domingo, 18 de maio de 2008

*** RELACIONAMENTOS: UM CÉU OU UM INFERNO? ***


Acredito que existem muitos casais que vivem “indo embora”. E ir embora não significa apenas fazer as malas e partir. Responder grosseiramente, agredir verbalmente, viver com as flechas apontadas para o parceiro, à espera de um motivo – por mais tolo que seja – para dispará-las... é ir embora da relação, é abandonar o outro, é virar as costas...

E mais triste do que ir embora deixando a sensação de que você nunca se despedaça (porque é só uma sensação... a gente sempre se despedaça quando vai embora...), é chegar à conclusão de que você é feliz sem saber... de que você viveu anos e anos ao lado de alguém tendo todos os motivos e todas as chances para ser feliz... e simplesmente não sabia... (Rosana Braga)

*COMENTARIO: Relacionamentos não são, ou não deveriam ser uma disputa ...já se foi o tempo em que a sociedade precisava se definir como patriarcal ou patriarcal. Agora, mais do que nunca, estamos numa era em que a necessidade recai sobre o amor, a troca, a cumplcidade, a expansão ... 'A solidão dos homens tem a medida da solidão de suas mulheres'. Viver é um heroísmo, viver bem um amor mais ainda.
O casal perfeito talvez seja aquele que não desiste de correr atrás do sonho e da certeza de que, apesar dos pesares, a gente, a cada dia, se escolheria novamente !!!
Lembrar sempre que Deus está aqui, no meio do relacionamento e o que seu amado não pode dar hoje, Deus dará sempre.


* "'AMOR ENCANTADO'"
Comprometer-se com a dinâmica de um romance encantado é se comprometer a escalar uma montanha emocional,embarcando juntos numa jornada potencialmente perigosa. É dizer: 'O que sabemos dos dramas dos relacionamentos não é que desejamos agora. Nossa prece não é para repetir o passado. Convidamos o espírito de Deus para entrar conosco neste relacionamento, para transformar os nossos pensamentos anteriores, abrir nossos olhos para a visão perturbadora que temos à nossa frente, para nos ajudar a não nos encolher de medo ante a beleza e o poder que vemos um no outro. Que o potencial deste amor se torne sua realidade'. Assim na terra como no céu. Durante o dia como durante a noite.

Minha geração pagou um preço muito alto por banalizar o romance, especialmente no aspecto sexual. É como se estivéssemos brincando com o equivalente emocional de uma força nuclear e, tendo percebido isso, criamos o equivalente sexual de um movimento antinuclear. Não queremos nos desfazer do sexo, mas também não queremos que o sexo se desfaça de nós! Procuramos novos contêineres para a força liberada, quando dois corações reconhecem um ao outro e, excitados, colidem. A reposta à nossa antiga força destruidora não é evitar o amor romântico, mas recriá-lo. Precisamos de novos modelos para a expressão romântica numa época em que estamos finalmente prontos para sermos realmente maduros e saber que a perspectiva espiritual é a pedra fundamental da maturidade.

Durante um longo tempo, não pusemos o romance e o sexo na mesma categoria de Deus e da prática espiritual. O máximo que conseguimos foi encontrar antigas tradições, geralmente nem mesmo das nossas culturas ou religiões, que delineiam as possibilidades das experiências românticas cheias de graça. No entanto, está na hora da nossa geração de ocidentais reclamar, no contexto da nossas tradições, a noção do romance sagrado nesse mundo espantoso de hoje.

O ponto central do romance é a própria parceria. Vou seguir sozinha por esta vida ou vou caminhar
Somos competidores ou aliados? Somos dois trilhos paralelos ou entrelaçados? Somos paralelos em certos dias e entrelaçados em outros? Quais são esses dias? Sabemos o que sentimos realmente sobre essas coisas e sabemos o que nosso parceiro sente?

Esses problemas exigem uma conversa séria e franca do tipo que não acontece por acaso. Porém, é a profundidade da conversa e do perdão, não a união dos corpos, que determina a presença ou a ausência de um verdadeiro relacionamento. Até sabermos disso, há um nível no qual temos de caminhar emocionalmente sozinhos, mesmo que nossos corpos estejam dormindo com a mesma pessoa há vinte ou trinta anos. Qual é o objetivo do nosso relacionamento? Essa é a pergunta que finalmente enfrentamos. Será ter um corpo aquecido perto de nós - objetivo decente, mas não necessariamente mágico? O objetivo será ter filhos - objetivo decente mas não necessariamente mágico? Ou será o objetivo encontrar um reino encantado de oportunidades em contínua expansão, para o crescimento do que éramos e do que podemos ser juntos, iluminando nosso céu interior e nosso céu exterior? Então, o sexo é mágico. Então, criar filhos é mágico. Então, ter um lar é mágico.

Se quisermos encantamento, devemos preparar a infusão. Isso exige esforço como compor uma canção ou construir uma casa. Exige trabalho interno e externo, dedicação ao discernimento da verdade espiritual que flui em nossas vidas e em nossos relacionamentos, aprender autêntica e compassivamente, os modos do perdão, o que significa se revelar a outra pessoa, o significa dar algo das profundezas do nosso ser, o que significa receber, o que significa fazer com que outra pessoa se sinta segura sem ser indulgente com suas neuroses, o que significa assumir a responsabilidade por nossos problemas, o que significa abençoar e apoiar alguém, o que significa meditar com outra pessoa, orar com outra pessoa, dar prazer a outra pessoa, celebrar outra pessoa, criar nova vida em um certo nível com outra pessoa... evitar a tentação de abandonar a outra pessoa, aprender a ser bom e paciente, mesmo quando não temos vontade e ainda, no meio disso tudo, NÃO depender de alguém para nosso sustento ou para nossa integridade. Lembrar sempre que Deus está aqui, no meio do relacionamento e o que seu amado não pode dar hoje, Deus dará sempre.

Quando dominamos algumas dessas energias, por uma hora, ou mesmo por um momento, transcendemos a gravidade emocional. Entramos em um reino não de entusiasmo passageiro, mas alta realidade, um fluxo emocional e espiritual muito sério que, quando atingido, cortará como um laser a escuridão do mundo, removendo a pedra, ressuscitando nossas vidas e recomendando o mundo.

* Marianne Williamson




* "'TRANSFORMANDO RELAÇÕES VICIADAS EM ILUMINADAS'"
Podemos transformar um relacionamento viciado em um relacionamento verdadeiro?

Sim, se estivermos presentes e aumentarmos a nossa presença, concentrando a atenção cada vez mais fundo no Agora. A chave do segredo será sempre essa, não importa se você está vivendo só ou com alguém. Para o amor florescer, a luz da nossa presença tem que ser forte o bastante, de modo a impedir que o pensador ou o sofrimento do corpo nos domine. Saber que cada um de nós é o Ser por baixo do pensador, a serenidade por baixo do barulho mental, o amor e a alegria por baixo da dor, significa liberdade, salvação e iluminação. Por fim à identificação com o pensamento, é ser o observador silencioso dos próprios pensamentos e atitudes, em especial dos padrões repetitivos gerados pela mente e dos papéis desempenhados pelo ego.

Se pararmos de injetar 'auto-suficiência' na mente, ela perde sua qualidade compulsiva, que é o impulso de julgar e, desse modo, criar uma resistência ao que é, dando origem a conflitos, tragédias e novos sofrimentos. Na verdade, no momento em que paramos de julgar, no instante em que aceitamos aquilo que é, ficamos livres da mente e abrimos espaço para o amor, para a alegria e para a paz. Em primeiro lugar, paramos de nos julgar, depois paramos de julgar o outro. O grande elemento catalisador para mudarmos um relacionamento é a completa aceitação do outro do jeito que ele é, sem querermos julgar ou modificar nada. Isso nos leva imediatamente para além do ego. Nesse momento, todos os jogos mentais e toda dependência viciada deixam de existir. Não existe mais vítima nem agressor, acusador nem acusado. Esse é também o fim da dependência, de uma atração pelo padrão inconsciente do outro. Você, então, ou vai se afastar - com amor - ou penetrar cada vez mais fundo no Agora junto com o outro. É simples assim.
O amor é um estado do Ser. Não está do lado de fora, está bem lá dentro de nós. Não temos como perdê-lo e ele não consegue nos deixar. Não depende de um outro corpo, de nenhuma forma externa. Na serenidade do estado de presença, podemos sentir a nossa própria realidade sem forma e sem tempo, que é a vida não manifesta que dá vitalidade à nossa forma física. Conseguimos, então, sentir essa mesma vida lá no fundo de outro ser humano, de cada criatura. Conseguimos enxergar além do véu opaco da forma e da desunião. Essa é a realização da unidade. Isso é amor.

O que é Deus? A eterna Vida única debaixo de todas as formas de vida. O que é o amor? Sentir profundamente a presença dessa Vida única em nós e dentro de todas as criaturas. Portanto, todo amor é o amor de Deus.

*Eckhart Tolle - O Poder do Agora


* "'UM CURSO EM MILAGRES'"
'Um Curso em Milagres oferece uma visão radical do significado de “especial”. A condição especial não é considerada algo maravilhoso, amoroso e positivo, e sim algo que nos isola e enche de medo – medo de que a qualquer momento aquilo que percebemos como amor e união de duas almas nos seja arrancado. Embora vivamos em uma consciência que encerra uma condição especial, encaramos todas as outras pessoas como separadas e afastadas de nós, negando vigorosamente nossa unidade subjacente por meio das nossas crenças e ações.

Quando claramente examinados, os relacionamentos especiais podem ser considerados codependentes e compulsivos. Sustentadas pelo ego, essas alianças pouco saudáveis estão fadadas ao fracasso. Precisamos compreender que “especial” é um substituto inferior para o que poderia ser. Temos aceito o especial, que causa dor e separação, em lugar do sagrado, que traz união e gera amor.

A condição especial não é amor. É um substituto do amor. Quando duas pessoas estão em um relacionamento especial, um muro intransponível permanece eternamente entre elas, mantendo cada uma delas separada e afastada, solitária e isolada.

Quando temos um relacionamento especial estamos sempre prontos a assumir o papel de juiz, jurado e carrasco do nosso parceiro em decorrência de qualquer comportamento ou atitude que não corresponda à nossa imagem de como ele deveria ser. A condição especial permanece viva apenas se condicionada à derrota do nosso parceiro anterior, à desvalorização, julgamento ou sua depreciação.

Pense nas vezes em que descartou como desprezível ou insignificante uma pessoa que você certa vez afirmou amar ou, pelo menos, que era profundamente importante para você. Isso é a condição especial em ação. Eis alguns dos sinais de perigo de um relacionamento especial:

· Você se preocupa com alguém por causa do que ele pode dar a você, por exemplo, um nome, um lar, segurança, filhos, riqueza ou sexo.

· Você sente necessidade de ajudar a outra pessoa.

· Um parceiro amoroso rapidamente se transforma em um inimigo.

. O que você certa vez chamou de amor logo se transforma em desprezo ou até em ódio.

· O aspecto físico do relacionamento é extremamente importante.

· O corpo é tudo; a essência não é muito importante. Você se concentra no aspecto externo e nunca examina a essência interior.

· Você sente a necessidade de reformular seu parceiro, deixando claro que ele ou ela não é suficientemente adequado da maneira como é agora.

· Você sempre chama atenção para as carências do parceiro.

· O relacionamento é repleto de críticas, culpa, dor e raiva.

· Você sempre mantém à distância o “objeto do seu amor”, para poder criticá-lo ou examiná-lo minuciosamente.

· Você só confia em si mesmo.

· Praticamente desde o início de um novo relacionamento você começa a desistir de parte do que torna você uma pessoa única.

· Você constantemente faz comparações, tentando valorizar-se e diminuindo o parceiro.

· Você encara os outros como estando ou abaixo ou acima de você porque você se concentra nas diferenças entre as pessoas em vez de nas semelhanças.

· Por meio da condição especial, você está sempre pronto para atacar, descobrir falhas, ajustar, reformular, corrigir ou fazer alguma alteração de uma forma “útil”.

· Você espera que seu parceiro satisfaça suas necessidades.

· Você encara a outra pessoa como um objeto e não como um irmão ou irmã, alguém exatamente como você.

· Você coloca limites no amor.

· Um pequeno sussurro de que você não goste, uma circunstância que não seja conveniente para você, um acontecimento inesperado – qualquer uma dessas coisas é capaz de perturbar seu mundo frágil, lançando-o no caos.

· Tudo representa uma ameaça para seu relacionamento.

Nossas listas individuais da condição especial podem assumir múltiplas formas, mas os pensamentos e sentimentos subjacentes estão sempre entrando em conflito com a nossa herança divina e inexoravelmente negando a profundidade do amor que poderia ser vivenciado.

O resultado final, não importa qual a forma de expressão que ele assuma, é sempre o mesmo – a dor! Escolhemos o especial em vez da paz, o especial em vez do céu, o especial em vez do amor verdadeiro.

A idéia de que a causa fundamental do sofrimento nos relacionamentos é o desejo do especial pode recuar 2.500 anos aos ensinamentos de dois renomados filósofos chineses, Lao-tzu e Chuang-tzu, que também foram os pais do taoísmo. Eles perceberam que todos os nossos infortúnios passam a existir porque criamos uma separação e uma condição especial para nós. Quando nos separamos dos outros, estamos em conflito com eles. Sofremos por causa do desejo de sermos especiais.

[...] A maioria de nós sabe muito bem como ter romances ou aventuras passageiras. Jogamos o jogo de uma maneira agradável enquanto nossas necessidades baseadas no ego são satisfeitas. Quando elas deixam de ser satisfeitas a maioria das pessoas faz as malas e foge – quando não fisicamente, pelo menos emocional e mentalmente. Ou seja, podemos ficar juntos durante cinqüenta anos mas levar uma vida de “calmo desespero”, como dizia Thoreau. Todos conhecemos casais que se encaixam nessa descrição. Talvez você sinta que se encaixa nela.

Sempre que formamos um relacionamento com base no que podemos obter em vez de no que podemos ser, fazer e dar, esse relacionamento é “especial” e não irá durar. [... ] Nós nos unimos como duas pessoas feridas e magoadas que esperam que suas necessidades sejam satisfeitas. O mais provável é que não reconheçamos a verdadeira dinâmica da situação e talvez nunca identifiquemos o verdadeiro problema.

O relacionamento especial é nossa tentativa de reviver o passado com um resultado diferente. Esse tipo de relacionamento se baseia nas necessidades do ego e não no amor. Podemos chamá-lo de amor, mas não é. Quando vivemos esse tipo de parceria, sempre enxergamos as falhas dos outros, especialmente as do nosso parceiro. Se ao menos ele fizesse isso, fosse aquilo, dissesse aquilo outro, então minha vida daria certo.

Eu seria feliz. Projetamos nossa capacidade de sermos felizes sobre nossos parceiros e esperamos que eles nos façam felizes, satisfaçam nossas necessidades e vivam de acordo com nossas expectativas.

A reação a essa situação é previsível. Quando seu parceiro satisfaz suas necessidades, você acha que está feliz e satisfeita. Quando seu companheiro não se mostra à altura da suas expectativas, você se sente traída e vazia. A verdade da situação é que depois que o brilho inicial começa a diminuir, suas necessidades e expectativas não podem de modo algum ser satisfeitas e você se torna infeliz. Ele passa a ser a origem da sua desgraça. Ele está se comportando de uma maneira egoísta. Ele não tem a menor consideração por você apesar de você ter dado tanto a ele. Nesse ínterim, ele está se queixando aos amigos de você e das suas exigências excessivas e, o que é pior, reclamando da sua crescente falta de interesse pelo sexo. Você sente que não é amada, ele sente que não é amado; nenhum dos dois está tendo suas necessidades satisfeitas e sequer vão ter.

Os casais freqüentemente se enredam em uma teia de permutas (se você satisfizer minhas necessidades, eu farei o que você quer, serei o que você quer) e contam os pontos (quem foi o último a fazer o que para quem?). Mas isso não dá certo. Não pode dar certo porque o amor não é uma barganha.

(Retirado do livro: 'Um Curso em Amor' de Joan Gattuso)



* "'O DEUS DO AMANHÃ'"
Os relacionamentos não duram porque você não compreende o que está fazendo aqui. Você está tentando encontrar a realização, em vez de criar realização. Você está tentando encontrar a alegria, em vez de criar alegria. Está tentando encontrar plenitude, em vez de criar plenitude.

Você acredita que um relacionamento é um processo de descoberta, e não é. É um processo de criação. A mesma coisa pode ser dita da vida.

Quando você tem um relacionamento comigo - com a Vida, com Deus, com Tudo que Existe - dentro de si, os relacionamentos que você tem com tudo e com todos fora de si são uma experiência de alegria, felicidade e plenitude - porque você pôs isso lá. Você então vive isso em todos os momentos da sua vida. Mas o que você não tem dentro de si, não pode viver fora de si.

O relacionamento é a expressão perfeita da liberdade. a infelicidade e o sofrimento só entra quando os co-criadores do relacionamento se esquecem disso e resolvem fazer o papel de 'vítimas'.

O relacionamento sagrado é onde o seu interior encontra o exterior do outro, e onde o interior do outro encontra o seu exterior, e onde, nos melhores momentos, o exterior dos dois se funde com o calor do interior de ambos, fazendo com que esses interiores se encontrem e despertem para a consciência de que são idênticos e um só, e para essa experiência.

Essa é a expressão no mundo que vocês chamam de Amor.

*Neale Donald Walsch



*COMENTARIO: Um relacionamento não deve ser a reunião de dois inválidos emocionais. O propósito de uma relação não é o de duas pessoas incompletas se tornarem uma, mas, ao contrário, duas pessoas completas se unirem para a glória maior de Deus.

A vida sempre nos apresentará problemas. Faz parte! Porém, se a tônica da vida ou de uma situação qualquer é o sofrimento, a angústia e a ansiedade significa que se está sob a força do desamor por si mesma. Porque amor não rima com dor, já desamor, sim!

Quando temos verdadeiramente o Amor em nossas vidas os problemas são (em maior ou menor grau) facilmente resolvíveis, pois estamos sob a égide do Amor por nós. Porque Amor e Amar são sinônimos de bem estar emocional, harmonia e felicidade!


Fique na Luz Divina e Bjks !!!

Nenhum comentário: