dizer aqui.

O medo é uma parte viável da criação. Onde há medo, não há amor. Onde não há amor, o amor pode ser encontrado de formas novas e imprevisíveis. Uma ampla variedade de emoções pode ser explorada, e inclusive criada, pela ausência do amor. A ausência do amor pode ser sentida de várias formas. A presença do amor só pode ser sentida quando se tem o medo como plano de fundo. Se não fosse assim, o amor ficaria todo difuso e vocês não poderiam percebê-lo como tal.

Portanto, ao criarem o medo, ao se arremessarem para fora do oceano de amor que os rodeava, vocês se permitiram experimentar o amor pela primeira vez. Compreendem?

Vocês não criaram o amor, mas criaram a experiência do amor. Para fazer isto, vocês precisavam de um oposto, algo que não fosse amor, e utilizaram o medo como instrumento. Nós, do outro lado do véu, podemos ver claramente o papel espiritual que o medo desempenha na sua realidade. Sendo assim, nós lhes suplicamos, mais uma vez, que não julguem. Por favor não julguem o medo e a escuridão que ele traz, nem em vocês mesmos e nem em qualquer outro ser. Todos vocês foram criados do amor e para o amor devem retornar.

Quando você entra no segundo estágio do processo de transformação do ego ao coração, você se confronta com sua dor interna, com seus medos, e é convidado a olhá-los com compreensão e aceitação.

Depois de se conscientizar da sua dor interna e do seu medo, você pode passar primeiro por um período de auto-julgamento, no qual pode apresentar um comportamento destrutivo. Pode parecer que você está andando para trás em vez de para frente. Nesse ponto, você se encontra na zona perigosa, na terra de ninguém entre o ego e o coração. Você sabe que quer se livrar do velho, mas ainda não pode realmente abraçar o novo, e então é pego pela desconfiança de si mesmo e pela autocrítica. O ponto decisivo ocorre quando você deixa de julgar-se – pelo menos por um tempo.

Só quando você está preparado para olhar para si mesmo com uma atitude de interesse e abertura, é que você penetra a realidade da consciência baseada no coração. Antes disso, você está meramente comparando-se com um modelo artificial ou um ideal, para o qual, na maioria das vezes, você é deficiente. Você se bate por isso, e tenta outra vez se forçar a se encaixar naquele molde que você criou para si mesmo, na sua cabeça.

Digo-lhe que este padrão de perfeccionismo é uma arma assassina. É totalmente o oposto do amor. O amor verdadeiramente não compara e, mais importante, nunca quer forçá-lo a nada e nem modificá-lo de nenhuma forma. O amor não tem olhos para o que deveria ser. A própria natureza do “deveria” está ausente da consciência do coração. Na visão do coração, as qualidades morais sempre são formas de interpretar ou “dividir” a realidade. Elas são idéias na sua cabeça e, como você sabe, elas podem diferir muito de cabeça para cabeça. A própria necessidade de estabelecer modelos e definir o que é bom é precursora do conflito humano e da guerra. Não são tanto as idéias que causam a agressão e o conflito, mas a necessidade implícita de controlar e fixar.

Os ideais políticos, pessoais ou espirituais, os padrões de saúde, beleza e higiene, todos estabelecem modelos de como as coisas deveriam ser, de como você deveria comportar-se. Todos eles procuram fixar e definir o que é BOM.

Mas o AMOR não está interessado em definir o Bom. Não está interessado nas idéias, mas na realidade. O amor se volta para o que é real.

O coração está interessado em tudo o que existe, em cada expressão real de vocês, as destrutivas e as construtivas. Ele simplesmente observa; ele simplesmente está aí, envolvendo-o com a sua presença, se você o permitir.

Se você se abre para a realidade do amor, a realidade do coração, você se desapega do julgamento. Você aceita quem você é neste momento. Você percebe que você é o que é em virtude de uma multiplicidade de razões, as quais você agora vai investigar e explorar.

Quando este momento chega, é uma grande bênção para a alma. Então você é capaz de curar a si mesmo. De vez em quando você recairá na autocrítica, mas agora você tem uma memória consciente de como se sente o amor. E enquanto a tiver, você voltará a encontrá-la de novo, porque experimentou o doce perfume do Lar outra vez.

No segundo estágio da transição do ego ao coração, você entra em contato mais íntimo consigo mesmo. Você dá uma olhada mais de perto na sua bagagem do passado. Você revive suas memórias (dolorosas) – memórias desta vida, talvez memórias de vidas passadas. A bagagem psicológica que você carrega de todas as suas vidas, até o presente, constitui a sua identidade atual. Você pode olhar para esta bagagem como uma mala cheia de roupas. Você representou muitos papéis no passado, assumiu muitas identidades, exatamente como peças de vestuário. Você acreditou tão firmemente em alguns desses papéis, que chegou a considerá-los parte da sua identidade. “Este sou eu”, você pensa de tais papéis ou “vestimentas”.

Entretanto, quando você investiga verdadeiramente o que estes papéis têm a ver com você, descobre que você não é eles. Você não é os papéis psicológicos ou identidades que você assume. Você não é as suas roupas. Você utilizou estes papéis por uma necessidade de experiência sentida pela alma.

A alma se deleita com todas essas experiências, porque elas são partes do processo de aprendizagem com o qual ela se comprometeu. Considerando desta forma, todas as experiências são úteis e valiosas.

Quando você olha mais de perto para os seus próprios papéis ou identidades, você logo percebe que existiram experiências dolorosas, inclusive traumáticas, no seu passado, que ainda “grudam” em você. Você parece incapaz de se livrar delas. Elas se tornaram uma “segunda pele”: pele, ao invés de simples vestimenta.

Esses são elementos difíceis do seu passado; são as peças que agora o impedem de viver verdadeiramente e de desfrutar a vida. Você se identificou tanto com estas partes, que você pensa que é elas. Por causa disto, você sente que é uma vítima e daí tira uma conclusão negativa sobre a vida. Mas estas conclusões não se referem à vida como tal, elas só se referem às partes traumatizadas da consciência da sua alma.

São estas partes que precisam de cura agora. Você fará isto, entrando no passado outra vez, mas com uma consciência muito mais amorosa e sábia do que você jamais teve. No segundo estágio do processo de transformação do ego ao coração, você cura episódios do passado, envolvendo-os com a sua consciência do presente. Ao re-experimentar esses acontecimentos no presente, a partir de um foco centrado no coração, você libera as partes traumáticas do seu passado.

O trauma ocorre quando você experimenta uma grande perda ou dor ou maldade, e não consegue entender porque isto acontece. Todos vocês experimentaram o trauma, em muitas de suas vidas. De fato, a consciência da alma durante o estágio do ego é traumatizada desde o início: existe a perda da Unidade ou Lar, que ela se lembra e não compreende.

Quando você volta ao acontecimento traumático original, através da imaginação, e o envolve com a consciência do coração, você muda a sua reação original a esse acontecimento. Você muda a reação de horror e incredulidade, para uma simples observação do que acontece. Na regressão, você simplesmente observa o que aconteceu, e este simples ato cria espaço para a compreensão, espaço para a compreensão espiritual do que realmente aconteceu nesse evento. Quando este espaço se faz presente, você torna-se mestre da sua realidade outra vez. Então você é capaz de chegar a uma aceitação do fato completo, já que compreende, a partir do coração, que há significado e propósito em cada coisa que acontece. Você pode sentir, a partir do coração, que há um elemento de livre escolha presente em tudo o que ocorre, e então você desenvolve uma aceitação da sua própria responsabilidade pelo acontecimento. Quando você aceita a sua própria responsabilidade, você está livre para seguir em frente.

É somente quando você se relaciona com suas identidades passadas, como um ator se relaciona com seus papéis, que você se torna livre para ir aonde quer que deseje. Então, você está livre para entrar na consciência baseada no coração. Você não mais se apega a nenhum aspecto do que você foi no passado: vítima ou agressor, homem ou mulher, branco ou negro, pobre ou rico, etc. Quando você puder brincar com os aspectos da dualidade, e simplesmente usá-los quando eles lhe trouxerem alegria e criatividade, você terá alcançado o significado da vida na Terra. Você experimentará muita felicidade e uma espécie de regresso ao Lar. Isto porque você estará entrando em contato com a consciência subjacente aos diferentes papéis e identidades. Você estará tocando a base com a sua própria consciência divina outra vez... a percepção de que tudo é Unidade... em resumo: a realidade do amor...

*Fonte/texto do livro: DO EGO AO CORAÇÃO
Postado por Lena no Blog: KIRON > A Ferida e a Cura


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