sábado, 8 de dezembro de 2007

*** AMOR SÓ DURA EM LIBERDADE ***


Esse email foi enviado para mim pela Querida Amiga Kriska * Pequena, veja só que interessante, boa leitura.


"Quando eu te escolhi para morar junto de mim, Eu quis ser sua alma, ser seu corpo, tudo enfim... Mas compreendi que além de dois, existem mais... Amor só dura em liberdade... O ciúme é só vaidade
Sofro, mas eu vou te libertar". Raul Seixas

Amor só dura em liberdade: uma frase para resumir um sentimento tão amplo... Mas a frase é muito mais complexa do que parece, à primeira vista. Liberdade para o amor é deixar viver, respeitar o outro, respeitar a si mesmo, respeitar os limites de cada um.

Talvez o equívoco esteja no respeito, e não em amor ou liberdade. O respeito é sempre visto como restritivo, limitante, castrador... Mas é exatamente o contrário: quem estabelece limites e respeita a si mesmo, em todas as esferas da vida, é livre, pleno.
Qual amor subserviente pode durar para sempre? Qual amor, onde uma das partes ama mais ao outro que a si mesmo, pode ser pleno? As pessoas entendem por amor um sentimento que tudo suporta, aceita, resiste... Eu não o vejo assim. Amor é um sentimento que deve ser cultivado, respeitado, apreciado, conversado, observado... Eu não estou me referindo somente ao relacionamento entre amantes e sim entre humanos.

Um exemplo simples: pais e filhos. Qual cláusula desse contrato rege que a mãe deve amar sem nada exigir? Ela poderá, sim, amar profundamente seu filho a ponto de lhe dar limites, noções de respeito ao próximo, ordem...

Observem as mães e pais que orientam e estabelecem limites aos seus filhos: mantém com eles uma relação mais saudável, menos interesseira, oportunista, chantageada. .. A relação é mais plena, pois os dois lados sabem que é importante dar liberdade ao amor e respeito ao espaço de cada um...
Estão unidos pela prazer da convivência, sabem que devem respeitar a individualidade do outro. Não avançam sinais nem gostam de ser invadidos pela contramão.

Estão unidos pela prazer da convivência, sabem que devem respeitar a individualidade do outro. Não avançam sinais nem gostam de ser invadidos pela contramão.

É assim também com os casais. Logo de cara, passada a fase da paixão inebriante (vamos dar esse desconto, né?) é imperioso que cada um se exponha, demonstre suas opiniões, desejos, perspectivas, projetos de vida... Se há pontos em comum e respeito às diferenças, ótimo! Vá em frente!

Se as diferenças são enormes, não acredite que o seu amor será capaz de superar tudo, de transformar água em vinho, de mudar o outro. Pode até dar certo, mas as chances são ínfimas. O mais provável é quebrar a cara ou passar a vida cobrando do outro e o responsabilizando por sua infelicidade e frustrações.

Bancar o mártir num mundo cheio de possibilidades e liberdade de expressão, além de fora de moda é jogar para o alto a chance de ser feliz. Para viver ao lado de alguém, seja pai, mãe, empregada, amiga, amante, é preciso respeito entre as partes. Só assim se alcança a sonhada liberdade.

A experiência comprova que pais permissivos ao extremo têm filhos desregrados, inseguros, agressivos. Mulheres submissas são infelizes e passam para os seus filhos visões distorcidas sobre relacionamento a dois. Patrões tiranos geram empregados improdutivos, desmotivados.

Se há uma regra a seguir, um norte, um rumo, uma orientação, tudo fica mais fácil. Se encaixa na velha frase “a sua liberdade termina quando a minha começa, me respeite!”. Mesmo que num primeiro momento respeitar pareça limitante, desafiador, difícil. Não há amor, nem convivência que resista, saudavelmente, à falta de liberdade.

Por isso, faço minha a célebre frase de Raul Seixas: “amor só dura em liberdade”.

*por Maria Cristina Gonçalves.


Fique na Luz Divina!!!

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