sábado, 25 de agosto de 2007

*** GRANDE MÃE GAEA" ***

Mitologia e Ciência

Gaia é a deusa da Terra na mitologia grega. Nos anos 70, o termo
começou a ser usado por movimentos ecológicos para divulgar a
teoria de James Lovelock, criador da Hipótese Gaia, um estudo que
descreve o planeta Terra como um sistema vivo, no qual tudo funciona
interligado a tudo.

Mitologia Grega

Na mitologia grega, Gaia é o nome poético dado à deusa da
Terra, uma das primeiras divindades a habitar o Olimpo. Sem
intervenção masculina, Gaia gerou Urano (o Céu), as Montanhas e o
Mar. Formou com o filho Urano o primeiro casal divino e dessa união
nasceram os Titãs, os Ciclopes e os Hecatonquiros, gigantes de
cinqüenta cabeças e cem braços.

Urano detestava os filhos e, logo após seu nascimento, encerrava-os
no Tártaro. Revoltada com esse procedimento, Gaia decidiu armar um
dos filhos, Cronos, com uma foice. Cronos atacou Urano, separando assim
o Céu e a Terra.

Gaia, na mitologia clássica, personificava a origem do mundo, o
triunfo e ordenamento do cosmos frente ao caos, a propiciadora dos
sonhos, a protetora da fecundidade e dos jovens.

Ciência e Ecologia

James Lovelock, pesquisador britânico, reintroduziu esse termo nos
anos 70 na apresentação de sua Hipótese Gaia. Segundo essa
hipótese, a Terra é um sistema vivo, dispondo de mecanismos de
auto-regulação, ou seja, homeostase: mecanismos gerados e regulados
pelos processos vitais, que propiciam a manutenção das condições
ambientais necessárias à Vida. Esse modo holístico de se olhar
para o nosso planeta, enquadra a nós, humanos, como parte integrante
de um todo, onde tudo age interligado a tudo.

No início dos anos 60, James Lovelock foi convidado pela NASA para
participar de uma pesquisa científica sobre a existência de vida
em Marte. Seu trabalho era desenvolver instrumentos capazes de detectar
a presença de vida, os quais seriam enviados em uma nave numa
expedição a Marte.

Não era uma tarefa fácil desenhar tais instrumentos, já que os
formatos de vida possíveis de se detectar eram (e continuam sendo)
imprevisíveis. Isso levou-o a pensar em que se constitui a vida e
como ela pode ser detectada.

Ele decidiu tomar como hipótese que a característica mais
genérica de vida era que ela considera energia e matéria e
descarta produtos que não servem. Definiu também, que os
organismos vivos deixam rastros químicos no seu ciclo de troca com o
ambiente, assim como respirar oxigênio e expelir dióxido de
carbono. Em Marte, ao contrário da Terra, Lovelock encontrou 95% de
dióxido de carbono, um pouco de oxigênio e nada de metano. A Terra
era 77% nitrogênio, 21% oxigênio e uma porção considerável
de metano. Marte era quimicamente morto. A Terra, no entanto, estava
longe de um equilíbrio químico.

Lovelock começou a olhar para o passado, buscando informações
sobre a interação da vida na Terra com as transformações na
atmosfera. Ele percebeu que há cerca de 3 bilhões de anos, algas
fotossintéticas e bactérias começaram a remover dióxido de
carbono da atmosfera, produzindo oxigênio como um produto residual.
Levando em conta grandes períodos de tempo, esse processo pode mudar
o conteúdo químico da atmosfera a ponto de fazer que organismos
sofram de envenenamento por oxigênio! A situação só não
chegou a isso com o advento dos organismo movidos a consumo aeróbico.

Esse é o processo da vida, as ações cumulativas de organismos,
controlando a atmosfera. E isso visto desde o Espaço, mostra a Terra
como uma entidade viva, especialmente quando comparada com seus vizinhos
mortos. A partir desse "insight", Lovelock concluiu que a melhor forma
de descrever a Terra era como um super-organismo vivo. Daí surgiu sua
teoria Gaia.

Fique na Luz Divina!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Katya,
Bom dia!
Parabéns pelo seu blog!
Sou estudante de gnose e venho até você para que ajude-me, por favor, a divulgar este bog:
http://grandemaegaea.blogspot.com/
O que peço é uma caridade em favor do planeta e seus filhos.
Que Gaea lhe abençoe!