quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

*** CHAKRA AJNA ***


Sexto Chakra




Texto do livro Jornadas de cura
de Anodea Judith e Selene Vega

Correspondências

Nome Sânscrito
Ajna

Significado
Saber, perceber, comandar

Localização
Tecnicamente, na caverna de BraJuna, ou no centro da cabeça atrás das sobrancelhas.
Também chamado de chakra frontal, o terceiro olho está entre os dois olhos físicos

Elemento
Luz

Apelo/Questão Principal
Percepção visual, imaginação, intuição, clarividência

Metas
Capacidade de perceber padrões, de "ver"

Disfunção
Dores de cabeça, pesadelos, alucinações, percepção visual fraca

Cor
Azul índigo

Astro
Netuno

Alimentos
Nenhum. Substâncias que alteram a consciência

Direito
De Ver

Pedras
Lápis-IazúIi, alguns cristais de quartzo

Animais
Coruja, borboleta

Princípio Operador
Formação de imagem

Ioga
Yantra ioga, a ioga da meditação sobre objetos visuais

Arquétipos
Eremita, Psíquico Sonhador

Compreensão do Conceito
o chakra seis, localizado na testa, é também conhecido como o terceiro olho. Simbolizado por um lótus com apenas duas pétalas, visualize-o como um azul índigo intenso. Este é o centro da percepção visual, psíquica e intuitiva - o lugar onde armazenamos nossas lem­branças, percebemos nossos sonhos e imaginamos nosso futuro.

No chakra cinco, experimentamos a emissão ondulatória do som e sua capacidade de transportar a informação por meio de símbolos como as palavras.

No chakra seis, experienciamos a percepção de um fenômeno ondulatório de uma oitava superior - o fenômeno da luz e da sua capacidade de nos trazer a informação sob a forma de cores e de imagens.

Visão

Este chakra se relaciona intimamente com a visão. Como a tela mental interior sobre a qual projetamos todas as nossas imagens visuais da memória, dos sonhos, da clarivi­dência e da imaginação, este chakra é o centro que recebe, armazena, interpreta, cria e projeta visualmente a informação codificada.

Seu nome, Ajna, significa ao mesmo tempo perceber e comandar. Manter uma visualização com intensidade é o primeiro passo para tomar manifesta uma forma-pensamento etérea. Podemos assumir o comando de nossa vida por meio das imagens que temos em nossa mente.

Capacidades Psíquicas

O chakra Ajna tem relação com capacidades psíquicas e intuitivas, mais especificamente com a clarividência. A clarividência - derivada da palavra francesa clairvoyance, sig­nificando "ter uma visão clara" - é a capacidade de ver claramente através das limi­tações do espaço e do tempo e de perceber padrões energéticos, como os chakras e a aura, informações futuras (pré-cognição), ou informações de lugares distantes (visão a distância).

É a capacidade de perceber e de interpretar com a própria mente imagens que contêm informações válidas sobre uma pessoa, um lugar ou uma situação.

A intuição, uma qualidade psíquica mais sutil, é a capacidade de ver ou de sentir uma situação através de meios não-lógicos, como se por meio de "saltos intuitivos" denominados (apropriadamente) de introvisão, embora a intuição nem sempre envolva a percepção de uma imagem visual interna.

Todos nós temos e usamos a intuição como parte de nossa vida diária. Muitas pessoas são pelo menos parcialmente clarividentes, e as capacidades psíquicas básicas podem ser desenvolvidas por qualquer pessoa que esteja disposta a despender tempo e energia nelas.

Padrões

Para aprender a ver, precisamos desenvolver a capacidade de perceber e de reconhecer padrões. Os padrões revelam a ordem subjacente das coisas.

Por meio da compreensão de um padrão podemos prever qual será a próxima peça do quebra-cabeça. O ato de ver é um re-conhecimento, ou o processo de re-conhecer. Quando, finalmente, compreen­demos alguma coisa, nós dizemos, "Oh, eu vejo!" querendo dizer que reconhecemos o padrão - ele repercute com padrões anteriormente percebidos na nossa consciência.

A capacidade de ver, quer se trate de ver aqui e agora no mundo físico, quer se trate de ver clarividentemente algo num tempo futuro ou num lugar distante, é sempre uma questão de reconhecer padrões.

Podemos dizer, "Eu me lembro do que aconteceu na última vez em que vi isso, e se sei o que é bom para mim, é melhor ter cuidado!" e estaremos reconhecendo um padrão e prevendo um futuro possível. A clarividência é o processo de reconhecer padrões mais sutis no tecido de nossa realidade.

Quase todos nós tendemos a observar um padrão até que o reconhecemos. Se vemos alguém na rua que nos pareça vagamente conhecido, observamos essa pessoa até que a "reconhecemos," e então dizemos, "Oh, é Jackie", e logo interrompemos nossa procura de mais detalhes.

Geralmente, paramos de "ver" nesse ponto, significando que paramos de ir em busca de mais informações.

O que se requer para desenvolver o terceiro olho é o aprimoramento da capacidade de olhar além do nosso ponto de interrupção costu­meiro.

O que determina o quanto vemos é o grau de profundidade que imprimimos ao nosso "olhar". Para "olhar" realmente, precisamos abandonar nossos padrões preconce­bidos e ver com novos olhos, captando novos detalhes e estando abertos à percepção de novos padrões. Isto exige práticas que ajudam a purificar a mente de antigos padrões e imagens, como a prática da meditação.

Memória

Nós armazenamos as experiências do nosso passado, constituído de padrões, na memória. A memória chega à consciência como uma projeção de imagens (ou de sensações) ar­mazenadas sobre a tela do terceiro olho.

Se você decide que vai se sentar e se lembrar do seu primeiro apartamento, você estará evocando essa imagem e projetando-a sobre sua tela interior.

Aqui, você pode vê-Ia em terceira dimensão e em ceires, e revi ver todos os sentimentos e sensações ligados ao fato. Nossa memória trabalha como um holograma:
cada fragmento reflete o quadro todo, e a resolução vai se tomando cada vez mais clara à medida que uma nova porção é acrescentada. (Para uma descrição mais detalhada dos hologramas e do funcionamento do terceiro olho.



Visão Interior

Nós projetamos em nossa tela imagens da imaginação, da fantasia, dos sonhos e da intuição. Quando encontramos alguém, podemos projetar nossos "quadros" de relacio­namentos passados, adaptados à nova situação, ou podemos conectar essa nova pessoa diretamente às nossas fantasias.

É importante observar que, quer olhemqs para algo imaginado ou lembrado, o processo de visão interior é, em grande parte, o mesmo. Isto pode dificultar nossa percepção da diferença entre memória e imaginação, que podem se confundir.

A boa notícia, entretanto, é que, se você é capaz ge lembrar visualmente, com grande probabilidade você pode também aprender a desenvolver capacidades de clarividência.

Ambas implicam a capacidade de visualizar, a capacidade de recuperar a informação e de lançá-la sobre a tela interior.

A diferença depende da questão - se é uma questão quanto ao passado, de onde extraímos a imagem da memória, ou se é uma questão quanto ao futuro, criada pela imaginação.

Obviamente não há garantia de que uma imagem criada pela imaginação em resposta a uma questão irá necessariamente proporcionar-lhe a resposta certa, mas ela fornece um método para obter a informação.

Examine todas as respostas empiricamente para ver se são válidas. Por meio da retro­alimentação, que obtemos pela avaliação de nossas respostas, começamos a conhecer a diferença entre a informação criada por nós mesmos e baseada na imaginação, e a ver­dadeira pré-cognição, clarividência ou visão a distância.

Nós também projetamos imagens sobre o futuro, com base no passado, o que in­fluencia nosso comportamento.

Nós projetamos uma imagem de que um certo relacio­namento não será bem-sucedido, de que um certo emprego é uma exploração, de que não estamos seguros ou de que temos pouco valor.

Se eu for a uma entrevista para emprego imaginando que não serei contratado, ficarei nervoso e com medo, causando uma impressão menos favorável.

Se eu formar uma imagem de que vão gostar de mim, eu me apresentarei de modo bem diferente e criarei um resultado mais favorável.

O poder de nossas percepções tem a capacidade de comandar a nossa realidade, relacio­nando assim os dois significados da palavra ajna: perceber e comandar.

Transcendência

À medida que subimos a escada dos chakras, nós nos tomamos mais abertos no nosso intento. Nós nos afastamos dos detalhes específicos e nos aproximamos dos metapadrões.

Dessa perspectiva, os padrões dos chakras inferiores se revelam rotina secundária. Nos chakras superiores, transcendemos as limitações normais de tempo e espaço.

Podemos nos lembrar do que fizemos a semana passada ou dez anos atrás como também imaginar o que gostaríamos de fazer no próximo verão.

O movimento ascendente é o movimento da transcendência, o movimento descendente é o da imanência.

Por meio da transcen­dência, aprendemos a ir além das nossas limitações; podemos chegar a uma pequena distância que nos possibilite ver de uma perspectiva diferente.

O chakra seis, então, é o lugar onde podemos transcender as limitações que nos foram impostas pelo físico e onde podemos entrar em novos reinos da imaginação.

Desenvolvemos novas maneiras de obter informação, expandindo assim a nossa cons­ciência para níveis de compreensão cada vez mais profundos e amplos, como o reino mítico, um mundo de rico simbolismo. É necessário um abrandamento do constante fluxo de imagens e de pensamentos da mente consciente para perceber o reino mítico.

A meditação é um dos instrumentos para alcançar esse objetivo; outtas técnicas geral­
mente usadas ao longo da história são o ritual, as substâncias psicoativas e os sonhos.

Sonhos

Os sonhos nos possibilitam entrar no mundo atemporal do simbolismo arquetípico. Nos­sos sonhos nos transportam numa jornada simbólica visualmente codificada attavés do nosso inconsciente, das nossas emoções e da nossa vida espiritual.

Cada imagem de um sonho é rica de significado. Cada imagem combina memória e imaginação e representa um drama de relações entre padIÕes, fazendo com que uma nova ordem emerja, desde que nos abramos a ela.

Os sonhos são a catalogação inconsciente de padrões, de imagens e de emoções. Quando trabalhamos com os nossos sonhos, desenvolvemos o chakra Ajna e encontramos o nosso fértil mundo de simbolismo interior.

O nível arquetípico simbólico mais profundo revela muitos aspectos de nossa vida. Quando permanecemos serenos nesse centro, os padIÕes começam a ficar claros.

Pode­mos usar a meditação como uma ferramenta para penetrar em nossos sonhos e também para centrar a mente e obselVar com menos apego a passagem constante das imagens que fluem attavés da nossa consciência a cada momento.

Luz e Cor

A criação de imagens no reino abstrato do pensamento é o primeiro passo descendente no caminho da manifestação.

Antes de criar alguma coisa, precisamos ter em nossa mente uma imagem do que estamos tentando criar. Gosto de pensar no arco-íris como a primeira manifestação de luz em sua ttajetória para a escuridão porque, logo que a luz toca a matéria, ela se divide em cores.

A luz e a cor são aspectos significativos do sexto chakra, pois são os meios através dos quais as imagens chegam à nossa consciência.

Muitas vezes, os sete chakras estão relacionados com as sete cores do arco-íris: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo e violeta. O primeiro chakra, que é a vibração mais lenta, é vermelho-claro, que é a freqüência mais lenta do espectro visual.

O segundo chakra é laranja, e cada cor avança em ordem até o chakra da coroa, que cOlresponde ao violeta - a vibração mais rápida do espectro visível.

A visualização dessas cores em meditações que visam purificar os chakras é um instrumento simples que nos ajuda a entrar em contato com os nossos chakras e também desenvolve habili­dades de visualização.

Excesso e Deficiência

É difícil determinar o excesso e a deficiência nos dois chakras superiores. Por serem orientados para estados mentais, eles não são obselVáveis como os comportamentos dos chakras inferiores.

Além disso, pelo fato de a nossa cultura ser um tanto cética com relação ao "psiquismo" e à "consciência superior", temos de nos livrar das idiossincrasias culturais quando examinamos o que é excessivo ou deficiente.

Falando em tennos gerais, o excesso no chakra seis apareceria como psiquismo aberrante - fantasias paranóicas, pesadelos, alucinações e uma incapacidade de sele­cionar respostas adequadas para material intuitivo. Um exemplo seria o de alguém que se deixa envolver pela raiva de um amigo, supõe que seja dirigida contra ele mesmo,e age de acordo com essa suposição, sem fazer nenhuma avaliação cuidadosa. Usar a comunicação para verificar intuições psíquicas ajuda a assentá-Ias na realidade.

Algumas pessoas passam pela experiência de serem bombardeadas por estímulos psíquicos, e acham difícil "ver direito" porque não conseguem separar adequadamente todos os ele­mentos que estão recebendo.

Isto pode ser visto como uma incapacidadE: de se proteger, e as técnicas de embasamento do primeiro chakra podem ajudar a criar um anteparo mais forte.

Um sexto chakra deficiente pode ter como conseqüência a insensibilidade. Uma pessoa pode estar completamente inconsciente às sutilezas que a rodeiam. Pessoas assim são as que não conseguem "captar a mensagem," e pode ser necessário dizer-Ihes ex­plicitamente o que está acontecendo antes de serem capazes de responder.

Elas podem ser incapazes de imaginar novas idéias, ou podem denegrir a sintonia de outras pessoas com os sonhos, com vislumbres intuitivos ou com a imaginação. A dificuldade de per­ceber qualquer coisa menos correta à sua frente é uma deficiência da capacidade de visualizar e de projetar.

Fora da nossa imaginação, as imagens que nos cercam e que nos dirigem são um fator importante na formação da consciência de massa.

A televisão, os cartazes, as tendências da moda, o cinema e outros meios visuais se introduzem diretamente na nossa cons­ciência e se tornam parte do estoque de imagens da memória que afetam o nosso modo de pensar e de sentir.

Para purificar o chakra. é importante esvaziar a mente dessas imagens para que possamos novamente perceber com clareza e nitidez de visão. Só então poderemos começar a penetrar nos planos psíquicos. E quando fizennos isso, descobriremos um mundo maravilhoso de padrões e de cores sem igual no mundo físico. Anodea Judith e Selene Vega

Ps: eu não sei atradução desta musica quem souber, por favor nos revele. Muito grata.

Eu amo você, o amor que sinto me guia em direção a luz,

Aquele que ama vê a luz em todos os lugares...

Aquele que ama é levado pelo coração,

percebe de longe, a felicidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sou muito em assuntos sobre chakras econfesso que achei muito interessante este texto sobre o ajna.Valeu