terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
*** O DIA E AS HORAS ***
Uma Visão:
"Existe o dia e existem as horas,assim como existe o céu e existe o inferno...
Só podemos sair disto nos livrando da nossa culpa...
A resposta está em Erculano..."
O dia é fluidez do universo, as horas o compasso dos homens...
Existem duas formas de luz... a invisível, criada no primeiro dia do gênesis, o "Faça-se a luz"... e a outra, criada no quarto dia, quando o Grande Arquiteto fez o Sol, a Lua e as estrelas...
Acreditar nisso é compreender que a luz do Sol nada mais é que a coagulação de uma luz maior. Aquela que é a original, a matriz cosmogônica do universo.
Foi preciso dominar a forma (a matéria) para sobreviver na dimensão tempo / espaço. Entretanto, a forma só é visível quando reflete a luz do sol.
E assim, nesta luta de sobrevivência terrestre, o homem se esqueceu da luz primeira... da invisível aos olhos carnais... perdeu contato... tornou-se insensível a ela.
Dizem os religiosos que o inferno é não sentir a presença de Deus em nós.
Por outro lado, se estudarmos numerologicamente o nome Erculano (sem H), veremos que a soma de suas vogais (o número de sua alma) dá 15 que, no Tarot, é a carta do Diabo; a soma de suas consoantes (o número de sua aparência) dá 20 que, no Tarot, é a carta do
Julgamento.
Porém, o diabo é a representação do Arcanjo Lúcifer, aquele que deu a luz aos homens.
Mas que espécie de luz? A primeira ou a segunda? A visível ou a invisível? Qual dos mundos ele buscava iluminar para os homens?
Ora, se homem existia é porque a luz do sol já existia também...
Assim o espírito luciferiano, penalizado com as condições humanas de afastamento da divindade, procura devolver aos homens a consciência da existência de uma luz maior, mais poderosa...
Mas, para poder enxergar esta luz, é preciso livrar os olhos interiores da grossa camada de pó que lá se aderiu.
Este pó é o pecado original adquirido durante o penoso processo de sobrevivência na matéria.
Esta crosta é formada pelo acúmulo de cada fracasso no caminho do aprendizado. De cada degrau que foi necessário descer
para firmar melhor os pés na terra. O que, por sua vez, obrigou os homens a se afastarem da luz primeira. Esta crosta transformou-se miseravelmente em culpa.
Nos culpamos pelos insucessos, nos culpamos pela luz que não divisamos, nos culpamos do afastamento do pai.
Toda culpa pede castigo. E assim, carregamos o nosso fardo de amargura pelos desertos da vida.
Envergonhados de nossos "crimes", nos escondemos dos olhos do criador, amargando solitários à nossa dor.
Por isto, se temos a intenção de abandonar este estado lamentável e atingir a glória, será preciso passar pelo julgamento.
Isto é, deixar de lado o que foi proposto pelos homens e aceitar a fluidez universal.
Eu e o Pai Somos Um. Mas para saber isto é preciso conhecer as horas.
Fique na Luz Divina!!!
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