terça-feira, 19 de junho de 2007

Hepatite C cresce entre jovens consumidores de drogas!

A doença contamina cinco vezes mais do que a Aids, porém pesquisa revela que cerca de um terço dos infectados pelo vírus da hepatite C desconhece ser portador. Poucos jovens conhecem a doença e muitos não sabem como se dá a transmissão. Estima-se que no Brasil cerca de 2 milhões de pessoas estejam infectados com o vírus HCV. Com foco nos jovens o Instituto de Vigilância Sanitária (IVS) da França elaborou um estudo, que começou em 2004, para checar a percepção que os entrevistados têm da Hepatite C. O resultado, que acaba de ser divulgado, mostra um grande crescimento da Hepatite C nos consumidores de drogas com menos de 30 anos. O material revela que 28% dos consumidores de drogas têm hepatite C, contra 0,3% dos que são portadores do vírus da aids. Outro fato importante levantado pela pesquisa mostra que 98% dos soropositivos consultados sabem que têm o HIV, enquanto mais de 30% dos infectados pela hepatite C desconhecem que são portadores da doença. O fato mostra que a falta de conhecimento do diagnóstico aumenta o risco de transmissão. O estudo foi realizado com consumidores de drogas por via intravenosa ou nasal nas cidades francesas de Lille, Estrasburgo, Paris, Bordeaux e Marselha.

TransmissãoO vírus da hepatite C é transmitido por meio do contato direto com sangue humano contaminado. Como por exemplo no uso de drogas ilícitas com agulhas, seringas e materiais (que podem ferir o lábio ou o nariz) compartilhados. Acidentes com material contaminado que corte ou perfure a pele, como lâminas, bisturis, alicates e agulhas também são focos da doença. Os utensílios de salões de beleza, consultórios dentários e estúdios de tatuagens e piercings podem oferecer risco de contágio se não forem descartáveis ou esterilizados de forma adequada.

Diagnóstico
O diagnóstico da doença é feito através do anti-HCV, por meio de exames de sangue.

Tratamento
A hepatite crônica C tem grande chance de cura. O mais avançado medicamento disponível no Brasil é o chamado alfapeginterferona-2a [40 KD], uma molécula de última geração, que combinado ao antiviral ribavirina é capaz de curar até dois terços dos pacientes. Uma chance de cura de aproximadamente 25% a 30% superior à verificada com os tratamentos convencionais. No caso dos pacientes com subtipo viral 1, o mais comum no Brasil, a chance de cura é de 52%, e nos portadores dos subtipos 2 e 3, a chance sobe para 80% dos casos.

Fique na Luz Divina!!!

Nenhum comentário: