quarta-feira, 10 de outubro de 2007

*** COSMOS CONSCIÊNCIA ***

Enviado por:Dalton Campos Roque

Voando pelas vastidões siderais.
Ouço cânticos e poesia.
É o coral do Papai do Céu Om.
Permeio planetas, estrelas, buracos negros e poeira cósmica...
A aparente negritude infinita está repleta de luz.

Luz do coração de Deus sob os olhos das estrelas.
Sinto o universo sorrir numa ebulição de vida.
Vejo galáxias pululando de criaturas.
Sinto a vida no vácuo e nas rochas.

Tudo está conectado pela teia da criação.
Percebo que não existe matéria, mas tão somente energia, campo,
informação ou pura consciência.
A ilusão da separatividade é apenas seletividade dimensional.
Entre sólidos e líquidos, dor e amor, energia e matéria, somos todos
um só.

As auras das coisas se interpermeiam numa intimidade complexa,
profunda e infinita.
Não existe acaso, destino, fatalismo, sorte, azar ou coincidência.
São expressões da ignorância humana.
É como o homem das cavernas adorando o fogo em sua limitação
primitiva.

A Inteligência, a Verdade e a Luz são unas.
Regem o universo sem imposição e com suavidade perfeitas.
Não existe o mal em si, mas apenas como instrumento do bem.
A dor é tanto maior, quanto maior for nosso egoísmo.

Se não podemos "ver" o "alto" profundamente, pelo menos podemos olhar
para o alto e buscá-lo em nossa perspectiva de momento.
É preciso parar e refletir.
É preciso parar e meditar.
É preciso um pouco mais de poesia no coração da humanidade.

Os prazeres internos são reais e os externos ilusórios.
Os valores internos são perenes e os externos efêmeros.
As coisas do coração são baratas e as do corpo e ambiente caras.
O infinito abstrato é mais tangível que o efêmero concreto.

A intelectualidade é mais incauta que a intuição do coração.
O silêncio pode falar mais que um milhão de palavras.
É o relativo inatingível a caminho do Eterno-Absoluto.

Os homens lutam para defender o NÃO.
Debatem-se nas filosofias da DÚVIDA e da NEGAÇÃO.
Enquanto vivem suas vidinhas medíocres de seus status importantes em
cima da casca do planetinha Terra se achando os tais.
Enquanto isso a vastidão sideral sorri serena e paciente, sem
desacelerar seu eterno processo criador.

O que é grande para o homem é ínfimo para o cosmos.
Mas não adianta lutar ou se debater no desespero do egoísmo e da
arrogância.
Possuímos um DNA espiritual-sideral que elevará e expandirá nossas
consciências junto com o universo.

É hora de relaxar e sorrir.
De abrir o peito ao Pai-Mãe Cósmico.
É hora de reverência e respeito.
Tudo é sagrado.

Quando entendermos isso um pouco mais, perderemos a necessidade de
entrarmos e sairmos de corpos perecíveis e poderemos trabalhar como
micro-engrenagens cósmicas, sem misticismo incauto ou materialismo
néscio, neste macromecanismo sideral incomensurável e incognoscível.


Fique na Luz Divina!!!
***CIENTISTAS RUSSOS SINTETIZAM "ÁGUA DA VIDA" ***

A água superpura: cura cancer, diabetes, infecções, cicatriza feridas, rejuvenesce a pele.

A água d-ionized (d-ionizada) ou dead water (água mortal) era um projeto de pesquisa que foi iniciado nos anos de 1990. Na época, a teoria de dois cientistas do Science Center of Applied Research (SCAR - Centro de Pesquisa de Ciência Aplicada) - Valentine Samoylov e Oleg Zaymidoroga - parecia um conto de fadas. Hoje, depois de anos trabalhando no projeto em suas próprias cozinhas, os cientistas obtiveram, finalmente, uma substância milagrosa à qual denominaram "água da vida", mas que poderia também ser chamada de "água da morte" - morte das doenças...

Oleg, proprietário de um mini-laboratório em Dubna, conta que desde os primeiros experimentos, feitos praticamente sem equipamento adequado, o objetivo pretendido era produzir uma água completamente livre de íons metálicos, microorganismos e qualquer outra impureza; na verdade, em condições naturais, não existe, em todo o planeta uma água assim. Oleg foi para a Itália aprimorar seus experimentos em laboratórios de física:

"Nós começamos purificando água comum, de torneira. Essa água foi tratada em filtros que removeram até 95% dos íons metálicos. A seguir, eliminamos íons radioativos e os isótopos pesados de oxigênio e hidrogênio. Finalmente, eliminamos os microorganismos, que, a essa altura, estavam mortos; assim conseguimos uma água milhares de vezes mais estéril que qualquer outra solução artificial, a água d-ionized.

Então, eu pensei, o que aconteceria se eu usasse essa água para lavar as impurezas incrustradas dentro de uma chaleira? Entreguei o caso a minha esposa e ela usou a d-water em uma velha chaleira que continha sujeira acumulada de muitos anos. A água purifcada ferveu naquele recipiente e todas as incrustrações desapareceram no ralo. Então eu pensei em usar essa água para despoluir reatores nucleares e, por que não, o próprio corpo humano. Imagine quantas pesssoas podem ser curadas com essa água milagrosa."

Imediatamente, os cientistas ofereceram o produto ao Surgical Institute of Vishnevsky e ao St. Petersburg Institute. Recentemente, os testes biomédicos chegaram ao fim. A conclusão foi surpreendente: os resultados mostram que a água superpura pode curar infecções e tumores. Em casos de moléstias do sangue, restaura o DNA e apressa a cicatrização de feridas. Em canceres, a água atua sobre a molécula bio-energética ATF evitando a multiplicação das células cancerosas ou seja, interrompe a metástase; o tumor para de crescer.

Especialistas de St. Petersburg também experimentaram a água em laboratório no combate à diabetes; em ratos, injeções da substância recuperaram a capacidade do organismo produzir insulina. Entretanto, a água da vida pode se transformar em água da morte se for consumida de maneira errada. Em excesso, esta água elimina rapidamente reservas de metais, sais minerais e mata as bactérias úteis ao metabolismo, como as que vivem no sistema gastrointestinal. Isso provocaria um choque no organismo podendo lesionar orgãos vitais, como fígado e rins.

Por enquanto, a água superpura não poderá ser comercializada. Ainda há muitas etapas burocráticas a vencer antes que ela possa ser disponibizada para venda em farmácias mas os cientistas já estão utilizando o líquido em âmbito particular. Eles mesmos se tratam com a água e a esposa de Oleg beneficia-se com os efeitos cosméticos da descoberta: todos os dias ela lava o rosto com a água da vida; a pele está rejuvenescendo. Os cientistas já pensam em lançar o spray da juventude.

FONTE
http://english.pravda.ru/science/health/24-10-2006/85185-water-0 - PRAVDA
ENGLISH - publicado em 24/10/2006
por Moskovskiy Komsomolets (russo) | Natalia Vysotskaya (inglês)
tradução: Ligia Cabús (Mahajah!ck)


Fique na Luz Divina!!!
*** APROVEITE O PODER MENTAL DAS PALAVRAS ***

Por Daniel Galilea

Para cada "má" idéia que se forma na mente, existem "boas" fórmulas verbais que a desativam. Isto acontece porque as palavras são muito mais que meros grupos de letras que têm um significado e fazem parte de um discurso: podem ser autênticas vacinas e antídotos para o negativismo psicológico e o conseqüente mal-estar emocional.

Faça o teste: ao repetir a palavra "paz" você ficará mais relaxado e, se disser "guerra" várias vezes, estará nervoso. A razão é o fato de as palavras terem um efeito poderoso sobre as emoções - tanto que podem modificá-las.

Uma das melhores ferramentas para neutralizar os pensamentos que causam mal-estar é elaborar e utilizar uma série de fórmulas neurolinguísticas ou "frases antídoto", carregadas de emoções positivas e que ajudam a criar um ambiente bom.

Os pensamentos negativos, que tendem a gerar ódio, medo, desconfiança, ira e outros sentimentos ruins, podem ser eliminados porque se baseiam em programações mentais tóxicas registradas no cérebro em nossos primeiros anos de vida.

"Copiamos modelos, crenças, formas de olhar, pensar, opinar e sentir de pessoas que admiramos e imitamos na infância, como pais, educadores e amigos", afirmou o psicoterapeuta José María Doria, diretor da Escola Transpersonal, na Espanha.

Os programas tóxicos são ativados de forma automática e reativa. Trata-se de uma associação no cérebro, diante de um estímulo determinado e do qual nem sempre temos consciência - é como ver uma pessoa que nos lembra alguém com quem não nos damos bem, ou um cachorro parecido com outro que nos mordeu.

"A ativação de um pensamento prejudicial traz uma interpretação negativa e depressiva do que está ao nosso redor. Isso não nos deixa relaxar e faz com que não gostemos de nós mesmos", apontou o especialista.

Ao mudar a idéia, há uma mudança de ação

Para conseguir se libertar dos pensamentos ruins que inundam a mente, é preciso buscar as palavras ou conceitos que representem o oposto do pensamento negativo. Elas neutralizarão este efeito e ajudarão a desenvolver um novo programa mental no inconsciente.

O processo de reprogramação consta de seis fases básicas:

1. Construa suas frases positivamente, com base em afirmações e sem mencionar a idéia que quer neutralizar, e também em tempo presente: o correto é "tenho confiança na vida", em vez de "não terei medo de nada".

2. Repita várias vezes a fórmula, inclusive diante de outras pessoas. Embora você não acredite de início ou ouça de outros que fazer isso é uma loucura, bobagem ou pretensão desmesurada, verá como a nova idéia irá se instalando em sua mente.

3. Pronuncie mentalmente ou em voz alta as frases selecionadas quando estiver sob ataque de determinados pensamentos, concentrando-se no positivo e evitando que o negativo aja contra você.

4. Durante 40 dias, escreva suas frases positivas a cada manhã: leve em conta que a linguagem cria a realidade e é uma enorme ferramenta para programar seu inconsciente - que se modifica graças às repetições.

5. Ao longo de cada dia, observe as ações que estejam de acordo com seus novos pensamentos e detecte os sintomas, às vezes sutis, da mudança de conduta, impulsionados por sua nova forma de usar a cabeça. Quem cultiva um sentimento colhe uma ação no mesmo sentido.

6. À noite, pergunte para você mesmo: "Em que progredi hoje?" Tome consciência das três ou quatro ações destinadas a expressar os novos pensamentos que você está semeando e aproveite-os: isto forma sua nova "programação mental".

A frase "O que pensarão de mim" não resiste a outras como "Evito fazer suposições que são apenas projeção dos meus complexos e histórias pessoais. Deixem-nos pensarem o que quiserem. Faço coisas que são bem recebidas pelos outros. Sou único no Universo, diferente de todos os demais e, portanto, tenho de ser eu mesmo".

Outro exemplo: o pensamento "E se me sai mal?" pode ser desativado com a seguinte repetição: "Cada obstáculo é uma forma de ajustar o rumo, a fim de que a travessia seja um êxito. A cada momento vou enfrentando os problemas que surgem. Sigo adiante sem me paralisar ou desistir ante a possibilidade de algo ir mal. Quando chegar o momento da dificuldade, minha mente estará mais preparada e estarei em outra situação. O que hoje me parece impossível daqui a algum tempo não será mais".

Fique na Luz Divina!!!

terça-feira, 9 de outubro de 2007

*** CIÊNCIA E ESPIRITUALIDADE ***


Por Leonardo Boff


É de Einstein a frase:"a ciência sem religião é manca, a religião sem a ciência é cega". Com isso queria dizer que a ciência levada até a sua exaustão termina no mistério que produz assombro e encantamento, experiência típica das religiões. A religião que não se abre a este mistério das ciências deixa de se enriquecer, tende a se fechar em seus dogmas e por isso fica cega. A ciência se propõe explicar o como existem as coisas. A religião se deixa extasiar pelo fato de que as coisas existem. O que é a matemática para o cientista é a oração para o religioso. O físico busca a matéria até a sua última divisão possível, os topquarks, chega aos campos energéticos e ao vácuo quântico. O religioso capta uma energia inefável, difusa em todas as coisas até em sua suprema pureza em Deus.

Ciência e religião se perguntam: O que se passou antes do Big Bang e do tempo? Muitos cientistas e religiosos convergem nesta compreensão: Havia o Mistério, a Realidade intemporal, no absoluto equilíbrio de seu movimento, a Totalidade de simetria perfeita e a Energia sem entropia.

Num " momento" de sua plenitude, Deus decide criar um espelho no qual pudesse ver a si mesmo. Cria aquele pontozinho, bilionesimamente menor que um átomo. Um fluxo incomensurável de energia é transferido para dentro dele. Aí estão todas as possibilidades. Potencialmente todos nós estávamos lá juntos. De repente, tudo se inflacionou e depois explodiu. Surgiu o universo em expansão. O Big Bang, mais que um ponto de partida, é um ponto de instabilidade que no afã de criar estabilidade, gera unidades e ordens cada vez mais complexas como a vida e a nossa consciência.

O Princípio de auto-organizaçã o do universo está agindo em cada parte e no todo. Neste universo tudo tem a ver com tudo, formando uma incomensurável rede de relações. Deus é a palavra que as religiões encontraram para esse Princípio, tirando-no do anonimato e inserindo-no na consciência. Para defini-lo não há palavras. Por isso, é melhor calar do que falar. Mas se tudo é relação, então não é contraditório pensar que Deus seja também uma relação infinita e uma suprema comunhão.

Ora, esta idéia é testemunhada pelas tradições religiosas. A experiência judaico-cristã narra continuamente as relações de Deus com a humnidade, um Deus pessoal que se mostra em três Viventes: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

O ser humano sente esta Realidade em seu coração na forma de entusiasmo (filologicamente significa ter um deus dentro). Na experiência cristã, diz-se que Ele se acercou de nós, fez-se mendigo para estar perto de cada um. É o sentido espiritual da encarnação de Deus em nossa miséria.

A ânsia humana fundamental não reside apenas em saber de Deus por ouvir dizer, mas em querer experimentar Deus. Atualmente, seria a ecologia profunda, a que cria o melhor espaço para semelhante experiência de Deus. Mergulha-se então naquele Mistério que tudo penetra e tudo sustenta.

Mas para ascender a Deus, não há apenas um caminho e uma só porta. Essa é a ilusão ocidental, particularmente das igrejas cristãs, com sua pretensão de monopólio da revelação divina e dos meios de salvação. Para quem um dia experimentou o Mistério que chamamos Deus, tudo é caminho e cada ser se faz sacramento e porta para o encontro com Ele. A vida, apesar de suas muitas travessias e das difíceis combinações da dimensão dia-bólica com a simbólica, pode então se transformar numa festa e numa celebração. Ela será leve, porque carregada da mais alta significação.

Fique na Luz Divina!!!
*** DROGAS - Liberar ou não ***

Comentários - Matéria O Dia -
"Thomaz Luy Sérgio"
Prós e contras da droga liberada


ONU considera negativa a experiência de países que adotaram sistema. No Brasil, muitos defendem a medida

Rio - O filme ‘Tropa de Elite’, de José Padilha, que sugere que os usuários de entorpecentes financiam a violência urbana, reabriu a polêmica sobre a liberação das drogas no País. O assunto veio à tona após declaração da juíza da 1ª Vara Cível, Flávia Viveiros de Castro, que disse ser favorável à liberação para que haja maior controle, quarta-feira, em debate promovido por O DIA com leitores, produtores do filme e o comandante da PM, coronel Ubiratan Angelo. Nos dias seguintes à discussão, autoridades e pessoas famosas se manifestaram em relação ao assunto.

=> Muito usada pelos proibicionistas é a idéia equivocada de que se consumidor financia o tráfico e a violência urbana ele seria o culpado por sua existência. Alegam que se não houvesse a demanda não haveria a oferta das substâncias e em consequência o tráfico.
Mas por acaso alguém que consome bebidas alcolicas ou tabaco está financiando o tráfico? Claro que não, pois são legalizados e não existe tráfico destes produtos nem violência por controle de pontos de venda ou guerra com a polícia.
O problema do tráfico não é causado pelo usuário mas pela proibição. Pode existir demanda e oferta sem que haja a guerra contra o tráfico assim como existe no álcool e no tabaco. Portanto os usuários só financiam o tráfico porque as substâncias são proibidas, senão estariam comprando de empresas assim como quem vai a farmácia ou a um bar. A culpa da existência do tráfico e da violência decorrente dele é exclusivamente da legislação que criminaliza o comércio.

No escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime, o assunto é tratado com reservas. Para o representante regional, Giovanni Quaglia, a experiência de liberação das drogas não levou à redução da criminalidade em países que adotaram a medida. Ele diz que nações que permitem uso controlado de drogas, como “mal menor” para a sociedade, estão revendo as condições.

“Traficantes poderiam mudar de ramo, aumentando número de roubos, por exemplo. Países da Europa criaram serviço público mais estruturado para conviver com o mal menor, mas a ONU não concorda com o sistema de drogas controladas”, afirma Quaglia.
=> Parece que ele prefere que os traficantes continuem empregados na guerra do tráfico ao invés de estar roubando. Também percebe-se que ele possui a visão de que ser traficante e ladrão é consequência de uma característica negativa imutável da personalidade da pessoa e não um resultado principalmente oriundo da falta de condição digna de vida. A maioria das pessoas que entram no tráfico ou cometem roubos não fazem por prazer ao ato e sim por necessidade. Basta refletir... quantas pessoas que não passam por dificuldades financeiras saem pra roubar ou cometer crimes? Muito poucas, que dirá um número ínfimo se comparado a grande quantidade de pessoas encontradas nas cadeias que passam dificuldade e não tem renda nenhuma. Portanto esta desculpa não cabe amigo Giovanni Quaglia. Vamos eliminar o tráfico e trabalhar diretamente no problema social, na qualidade de vida digna através de oportunidades e condições a todos porque o traficante, o ladrão na maioria dos casos não é
uma pessoa do mal que sempre fará algo de ruim para a sociedade independente de onde esteja atuando.

Segundo ele, na Holanda, a política foi instituída para afastar o usuário do traficante. Alguns cafés podem vender por noite até meio quilo de maconha a clientes maiores de 18 anos. As pessoas podem cultivar quatro pés de maconha para fins terapêuticos. Mas Quaglia ressalta que há o mercado paralelo: “Sempre encontram saída para ficar no mercado lucrativo. Oferecem maconha mais forte e a quem não poderia usar”.
=> A existência do mercado paraledo não justifica a criminalização. Por acaso lá na Holanda o mercado paralelo usa granada, metralhadora, fuzil ar15? Armamento anti-aéreo? Se matam por controle de posto de venda? Existe bala perdida? Inocentes morrendo? Que eu saiba isso não existe por lá e é o que não queremos por aqui.

PENAS ALTERNATIVAS

Portugal, Canadá, Austrália e Suécia tratam o assunto de forma especial para usuários. Há locais públicos para consumo. Na Suíça, em Zurique, área próxima a estação ferroviária ficou livre para usuários de drogas injetáveis, atraindo dependentes. O consumo de heroína aumentou, os imóveis desvalorizaram e moradores reclamaram de insegurança.

O Brasil, há um ano, dá penas alternativas e medidas educativas a usuários. A Argentina criminaliza os dependentes e os Estados Unidos têm controle rigoroso.

A juíza Flávia argumenta que a legalização representa controle efetivo do estado (hoje não existe) sobre uso e sistema econômico de produção e comercialização da droga. Para ela, há benefícios como controle de qualidade, por agência própria; e concentração e controle da distribuição em entidades próprias, que permitirão cadastrar usuários e fornecer tratamento adequado para curá-los da dependência, redução imediata dos crimes associados ao tráfico, retorno tributário e possibilidade de investimento em tratamentos.

A psicóloga do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas Ana Angélica de Carvalho, da Uerj, é favorável à liberalização com políticas de saúde, educação e ação social.

O secretário Nacional Antidrogas, general Paulo Uchôa, acha contraditório pensar em liberar as drogas quando se discute a redução do uso do cigarro. “Até a Europa está voltando atrás. O Brasil está coerente com os estudos científicos, que mostram os malefícios da droga.”
=> Não é contraditório porque vemos a redução dos danos decorrentes do consumo do cigarro com propagandas de conscientização e pesquisas a respeito da nocividade e é possível que com campanhas de conscientização a quantidade de usuários nem aumente ou mesmo se aumentar não seja um consumo problemático que cause danos à saúde pública. Porque não se pode esconder que em até certa quantidade e frequência de consumo a substância não causa danos à saúde física e psíquica ou são reversíveis. Existe consumo seguro pra qualquer substância. Pra algumas o consumo seguro é praticamente o não consumo mas não é o que vemos na maioria das substâncias proibidas.

MÃE MARCADA PELO VÍCIO

Há 9 anos, um dos filhos da dona-de-casa Sônia, 50 anos, morreu atingido por um tiro. Ele foi baleado quando policiais e traficantes se enfrentavam na Favela do Muquiço, em Guadalupe, onde o rapaz, na época com 26 anos, comprava drogas.

João (nome fictício) ainda não tinha 15 anos quando começou a fumar maconha. “Ele nunca se comportou como um viciado, por isso não pudemos fazer nada a tempo de livrá-lo do vício e impedi-lo de morrer daquela forma. Foi uma coisa horrível”, lamentou a dona-de-casa.

A morte do filho de Sônia reforçou sua aversão à liberação das drogas no País. “Sou contra. Sempre serei contra em qualquer lugar do mundo. Tenho medo que a liberdade tire a vida de mais jovens, como aconteceu com meu filho”, ressalta.
=> Isso aqui define exatamente um equivoco de interpretação sobre as consequências da proibição. Porque se o comércio da maconha fosse legalizado não haveria enfrentamento entre traficantes e policiais e o filho da dona Sônia estaria vivo porque compraria maconha com a mesma segurança de quem compra uma cerveja. E pelo que ela mesmo fala ele nunca se comportou como um vicado, o que poderia inferir que ele fazia um consumo seguro da substância. E mesmo que não fizesse, se fumasse diariamente a maconha legalizada ele ainda sim estaria vivo hoje.

Ana Angélica, da Uerj, trabalha com tratamento de dependentes de drogas e acha que o usuário pode administrar o consumo, sem causar danos à sociedade. Para o Brasil, ela vê dificuldades quanto à oferta dos serviços públicos. “Não é só doar seringa. É um problema de saúde pública, mas nosso País, a médio prazo, não está preparado. Haveria uma explosão de usuários e os serviços não absorveriam todos”, esclarece a psicóloga.

Ela diz que há tratamentos bem variados, de acordo com o tipo de droga e o perfil de cada dependente. Ana Angélica ressalta que o tratamento é adequado, mas a pessoa tem que querer se livrar do vício para que os resultados sejam positivos.

O POVO FALA LIBERAR OU NÃO

“Discriminalização do usuário, tudo bem, a legislação brasileira avançou muito nesse aspecto. Mas se liberação é liberdade para produzir e consumir, não creio. Vai transformar a plantação de arroz e feijão em maconha. E as lanchonetes em MCCoca”.
Cesar Maia, prefeito
=> Mesmo se alguns migrarem para a produção de maconha outros vão cobrir a quantidade porque ainda haverá demanda por arroz e feijão. É absurdo achar que estes mercados não vão existir mais. Impressionante um prefeito não saber que o que faz o mercado é a demanda pelo produto e não a oferta. O que pode acontecer é uma variação do preço. Mas a idéia por traz da legalização está o controle do mercado, principalmente na quantidade de produção por produtor para que não haja este tipo de problema.

“Penso como meu filho. Como o nome já diz, droga deveria ser vendida na drogaria. Isso acabaria com o poder do traficante e o deixaria de mãos atadas. Quem sabe não poderia atenuar a violência? A torcida é para isso”.
Lucinha Araújo, mãe do Cazuza

“Sou favorável se a liberação vier acompanhada de planejamento e muita cautela. Mas o Brasil não está preparado para os efeitos colaterais. Não há remédios para dor de cabeça, que dirá atendimento para dependentes químicos”.
João Guilherme Estrella, ex-traficante de classe média alta, produtor
=> Nada como uma opinião de quem conhece a realidade. Uma boa consideração. Mas isso pode não ser um problema se pensarmos no quanto o estado deixaria de gastar com a guerra ao tráfico somado ao quanto arrecadaria com impostos e poderia reverter para benefícios sociais diversos, incluíndo o atendimento para dependentes químico e propagandas sobre os limites para se ter um consumo seguro para que o usuário não se torne um dependende químico.

“O que eu defendo, mas sem saber com certeza se seria realmente eficaz, é que a liberação faria desaparecer esse problema policial que nós temos hoje e transformaria o caso para problema de saúde pública. Mas seria preciso desestimular o consumo”.
Gilberto Gil, ministro da Cultura

A legalização da droga não diminuiria em nada a criminalidade. Se legalizar, a elite da Zona Sul vai poder usar sua droga. E os miseráveis, como fariam? Sou contra.
Marcelo Itagiba, deputado federal
=> Esse comentário é tão ignorante que nem vou perder meu tempo. Eita, já perdi escrevendo a frase anterior que é um comentário. E essa também é outro comentário. E essa também. E essa...

***Vamos Pensar!!!***


Fique na Luz Divina!!!
*** PROIBIR OU LEGALIZAR? Vamos pesquisar! ***


Texto inicial de autoria do Prof. Thomaz Luy Sérgio thomazluysergio@yahoo.com.br

Ao final do debate a idéia é que todos, sejam a favor da proibição ou da legalização, estudem de forma científica o tema e juntem os dados para fazer um relatório completo.
Vamos discutir a respeito da proibição e da legalização.
Estou ansiosa por críticas, sugestões.


PESQUISA COMPARATIVA SOBRE PROIBIÇÃO E LEGALIZAÇÃO

1. REPENSANDO O CONCEITO DE DROGA

O conceito de droga tem uma conotação negativa culturalmente por ser vinculado à danos a saúde, vício, tráfico, ilegalidade entre outras coisas.
Seria mais correto definir como droga qualquer substância que se ingere em quantidade e frequência suficiente para causar algum dano a saúde.
Portanto o que deveria definir droga, no conceito danoso a saúde, é o tipo do consumo e não a substância.
Carne, da forma que é consumida hoje por muitos, pode ser considerada uma droga. Açucar e sal também. Existem relatos de morte por overdose de água e nenhum por maconha.
Substâncias tidas como perigosas se consumidas em pequenas quantidades em períodos distantes podem não fazer mal algum à saúde. Assim podemos desfrutar do benefício de qualquer substância com consumo seguro.
Provavelmente deve ter havido na história da humanidade aqueles que proibiam o fogo contando casos de quem se queimou.
Só que outros perceberam que podiam usá-lo de maneira segura se tomassem certos cuidados e puderam desfrutar dos seus benefícios.
Quem sabe usar as substâncias psicoativas ou quaisquer outras usufrui de seus benefícios, quem não sabe pode se dizer que está se drogando. Para tudo existe o consumo seguro e o consumo nocivo.
Para todas as sustâncias, sejam elas ilícitas ou lícitas, psicoativas ou não, deve-se fazer estudos científicos para conhecimento público sobre todas suas características em função da quantidade de consumo e frequência, considerando:
- grau de interferência na saúde
- com interferência reversível (insignificante, leve, média e aguda)
- com interferência permanente
- overdose
- tempo da eliminação da substância pelo corpo
- desenvolvimento da tolerância
- dependência
- abstinência
- variações entre as pessoas
- efeitos físicos e psíquicos

A partir desses parâmetros é possível delimitar o consumo seguro, que não cause danos à saúde ou sejam estes reversíveis e leves, que não se desenvolve tolerância nem dependência.

PESQUISA COMPARATIVA SOBRE LEGALIZAÇÃO E PROIBIÇÃO

Dos males o menor. Vamos reduzir os danos.
Agora temos que colocar os males um ao lado do outro pra poder comparar.
Será que a proibição é melhor em termos de óbitos, saúde pública, gastos públicos, arrecadação, mercado, trabalho e geração de renda.
É importante utilizar como parâmetro para comparação entre a legalização e a proibição não a quantidade de usuários e sim a quantidade de usuários problemáticos. Pois com a publicidade adequada que objetive o consumo seguro sobre os efeitos das substâncias podemos até ter um aumento na quantidade de usuários porém com danos à saúde pública e sociais menores.

Para fazer as estimativas da variação da quantidade de usuários problemáticos para se poder ter idéia das variações dos danos à saúde pública no caso de legalização devemos considerar duas fontes importantes.
-os casos históricos em que substâncias eram proibidas e foram legalizadas.
-a influência da disponibilidade das substâncias sobre a iniciativa do consumo.
As estimativas, por não serem conclusivas e de difícil medição, devem ser diferenciadas considerando um cenário otimista e outro pessimista. Pois é possivel que mesmo em um cenário pessimista a legalização ainda seja a melhor opção.
Não é muito confiável utilizar a liberação do álcool e do cigarro e seus altos índices de usuário problemáticos para afirmar que a liberação de outras substâncias aumentaria drasticamente o consumo porque estas duas são culturalmente aceitas e consumidas. As propagandas por muitos anos associaram o consumo a diversão, estilo de vida, atitude, sensualidade utilizando até mesmo apelos sexuais como é visível na propaganda de cervejas.
No caso do cigarro, apesar do passado de liberdade de propagandas e aceitação cultural, vemos uma redução no consumo nocivo pois as propagandas foram proibidas e cada vez mais as pessoas entendem que é uma substância altamente prejudicial a saúde pelo fato do consumo seguro ser praticamente o não consumo além de fácil de viciar e difícil de parar. As novas gerações não possuem fumantes como as de antes desta conscientização sobre o cigarro.
Agora tá na hora de fazer o mesmo com a cerveja. O primeiro passo foi o tal de “beba com moderação”. É o tal do consumo seguro e consciente. Só que tá faltando dizer quanto e em que frequência se bebe com moderação. A propaganda carece de dados sobre a delimitação de moderação.

1. SAÚDE PÚBLICA
1.1. Quantidade de óbitos
PROIBIÇÃO
- quantidade de pessoas que morrem por overdose ou pelo consumo nocivo
- quantidade de pessoas que morrem através da guerra do tráfico
LEGALIZAÇÃO
- estimativa da variação quantidade de pessoas que morreriam por overdose ou pelo consumo nocivo
CONSIDERAÇÕES
- assassinato x auto-prejuízo através do consumo nocivo
- morte de inocentes não envolvidos na problemática através da guerra civil do combate às drogas
- fim da violência e do poder dos traficantes que se tornarão empresários e funcionários assim como acontece no caso do álcool
- campanhas de conscientização influenciam na quantidade de usuários ou o tipo de consumo

1.2. Danos a saúde pública diversos (exceto mortes por overdose ou causadas principalmente pelo consumo nocivo)

PROIBIÇÃO
- Danos não-letais à saúde através do consumo nocivo
- Feridos pela guerra do tráfico
LEGALIZAÇÃO
- estimativa dos danos não-letais à saúde através do consumo nocivo
CONSIDERAÇÕES
- tipo de danos
- Como a produção criminalizada não possui normas de qualidade e fiscalização, muitos aditivos perigosos são colocados para viciar e aumentar os efeitos. É encontrada na maconha prensada que chega na cidade muitas extremamente nocivas que a fazem muito mais prejudicial que na forma natural.
- fim da violência e do poder dos traficantes que se tornarão funcionários assim como acontece no caso do álcool
- campanhas de conscientização influenciam na quantidade de usuários ou o tipo de consumo

2. GOVERNO
2.1. Gastos Públicos
PROIBIÇÃO
- Gastos públicos no combate ao tráfico e saúde pública
LEGALIZAÇÃO
- Estimativa dos gastos públicos com saúde pública e com o controle e fiscalização do mercado de substâncias psicoativas
2.2. Arrecadação
PROIBIÇÃO
- Quantidade arrecadada do mercado criminalizado
LEGALIZAÇÃO
- Estimativa da quantidade a ser arrecadada em impostos no mercado legalizado

3. TRABALHO E GERAÇÃO DE RENDA
PROIBIÇÃO
- Quantidade de pessoas empregadas e rendimentos
LEGALIZAÇÃO
- Quantidade de pessoas empregadas e rendimentos
CONSIDERAÇÕES
- idade e condições das pessoas empregadas (o tráfico ilegal põe em risco a vida de crianças e adolescentes justamente porque são protegidas por não sofrerem as penas da maioridade)
- quantidade de vagas de trabalho e concentração de renda (teto salarial, plano de cargos e controle sobre as disparidades de renda)
- formalidade/ informalidade
- benefícios sociais

OUTROS PROBLEMAS DA SITUAÇÃO ATUAL

LEI
- Não se pode proibir uma substância alegando motivos de sáude clínica, psíquica e social enquanto são legais outras que são igualmente ou mais nocivas.
- Não se pode punir ou cercear a liberdade de consumo de quaisquer substâncias pressupondo que causará prejuízos ao usuário ou do usuário à sociedade. Isso deve ser feito se estes prejuízos realmente acontecerem. Existe o consumo consciente que não causa prejuízos.

PUBLICIDADE E CONSCIENTIZAÇÃO
Muito usada pelos proibicionistas é a idéia equivocada de que se consumidor financia o tráfico ele seria o culpado por sua existência. Alegam que se não houvesse a demanda não haveria a oferta das substâncias e em consequência o tráfico.
Mas por acaso alguém que consome bebidas alcolicas ou tabaco está financiando o tráfico? Claro que não, pois são legalizados e não existe tráfico destes produtos nem violência por controle de pontos de venda ou guerra com a polícia.
O problema do tráfico não é causado pelo usuário mas pela proibição. Pode existir demanda e oferta sem que haja a guerra contra o tráfico assim como existe no álcool e no tabaco. Portanto os usuários só financiam o tráfico porque as substâncias são proibidas, senão estariam comprando de empresas assim como quem vai a farmácia ou a um bar.
A culpa da existência do tráfico e da violência decorrente dele é exclusivamente da legislação que criminaliza o comércio.
Outro fator importante que omitem quando dizem para que o usuário nào compre os produtos do tráfico é a importante transferência de dinheiro que o vai para as favelas. Sem este dinheiro a situação seria muito pior do que já é. Com a legalização, além de continuar entrando dinheiro nas comunidades carentes, pode-se criar um controle para melhor usá-lo em benefício social.
O propaganda oficial não precisará se basear em mentiras, exageros e a negação dos benefícios das substâncias psicoativas como é feito atualmente e mostrará o panorama real e estudos científico sobre o consumo.

COMBATE ÀS DROGAS
- Sempre que prendem algum grande traficante outro vem e toma o lugar, e assim será enquanto houver pessoas com necessidades financeirar ou ambiciosas pelo rendimento fácil
- Sempre houve demanda por substâncias psicoativas no histórico da humanidade
- A quantidade produzida, apreendida e ofertada no mercado cresce a cada ano mesmo com todo combate (precisa de mais dados a respeito)

GASTOS PÚBLICOS.
- Todos os danos à saúde pública devem ser vinculados aos mercados de onde originam e aos usuários. Por exemplo um ferido em uma batida de carro por consumo de álcool. O governo deve arrecadar impostos do mercado de bebidas alcólicas para regulamentação e fiscalização e fazer benefícios sociais, não para arcar com estes prejuízos.
A conta dos gastos com saúde públicas como estes deve ir para as empresas que vendem bebidas alcólicas e para o consumidor através de taxa no ato da compra por cada unidade do produto. Porque só assim vamos ver propagandas conscientes e uma preocupação real com a saúde pública.
O indivíduo deve cobrir o gastos específicos do próprio atendimento. Ao que não tem condições, um imposto cobrado por unidade vendida e as empresas que lucram alto com este mercado devem arcar com o prejuízo e não o SUS que já tem muitas outra obrigações.

CONTROLE DE MERCADO E PRODUÇÃO
Para que não haja concentração de riquezas através do mercado de produtos psicoativos deve-se definir limites de unidades de produção, produtividade e renda. Desta maneira objetiva-se criar maior quantidade possível de empregos e a melhor distribuição da renda gerada por este mercado.
Também é de grande importância ambiental a obrigatoriedade da prática de sistema agroflorestais que, além da produção das substâncias psicoativas, poderá fornecer alimentos sem agrotóxicos, madeira, e diversos outros produtos.
Estas medidas também visam desestimular médios e grandes produtores a mudarem de mercado causando alta de preços e diminuindo a oferta de produtos necessários, como o que acontece em relação aos agrocombustíveis e o preço dos alimentos.

O que fazer? Por onde começar?
- grupo de estudo por grupo de e-mail para realização das pesquisas (proibiroulegalizar@yahoogruupos.com.br)
- difusão da pesquisa comparativa nas universidades objetivando realização de pesquisas sobre a realidade local para somadas traduzirem a realidade nacional
- criação de vídeos, propagandas e relatórios sobre a pesquisa
- referendo sobre proibição ou legalização
- pesquisa de campo com os envolvidos no tráfico para saber quantos são a favor da legalização e como se daria a transição
- petição on-line
- levar o tema a discussão de deputados e senadores.

E preciso que se pense, sem pre-conceitos, nesse "Grave" problema das drogas para que juntos possamos evitar que ele entre sem pedir licença em nossas casas, tirar o poder dos traficantes sobre nossos jovens, e o poder ou a corrupção das mãos da policia. PENSEM!!!


Fique na Luz Divina!!!
*** OS MISTÉRIOS DA ÁGUA - Parte 2 ***


Tais ressalvas não impediram que surgisse na Unicamp forte oposição ao trabalho de Faigle, que chegou a ser avaliado pela comissão encarregada de zelar pela produtividade da universidade. O episódio foi superado, mas o químico o relembra com visão crítica "A cobrança de produtividade inibe bastante as pesquisas realmente inéditas. E lá fora há preconceito em publicar artigos assim feitos por brasileiros."

O mais famoso caso de pesquisador a entrar em apuros por seus estudos sobre água foi o do francês Jacques Benveniste. Em 1988 ele publicou um artigo na revista "Nature" dizendo ter detectado evidências da tal memória da água. Pouco depois, a revista publicou outro artigo acusando o francês de pseudo-ciência. Porém um estudo publicado em 2001 na revista "Inflammation Research" trouxe novos elementos, favoráveis ao francês. "Não se pode descartar inteiramente o trabalho de Benveniste", avalia Chaplin. "Mas hoje em dia as pessoas têm mais medo de publicar qualquer coisa sobre esse assunto, quer seja contra ou a favor."

Esse é um medo que o pesquisador Vicente Casali, da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, não tem. Desde 1995 ele já orientou oito teses que avaliam os impactos da utilização de homeopatia no cultivo de plantas medicinais como xambá, capim-cidreira e mentrasto. "Nosso objetivo era descobrir se a homeopatia poderia substituir os agrotóxicos", conta ele. As teses mostraram que os preparados homeopáticos influíram bastante no metabolismo secundário das plantas. No xambá, o teor de uma substância conhecida como cumarina cresceu 77%, e no capim-cidreira a quantidade de óleo chegou a aumentar 150%. "As plantas ficaram mais saudáveis, mais capazes de se defender de doenças e insetos", explica Casali.

Entusiasmado com os resultados, já ensinou mais de uma centena de agricultores a usar homeopatia no plantio. Ele cita o caso do biólogo Gregor Mendell (1822-1884) como exemplo de situação em que a ciência conseguiu determinar um fenômeno (no caso a herança genética), mas teve que esperar bastante até conseguir entender os mecanismos que o tornavam possível. "Talvez tenha que haver uma mudanca de paradigma, mas mais cedo ou mais tarde, a ciência explicará as bases naturais dos efeitos que estamos estudando", aposta. A julgar pelo ritmo das pesquisas, talvez não tenha que esperar muito.

A força da água
Simples mudanças na estrutura do líquido afetam propriedades importantes, como a absorção de raios ultravioleta Daniel das Neves

Os cientistas preparam uma solução de cloreto de magnésio diluído em água e vêem que ela é capaz de absorver UV

A simples presença do cloreto de magnésio mexeu na estrutura de clusters e absorveu boa parte dos raios
Com a adição de mais água, a solução se torna mais diluída

A quantidade
de moléculas
de cloreto é cada vez menor
Após várias diluições, a quantidade de cloreto na água se torna praticamente inexistente

É como se a solução contivesse apenas água

A solução é banhada com UV e praticamente não acontece absorção
As diluições seguem. Volta-se a detectar a absorção de UV, apesar da ausência de moléculas de cloreto

A própria estrutura da água absorve o UV
Mais diluições. A água absorve cada vez mais UV. Após certo ponto porém a absorção diminui até se extinguir

Acredita-se os clusters estejam ficando menores e aumentando seu número


http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT578859-1719-3,00.html


Fique na Luz Divina!!!
***OS MISTÉRIOS DA ÁGUA - Parte 1***

Novas pesquisas revelam propriedades surpreendentes e podem até ajudar a explicar a homeopatia.

Photonica

Os estudos sobre a água têm gerado algumas das mais insólitas descobertas científicas dos últimos anos. Químicos e físicos estão esbarrando em fenômenos estranhos, como sementes que crescem mais alto e em ritmo mais rápido, desde que regadas com uma água tratada por um campo magnético. Ou a constatação de que pequenas mudanças na estrutura do líquido podem fazê-lo absorver mais ou menos radiação. Há até histórias de pequenos problemas de saúde curados só pela ação da água. Relatos assim são suficientes para que algumas pessoas busquem nos novos estudos indícios para confirmar idéias defendidas pela homeopatia há centenas de anos. Mas essa visão é polêmica e se restringe a alguns pesquisadores.

O essencial é que essas novidades estranhas podem ser a porta de entrada para avanços importantes. Durante uma visita ao Brasil no início deste ano, o inglês Peter Atkins, autoridade mundial em físico-química e professor da Universidade Oxford, foi interrogado por estudantes sobre quais campos de pesquisa mais promissores para a novas descobertas. "Nanotecnologia e estudos sobre a água", respondeu. Bem, talvez a nanotecnologia ainda esteja engatinhando em nosso país, mas felizmente já há brasileiros tentando desvendar os mistérios da molécula de H2O.


Em junho passado o suíço Louis Rey publicou na revista européia "Physica A" os resultados do experimento que fez comparando água pura com duas soluções de cloreto de sódio e cloreto de lítio dissolvidos em água. Na experiência, as etapas de dissolução foram repetidas tantas vezes que o número de moléculas de cloreto de sódio e de cloreto de lítio na solução chegou quase a zero. Ou seja, na prática, as duas amostras também podiam ser consideradas como contendo apenas água. E após cada diluição, Rey sacudia os frascos vigorosamente.

No fim do processo, o suíço congelou as amostras e submeteu-as a uma técnica conhecida como termoluminescência, que usa a radiação para estudar a estrutura dos sólidos. Os resultados mostraram importantes diferenças estruturais, o que sugere que, embora os cloretos não estivessem mais lá, haviam deixado uma espécie de marca de sua passagem impressa na disposição das moléculas da própria água. "Conseguimos mostrar que os remédios homeopáticos são diferentes da água pura, uma polêmica que se arrastava há séculos", disse Rey a GALILEU. "Mas é só um primeiro passo.

reprodução

Briga centenária
Há dois séculos os químicos vêem com desconfiança a homeopatia criada por Hahnemann (acima)
O artigo ganhou destaque até na prestigiosa revista britânica "New Scientist" e foi saudado em todo o mundo pelos homeopatas, pois seus resultados sugerem que pode haver uma explicação natural para o que o criador da homeopatia, o alemão Samuel Hahnemann (1755-1843), chamava de "memória": a suposta capacidade da água de absorver traços das substâncias que dissolvesse. Mas recebeu críticas igualmente importantes. As mais fortes vieram do inglês Martin Chaplin, químico da Universidade Southampton de Londres. "Para analisar as amostras, ele teve que congelá-las, o que por si só já alteraria a estrutura das moléculas de água", diz Chaplin. "E talvez alguma contaminação explique as diferenças de estrutura detectadas pela termoluminescência." "Os argumentos de Chaplin mostram que ele não entende de ligações de hidrogênio no gelo", rebate Rey.

Diluir faz crescer

Mas Chaplin não renega totalmente a homeopatia, e recorre a outra experiência esquisita para especular sobre o mecanismo que explica sua ação. Em 2000, dois químicos trabalhando na Coréia fizeram diluições sucessivas tentando quebrar um composto conhecido como fulereno, uma molécula gigante em formato de bola de futebol com mais de 60 átomos de carbono. Só que a ação da água, ao invés de quebrar as tais moléculas gigantes, fez com que formassem agregados cada vez maiores. A experiência foi repetida com outras moléculas e gerou resultados semelhantes.

A formação desses superagregados ainda não foi explicada. Uma hipótese é que resultariam de uma interação com a própria estrutura da água. "Uma dessas supermoléculas, criadas por meio do processo de diluições sucessivas em água, poderia gerar algum efeito no organismo", sugere Chaplin. "Mas isso aconteceria apenas numa pequena porcentagem dos casos. Acho que a eficácia dos remédios homeopáticos se deve na maior parte das vezes ao efeito placebo", avalia.

Já o brasileiro José Fernando Faigle, do Instituto de Química da Unicamp, sentiu-se atraído pelos fenômenos causados pela água tratada com campos magnéticos. Em meados dos anos 1990, Faigle observou que os animais cobaias tratados com esse tipo de água apresentavam sinais positivos, como menor teor de gordura e menos doenças. O passo seguinte foi tentar entender por que isso acontecia. Junto com sua aluna Maria Eugênia Porto, começaram a vasculhar a literatura atrás de pistas. "Basicamente existem duas grandes visões sobre a estrutura da água", explica Faigle. "A mais usada considera apenas as moléculas de H2O, mas existe um outro modelo que leva em conta também os agregados que as moléculas formam, chamadas de clusters." Graças às novas pesquisas, o modelo dos clusters está bastante em voga. Ele prevê que a a água tenha uma estrutura ao mesmo tempo dinâmica e com algum grau de estabilidade.

Um colírio feito de água

A seguir, o time de Campinas passou a realizar experimentos e encontrar resultados estranhos. Um deles visava medir a capacidade de um composto de água e cloreto de magnésio em absorver radiação ultravioleta (UV), enquanto passava por diluições sucessivas. A princípio, a diluição causou a redução no número de moléculas de cloreto de magnésio, o que resultava numa menor absorção de UV. Depois de certo ponto crítico, quando praticamente só havia água no composto, a absorção caiu a zero.

Mas depois de mais diluições a própria água passou a absorver a radiação. A melhor hipótese para explicar o fenômeno tem a ver com mudanças na estrutura de clusters. "É só uma hipótese, porque não temos certeza se clusters existem mesmo", reconhece Maria Eugênia.

O estudo da ação de campos magnéticos também encontrou fenômenos curiosos. De cara, a intensidade dos campos usados em muitos experimentos era tão baixa que deveria ser inócua. Porém, os estudiosos observaram que sementes regadas com água tratada em campo magnético cresciam em maior proporção e em menos tempo. Outros experimentos usando a água como cicatrizante para pele e colírio revelaram eficácia inesperada. Por conta disso, Maria Eugênia desenvolve agora um hidratante feito com água magnetizada para uma empresa de cosméticos.

Ela é cética quanto ao uso medicinal indiscriminado da "água magnetizada", muito popular nos meios não-científicos. "Vi casos onde a água tratada com campo magnético foi inócua ou até danosa. Até que se faça um estudo formal, as pessoas deveriam se resguardar", avalia. Faigle, ao falar sobre os estudos com diluições, ressalta que "embora os homeopatas nos convidem para congressos, não estamos tentando corroborar a homeopatia. Nosso foco é a água".

O que são Clusters
Os clusters são aglomerados de moléculas de água, formados pelas ligações entre os átomos de hidrogênio.
Sua natureza é dinâmica, com moléculas entrando e saindo deles a cada fração de segundo.
Apesar de tanto movimento, porém, a macro-estrutura dos clusters se preserva.
Estrutura com 2 moléculas Estrutura com 4 moléculas Estrutura com 12 moléculas



Link: http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT578859-1719-2,00.html


Fique na Luz Divina!!!
*** RELIGIÃO, ESPIRITUALIDADE E TRANSTORNOS PSICÓTICOS ***


Faço uma observaçào em relaçào à nomenclatura de "transtornos psicóticos". Como disse, citando o Grof, existem dois tipos de psicose: uma que é claramente
orgânica, e outro tipo que faz parte daquilo que ele e a esposa
chamaram de "emergência espiritual" (fazendo alusào ao ideograma
chinês para 'emergência', que designa também 'oportunidade'). O
primeiro tipo pode ser tratado com medicamentos, já o segundo, deve
ser conduzido para a abertura espiritual, a mesma abertura mal-
laborada que o levou a "psicose".

Em suma, muitas "doenças mentais" podem ser apenas sinais que a
pessoa está dando para uma crise de transcendencia mal-elaborada e é
nisso que consistem as "emergencias espirituais". O grande perigo é
colocar tudo no mesmo saco e dar o mesmo tratamento para
manifestaçòes empiricamente identicas, mas que guardam as suas causas
em razòes distintas.

Mas vou mais longe. Geralmente classifica-se os "doentes mentais" a
partir de inferências feitas em relaçào ao comportamento da pessoa no
mundo. Este artigo, por exemplo, afirma que as pessoas que têm
dificuldades para manter um emprego podem ser psicóticas. Ora, na
verdade nao existe nenhum vínculo causal necessário entre este efeito
observado e a causa suposta. Afinal, nem toda pessoa que sente
dificuldade em manter um emprego é psicótica. E assim vai.... se a
gente pegar a totalidade de efeitos relacionados a uma
suposta "doença mental", isso nao significa que existe uma relaçào
necessária entre estes efeitos e a causa suposta.

No ambito do movimento anti-psiquiátrico, acho importante fazer estas
observaçòes, para evitar que coloquemos "camisas-de-força" sociais
nas pessoas "doentes". Claro que o medicamento é necessário em certos
casos, mas em outros casos, faz-se necessário um tratamento que dê
enfase ao conteúdo daquilo que está sendo exposto, por mais maluco
que possa parecer. Afinal, num discurso "psicótico", o que vale é
perceber o encadeamento de significados que a pessoa está expondo,
mais do que fazer um "teste de realidade" com as suas palavras...

Fique na Luz Divina!!!