sábado, 1 de dezembro de 2007

*** OS NÚMEROS E AS CORES***


Observe o que dizem as cores relativas aos número de 1 a 9.


COR VERMELHO – NÚMERO 1
Através do vermelho atraímos a refração da energia universal para suprir nosso corpo de energia física. O Vermelho é representativo de energia física. Tem efeito vitalizante sobre nosso corpo, é excitante e revigorante e mantém o fluxo de adrenalina. Como um estimulante, tanto do corpo físico quanto do sistema nervoso, pode ser empregado naqueles momentos em que nos sentimos totalmente abatidos. Quando se sentir exausto e precisar de mais energia, concentre-se na cor vermelha. Essa concentração pode ser conseguida usando roupa vermelha, comendo alimentos de cor vermelha ou apenas concentrando-se mentalmente nessa cor com a compreensão do seu significado. No vermelho, temos a causa primeira. Vermelho é o iniciador, o criador, o pioneiro. Prefere conduzir a ser conduzido e, se fosse forçado a seguir a direção de outros, o resultado poderia ser a frustração, a cólera e uma limitação constante. O Vermelho deve poder seguir seu caminho livremente. Representando a fase final da auto-afirmação, precisa de rotas para a expressão própria. Isto porque ele representa a função "EU SOU" do ser, a expressão primordial da individualidade, como o primeiro grito que se dá na vida. O propósito do processo vital daqueles que tem o vermelho fortemente acentuado em seu ser é a individualização. Tem que ser seus próprios senhores, pisar nos seus próprios pés, afirmar suas próprias personalidades. Sendo uma energia expansiva, o vermelho sobrepuja a inércia e a depressão. Mas tem uma ambição insaciável e, sem os freios adequados ou o necessário discernimento, sua ação pode conduzir a um impulso exterior sem limites, quer nos propósitos, quer nos meios, sua energia é de natureza não refinada. Possui grande força física, porém, bruta. Estudos demonstram que o vermelho é preferido por aqueles que podem ser classificados como extrovertidos. É preciso lembrar que o vermelho é uma concentração nas experiências externas da vida, sem limitações. A vida é vivida em sua plenitude. O vermelho é experimentar, é expressar, é ser. O primeiro problema do vermelho é a tendência para os comportamentos extremos. O equilíbrio é difícil. Muito freqüentemente o vermelho nada vê além dos objetivos, e os detalhes e meios de alcançar seus propósitos se perdem ante a visão dos resultados que antecipa. Num ponto extremo, sua ambição pode conduzir à dominação, à agressão e ao derramamento de sangue para atingir seus propósitos. Às vezes, quando confrontado com um obstáculo é incapaz de responder ao desafio, ele pode decidir recuar, desistir da ação, tornar-se indolente e totalmente dependente dos outros para se sustentar na vida. Com sua ênfase na auto-expressão, o vermelho freqüentemente se relaciona com a procriação, a geração e as relações sexuais. Sendo uma cor emocional, tem um profundo contigente de paixão. Típica do temperamento vermelho, essa paixão oscila entre os limites de um amor ardente e uma natureza de desejo agressivo. Quando se manifesta com a natureza amorosa, o vermelho pode impulsionar corajosamente para a frente os seus objetivos, sem medo ou preocupação por sua própria segurança. A intensidade do amor no vermelho pode incitá-lo a lutar por um princípio com energia, não importa quão forte seja a oposição. A natureza expansiva do amor no vermelho conduz à generosidade e até ao auto-sacrifício se for necessário. Por outro lado, a natureza de agressivo desejo do vermelho pode levar a um caráter possessivo, capaz de consumir totalmente o objeto do amor. Tudo pode se curvar ao poder da natureza cheia de desejo. Deixando de lado os canais construtivos de expressão, a energia focaliza-se num impulso exterior de dominação e de completo egoísmo. Tal paixão pode resultar numa crueldade e tirania que a nada se submetem, mas que buscam tudo conquistar.

COR LARANJA NÚMERO 2
O laranja tem efeito tanto sobre o bem-estar físico (vermelho), quanto sobre o intelecto (amarelo). Tal como o raio vermelho, tem um efeito revigorante e fornece energia para enfrentar as situações da vida. Estimulando os nervos, o laranja contribui para a animação do espírito. O laranja pode conduzir a um estado extremo de auto- indulgência. O laranja deve ser usado para remover medos ou inibições na vida. Dele emana uma centelha de esclarecimento mental e um sentimento de liberdade em relação às restrições. Para os que se sentem mentalmente catatônicos, incapazes de lidar com as oportunidades e os desafios da vida, o laranja pode ser um elixir eficaz. Auxiliando à expansão da mente, deixa idéias novas penetrarem no campo de consideração mental. O laranja pode não apenas curar o corpo fisicamente, mas oferecer uma certa compreensão tanto da necessidade, quanto dos métodos para manter o funcionamento do corpo num nível ótimo. O laranja atende a função de assimilação dos conceitos mentais e através dela pode o homem transformar sua natureza do puramente físico, virtualmente equivalente ao nível animal da vida do simples instinto, até um plano mais alto, onde lhe é dado começar a usar suas faculdades de raciocínio para influenciar sua ações. O laranja funciona como um pacificador, tendo como objetivo a consecução da harmonia, da afinidade e da cooperação. O laranja tem a energia e o interesse de penetrar fundo nas situações, dissecar seus componentes e depois integrar as partes, num todo equilibrado. O poder do laranja está em sua capacidade de reunir informação, gente ou incidentes, organizando-os numa unidade cooperativa. Sendo para ele de suma importância o processo de mistura, tende a ver os dois lados de qualquer questão. Cheio de tato em sua expressão, pode tornar uma arte seu talento de persuasão. O ritmo e o senso de oportunidade são geralmente pronunciados no laranja e há também o senso do estético, o desejo de paz e a apreciação da forma. Desde que a proporção não é senão um ponto de equilíbrio num fluxo constante, o laranja encontra condições em que falta o equilíbrio em seu interior, nesses momentos, ele tende a ir aos extremos de seus vizinhos no espectro da cor, o vermelho e o amarelo. Polarizado no sentido do raio vermelho, ele pode arremeter com incrível violência, pressa e temeridade, sem mostrar qualquer raciocínio. No outro extremo, seu movimento, na direção do raio amarelo, o leva a usar o intelecto como meio de lutar contra as restrições. Torna-se então impossível argumentar com ele, pois suas preferências e aversões se transformam num escudo que mesmo o julgamento mais sensato e paciente não pode penetrar. No laranja, a determinação pode tornar-se exigente em seus reclamos de um equilíbrio perfeito, tanto em si próprio como nos outros. A consideração quanto às outras pessoas e a cooperação com elas, perdem-se num excesso de crítica. Se orientada contra si mesmo, essa crítica pode tornar o laranja tímido, autodepreciador e temeroso do insucesso. A indecisão aparece e, conseqüentemente, a dependência dos outros. Embora o laranja deseje a associação com as outras pessoas, para ele o essencial é salientar a autoconfiança. Procurando agradar aos outros, não deve perder sua capacidade de ser genuíno, já que tem uma tendência a ser exageradamente consciencioso e excessivamente atencioso. Aquilo que os outros dizem e fazem afetam-no profundamente, visto como é suscetível de impressionar-se, tanto com as pessoas de seu ambiente como com o meio que o cerca. Essa sensibilidade do laranja pode fazer com que sua imaginação delire com pressentimentos, sem nenhuma base na realidade. Em ação e pensamento, o laranja deveria lembrar-se sempre da palavra chave: EQUILÍBRIO.

COR AMARELO NÚMERO 3
Com o amarelo, o homem tem a oportunidade de pensar e adquirir maior autocontrole. Como cor inspiradora, o amarelo desperta e estimula as faculdades mentais. Absorvido no mundo das idéias, o amarelo dispõe de uma mente sutil e de agudo discernimento que se avizinha do profético, em sua sensitividade às impressões. Afetando o sistema nervoso, o amarelo pode descontrair os que se vêem perplexos com as lições da vida e se sentem deprimidos. Os sentimentos negativos são contrabalançados pelo amarelo, porque essa cor clara e quente irradia otimismo e alegria. Dando ênfase à mente em lugar do corpo, o amarelo descura o corpo físico e os aspectos mais práticos da vida. O amarelo constrói, com freqüência, castelos no ar, pois tende à fantasia e aos sonhos de grandeza. A realidade é considerada penosa e o amarelo prefere seguir pela vida dourada da imaginação e da fantasia. Volta-se constantemente para o futuro, para o desconhecido, deixando o presente perdido em suas visões. Já que existe no amarelo muita diversidade e originalidade, ele pode desenvolver qualquer um de seus talentos até um nível de mestria. Mas onde pode surgir o problema com o temperamento amarelo é na qualidade da diversidade, porque a diversidade é de suma importância para o amarelo. Variedade, espontaneidade e uma mudança constante, que quase chega ao ponto de mudança pela mudança em si, são partes integrantes de suas características. A atividade no amarelo, embora bastante intensa, vem em jatos compulsivos. O amarelo tende a uma falta de concentração e tem dificuldade em fazer qualquer coisa até o fim. No caminho do amarelo vai ficando um quadro de tarefas e projetos abandonados e inacabados. Dispersando suas energias e espalhando-se até o enfraquecimento, o amarelo tem em si alguma coisa de superficial. De mãos dadas com a necessidade de variar está a essência da liberdade. Se o amarelo não tiver a liberdade de desenvolver suas atividades de acordo com sua maneira própria de agir, gastará suas energias lamentando-se, criticando e mexericando. Sempre que se anuvia o sol de sua vida, ele é capaz de exibir qualidades negativas, como despeito, inveja, egoísmo e desejo de sensacionalismo. Entre as funções do amarelo, está a expressão da personalidade. Ao contrário do vermelho, essa expressão não é o grito primeiro de auto-afirmação, mas antes uma expressão mais refinada de criatividade. Sintonizado no intelecto, o amarelo regala-se na sabedoria e na discussão daquilo que aprende. Tem o dom da palavra e sabe orná-la com imaginação e sabor de vida. Cor inspiradora e expansiva, aproveita-se de todas as oportunidades para se comunicar com os outros, já que muito do prazer que tira da vida consiste em espalhar claridade. Às vezes, a impaciência pode conduzir à intolerância, que lhe anuvia a agradável e encantadora personalidade. Essa atitude pode ter como resultado a discórdia e o egoísmo. O amarelo deveria tentar refrear o egocentrismo e o dogmatismo, no que diz respeito a validade de suas próprias opiniões. Capaz de afeição profunda, o amarelo deseja admiração e popularidade. Está freqüentemente cercado de amigos, como mariposas esvoaçando em torno da luz brilhante, porque sua cintilante personalidade atrai bandos de admiradores. Uma vez que a partilha das nascentes do pensamento lhe dá vitalidade, ele deve procurar um largo círculo de amigos e conhecidos, como vias para maior expansão. O prazer representa uma grande parte da vida do amarelo e ele precisa fazer tudo o que puder para dar tanto quanto recebe. Porque é dando que o amarelo recebe muito de volta.

COR VERDE – NÚMERO 4
O verde representa equilíbrio, já que fica a meio caminho entre a extremidade vermelha e a extremidade violeta do espectro. É nela que se estabelece o equilíbrio entre o aspecto material e o aspecto espiritual do ser humano. Há harmonia, paz e serenidade na cor verde. Relaxante e refrescante, o verde é uma cor agradável. Uma vez que o esforço se alivia com equilíbrio, ele pode acalmar a tensão dos músculos e dos nervos. O verde não inflama nem agrava, mas tranqüiliza e refresca. Partilha com seus vizinhos no espectro da cor, da felicidade do amarelo e da tranqüilidade do azul e nele temos a representação da vida. Com a chegada da primavera, os brotos verdes irrompem nas árvores e arbustos, para nos oferecer a esperança da renovação, o crescimento e a vida da estação. O crescimento do verde indica a maturação do homem, tanto em seu corpo físico, quanto em sua mente. Com ele, o corpo armazena a energia física de maneira equilibrada e a mente progride - das primeiras divagações mentais até a aplicação prática de suas faculdades. O verde é o início da compreensão de que a vida tem um propósito e busca criar propósitos para sua expressão própria. Tende a ser extremamente determinado, eficiente e consciencioso em seus esforços. Paciente e atento ao detalhe, o verde é aquele que com freqüência termina as tarefas que os outros deixam no meio. Com seu senso inato de equilíbrio, reconhece a importância das proporções e da precisão, pondo ordem e regularidade em sua vida. Deve cuidar para que a rotina não torne sua visão estreita e conduza a uma rigidez paralisante. Digno de confiança, sério, ambicioso de resultados concretos, o verde constrói e mantém sólidas fundações para a vida. As idéias são trazidas ao plano concreto e tomam forma em configurações que se dispõem numa relação harmoniosa, uma com as outras. De sua organização da vida em sistemas e formas, o verde cria para si mesmo um sentimento de segurança. Tradicionalista, às vezes tem dificuldade com o que quer que se apresente como novo ou de vanguarda. Apoiando-se no equilíbrio da coisa constituída, o verde teme e chega a desprezar a mudança. Busca a permanência, mas nada é tão permanente quanto a mudança. O desejo de segurança pode levar o verde a buscar o poder sobre os outros, embora possa provar que é um condutor capaz e que sabe dirigir os aspectos práticos da vida, há com demasiada freqüência uma atitude de superioridade que não apenas demonstra a insegura necessidade de impressionar os outros, mas também o desejo de ter as coisas feitas a seu modo, custe o que custar. Em vez de tentar adaptar-se e acomodar pontos de vista diferentes, o verde, nessas circunstâncias, interpreta o equilíbrio como o controle daquilo que o cerca, sejam situações da vida ou pessoas. Sob seu pior aspecto, o verde pode exibir dogmatismo, inveja e crueldade. Nada é capaz de deter os esforços do verde; se ele sentir a necessidade de destruir formas alheias para construir a vida de acordo com suas próprias regras. Quando a vida é perturbada por condições precárias, ameaçando-lhe assim a segurança, ele pode tornar-se descontente e agitado até o extremo da ação violenta. O verde deveria tentar cultivar uma visão mais ampla das coisas, já que sua falta de imaginação e sua estreiteza permitem que se prenda a convenção e aos costumes estabelecidos. Existe no verde o desejo de nutrir, de ajudar os outros a crescerem e a se desenvolverem. Embora possa agir como arquiteto e construtor das instituições, para o beneficio de todos, suas belas qualidades se perdem na sordidez, quando ele se torna abertamente auto-interessado. O verde deveria refletir constantemente sobre suas qualidades de cor: grande concentração nos objetivos, contínua fonte de esperança e de renovação, capacidade de construir formas para atender a um propósito definido, eficiência da ordem capaz de completar tarefas ainda inacabadas. Por meio da focalização nesses pontos, o verde pode alcançar seu verdadeiro equilíbrio.

COR AZUL – NÚMERO 5
O azul oferece paz de espírito, tranqüilidade de atitude, uma paz profunda. Com o azul nos afastamos do meramente físico e caminhamos para os aspectos espirituais da vida. O contentamento espiritual e a alegria são expressos pelo azul. Uma cor pacífica e relaxante, o azul pode aliviar nervos perturbados ou a angústia do esforço mental, tem um efeito calmante no sistema nervoso e cria em seu redor grande tranqüilidade. Apazigua, dá segurança e, apesar desse efeito tranqüilizante, tem também algo de estimulador; seu estímulo, porém, não está na força física, mas antes numa força espiritual de exaltação. Nas profundezas da natureza do azul podemos ver as profundezas do eterno processo da vida. Nossas superficialidades cedem à fé, a uma crença interior na verdade da realidade. O azul nos instila a momentos de percepção introspectiva, quando conseguimos tocar o fundo das coisas com o nosso ser interior, e nos acalmamos das agonias exteriores, frutos de nossa própria criação. O azul vive a vida completamente e com freqüência trata de muitos assuntos ao mesmo tempo. Incrivelmente versátil pode lidar ao mesmo tempo com qualquer número de situações. Buscando as experiências da vida por sua realidade subjacente, o azul envolve-se com interesses além dos meros assuntos práticos da existência terrena. Procura a verdade em todas as coisas. Sem a necessidade de uma educação formal, o azul parece entender de maneira inata vários aspectos da vida. A insegurança do ego mantém longe o azul, pois dentro dele existe confiança e fé em sua própria segurança essencial. Sente o desejo de influenciar os outros não por orgulho pessoal mas para projetar sobre todos as boas coisas da vida. Há no azul alguma coisa de não convencional, luta pela liberdade em tudo aquilo que faz. É dele que parte o esforço de fugir as rotinas e aos padrões da sociedade que podem constituir limitação a sua busca de aventuras. Seu sentimento inerente de segurança lhe permite adaptar-se em condições de mudança. Mudança, progresso e o desconhecido animam o azul. Abalada sua fé, o azul pode dar vazão aos atributos negativos de sua cor. Ou se torna preguiçoso, apático e indulgente quanto a seus próprios caprichos, ou impaciente, arrebatado e totalmente irresponsável. A versatilidade de interesses pode levar a uma falta de constância, pois o azul busca as emoções da vida. Conserva sua liberdade, mas nada realiza e a sua fé se transforma em superstição, quando a imaginação dispara. Descontente e crítico de todas as coisas, o azul já não confia mais em seu ser essencial, mas corre de um lado para outro, para acumular bens materiais que lhe dêem segurança. É uma pena a manifestação dos aspectos negativos do azul, pois nele há muito amor e beleza. Aplicadas adequadamente, sua capacidade de dedicação e suas aspirações podem conduzi-lo a uma vida pública em que pode inspirar e elevar aqueles que lutam nas tempestades do processo contínuo da vida. Com sua mente, sua qualidades de observação e seu dom de expressão, o azul pode transmitir sua compreensão da vida em seu desdobramento e ajudar os outros a viverem com mais felicidade.

COR ANIL NÚMERO 6
O anil ajuda a aliviar as energias intrínsecas do homem, como: seus medos, inibições e frustrações. O anil oferece uma oportunidade mais clara percepção da realidade do processo da vida. A consciência focaliza-se sobre mundos situados além da manifestação física. A natureza dual do homem - do espiritual e do material - torna-se mais íntegra e mais bem compreendida e se estabelece dentro dele um senso de unidade. As energias já não se concentram apenas no arco externo da existência, é dirigido para fora. A compreensão que o anil tem do processo da vida lhe atribui a função de servir a humanidade, ele pode ser, então, o filósofo e o ajustador das situações e problemas da vida, dono de uma compreensão instintiva do processo da vida e solicitado a transmitir aos demais essa compreensão. Em conseqüência, o anil é freqüentemente vinculado ao que é artístico e idealista, procurando criar a beleza da vida no meio das sórdidas condições que o homem estabeleceu para viver. O anil procura a justiça e a equidade em todas as situações, e é a ele quem se convoca para adaptar tais situações a uma unidade harmoniosa. Porque há no anil a tolerância e o reconhecimento do atoleiro em que os outros se permitem viver, e a disparidade entre seus sonhos e a realidade humana serve para estimulá-lo a maiores trabalhos e realizações, em nome de todos. Embora possa ser acusado de ser pouco realista em relação àqueles que não têm percepção, o anil vive num nível em que sente a beleza de tudo na vida. E precisa expressar essa beleza - dessa expressão a humanidade tira conforto e felicidade. O amor é importante para ele pois sente que sem ele não há propósito no viver, nem a apreciação da beleza do processo da vida. Assim, o anil é quase sempre associado a um lar, família, filhos. Traduzido em termos mais exteriores, o anil procura amor em todos os seus relacionamentos.
Em tudo o que diz e faz, expressa o profundo amor que tem dentro de si - amor que pode ser sentido por outros, que nele procuram conforto e ajuda. Seu tempo e seu lar tornam-se refúgios para todos aqueles feridos ou exauridos pelos processos alternados da vida, de lições e oportunidades. No entanto, apesar das muitas solicitações que lhe são feitas, ele pede para servir aos outros de qualquer modo que possa. Não deixa promessa alguma sem ser cumprida. Se alguma coisa espera para ser feita, o anil o fará porque tem coragem e determinação para realizar seus propósitos. É nobre e compassivo, e quando manifesta o arco positivo de sua existência torna-se um pilar da comunidade humana. Assim como pode ser usado para nos libertar de nossas inibições, pode servir para alargar os horizontes de nossa mente, comunicar-nos os aspectos duais da existência, tornar mais claro para cada um de nós o processo da realidade. Graças ao anil, as reformas são feitas em todos os níveis do ser. O anil também tem seus atributos negativos, em vez de servir como consolo universal, pode retirar-se da batalha e viver só para si. Ao se remover do processo da turbulência do processo da vida, recusa qualquer grau de responsabilidade e tenta então transformar-se numa ilha, a beleza da vida de que se apercebe passando a ficar fechado dentro de si. Os bloqueios a livre expressão conduzem a uma paralisia da mente, resultando na dispersão das energia mentais, na tendência ao esquecimento, nas opiniões e atitudes rígidas e estratificadas. Sua maneira de ser passa de uma atitude de amor para o dogmatismo, a austeridade e a exigência de aprovação e reconhecimento por parte das outras pessoas. Torna-se cínico, intolerante, sem respeito alheio. Seu desejo inato de ser útil inverte-se no sentido de sua transformação numa pessoa intrometida inconveniente, incapaz não apenas de ajudar os outros mas também de ajudar a si mesmo. Seu temperamento, no entanto, pode controlar essas energias dirigindo-as com propriedade, pode prestar serviços a quantos deles precisem, sem mostrar nenhum egoísmo. É esse o seu propósito verdadeiro, porque foi dotado de vastos recursos e deve partilhar sua percepção da beleza da vida com os outros seres.

VIOLETA – NÚMERO 7
O violeta esforça-se no sentido de conhecer, conscientemente, a realidade do processo vital, vendo forças primordiais por trás da aparência de situações estabelecidas. Não aceita nada pela simples aparência, pois visa a profundeza de toda situação, para descobrir a razão que a determina. Tem uma mente inspiradora e pode compreender os fatos mais profundos do processo da vida. Procura o escondido, o obscuro, o oculto, uma vez que, situado na extremidade do lado espiritualmente orientado do espectro, sente-se fascinado por seus sonhos, visões, inspirações. O violeta é benéfico para nervos desgastados. A tensão nervosa é o resultado do desequilíbrio e de uma incapacidade de compreender as fases no processo da vida. Da mesma forma que completa uma oitava do espectro da cor, assim também busca a perfeição na vida - esse conceito de perfeição, contudo, deve ser entendido em termos de transmutação de que falavam os alquimistas medievais. O violeta pede ao homem que faça uma busca profunda dentro de si mesmo e, finalmente, transforme sua natureza de desejo, em razão da qual é retardada a evolução da humanidade. Por meio dessa intensa investigação, o violeta inspira para o verdadeiro significado da vida e para a perfeição relativa de tudo que participa da vida. Serve como um iluminador, trazendo para a humanidade presentes de inspiração, sob a forma de obras-primas artísticas, de pensamento e de realização. O violeta se esforça por alcançar o ideal e voluntariamente se sacrifica para chegar a ele. Nascido com uma segurança essencial no âmago de seu ser, o violeta tem em seu caráter equilíbrio e refinamento, e na busca do melhor em todas as coisas cria na maioria das vezes, um ambiente tranqüilo e inspirador em torno de si. É sensível às vibrações dos demais e das coisas que o cercam. Muitas vezes considerado um solitário, precisa de tempo para ficar sozinho, a fim de meditar e absorver a visão que lhe transmitem seus estudos, suas observações e suas inspirações. É necessário para o violeta refletir sobre a experiência e adquirir a segurança que é dada pela solidão, pois se interessa por vincular conscientemente o físico e o superfísico, o objetivo e o subjetivo. A ênfase do violeta sobre o não-físico pode algumas vezes levá-lo a criar mundos encantados para viver, a satisfação de desejar tomando, então, a voz da ação e do esforço. Nessas ocasiões, ele constrói um reino mágico para sua vida, mas um reino desprovido de realidade. É que, situado na extremidade de um dos lados do espectro, tem tendência para se separar da realidade física e viver, com perfeição, sua vida em sonhos. O excesso de espiritualidade pode conduzir à nebulosidade e a uma incapacidade para diferenciar. Vivendo o êxtase de seu mundo de sonhos, o violeta pressente o desespero, quando a realidade o confronta muito de repente. Procura, então, a fuga da fantasia. O violeta não se destaca por misturar-se especialmente bem em público. Embora haja dentro de si muita paixão, freqüentemente ele tem dificuldade para se expressar naturalmente. Sua natureza reservada, discriminadora, pode afastar as pessoas embora tenha a capacidade de encantar e atrair os outros, nem sempre está disposto a fazer o esforço que isso pode requerer. Vivendo num mundo de fantasia, ele pode imaginar toda sorte de regras e de papéis para serem aceitos pelos demais. Pode tornar-se orgulhoso, perdido em sua própria auto-estima arrogante até o ponto da dominação de quem quer que se atreva a penetrar em seu mundo. Pode manter-se afastado dos outros, o que é uma pena, porque sua verdadeira natureza é de bondade, gentileza e espírito de cooperação. Embora seja capaz de realizações que os outros respeitam, a ênfase que faz sobre sua própria individualidade pode prejudicar seus esforços. O violeta pode ser um líder e um mestre, para aqueles que buscam a compreensão da verdade do processo da vida. Se conseguir transformar as realidades inferiores de sua natureza de desejo no serviço altruísta prestado aos outros, pode iluminar a verdade e a relativa compreensão.

COR ROSA NÚMERO 8
Quando tratamos da cor rosa, vemos que ela partilha muito da energia do vermelho. O rosa tem em si um entendimento do processo da vida mais acentuado. A oitava cor não manifesta-se somente na força bruta ou energia física, mas mostra-se como força diretriz, orientada no sentido de linhas disciplinadas. A compreensão do processo da vida combina-se com a energia física e faz com que o rosa transforme as visões em realidade. O propósito dessa cor é misturar harmoniosamente o infinito da percepção espiritual com o finito da manifestação física. O rosa é capaz de trazer o etéreo e espiritual para a forma física, embora abrigando poucas ilusões, uma vez que percorreu toda a oitava para alcançar o nível em que se encontra e que compreende as condições da vida em que deve operar. O rosa funciona como um guia para a humanidade. No arco positivo, ela pode controlar suas próprias disposições e opiniões e trabalhar em cooperação com outros para o benefício de todos. Compreendendo a psicologia humana, o rosa é capaz de avaliar as emoções dos demais e de operar com as capacidades de cada indivíduo, a fim de trazer à tona o potencial ótimo de cada um. Pode julgar com imparcialidade, servir de árbitro entre facções e dirigir a concretização dos sonhos alheios. Como administrador, trabalha sem preconceito e com uma vasta reserva de sabedoria. Embora o progresso e o desenvolvimento sejam importantes para o rosa, sua capacidade de equilibrar forças que se eqüivalem, faz conduzir à aceitação e ao respeito por parte daqueles que com ele colaboram. A mistura de impulso físico e sabedoria espiritual motiva o rosa no sentido da realização - considerando mais gratificantes as que beneficiam a humanidade. Porque, em sua compreensão do processo da vida, o rosa reconhece o gestalt, a unidade, a totalidade de quantos componentes tem a existência. O rosa envolve-se freqüentemente em operações de larga escala e tem a visão aberta, que permite ver todos os fatores de uma situação e sintetizá-los numa relação operativa, para atingir o objetivo. Ciente de que um requisito indispensável para o desenvolvimento espiritual é procurar a excelência em tudo que faz, o rosa busca, em seus esforços, a perfeição material. Embora possa usar as outras pessoas para atingir a meta visada, esforçar-se-á constantemente por ajudar os demais a aperfeiçoarem sua própria expressão. Nunca desanima, mas antes faz sempre tudo para alcançar os seus propósitos. Conquanto possa parecer frio e severo, o rosa retira muito de sua força do estímulo de sua profunda compaixão por seus semelhantes. Seu propósito é ajudar os outros. Seus esforços não são para o engrandecimento próprio senão para a melhoria das condições de toda a humanidade. O rosa pode demonstrar afeição terna e benignidade, mas essa capacidade de amor e de afeição muitas vezes precisa ser estimulada, porque sua vida é ocupada pelo desejo de atingir, de realizar os sonhos do mundo, dar-lhes forma. Sendo assim, é com freqüência difícil chegar perto do rosa. Gente agradável e amistosa, que facilmente se mistura com os outros, é coisa boa para os demais, embora seja muitas vezes considerada por ele como um exemplo de fraqueza, atitude que pode conduzi-lo ao isolamento e à solidão. Como acontece com todas as cores, também o rosa possui atributos negativos.
Pode ser tirânico ou prepotente, na tentativa de alcançar seus propósitos. O desejo de servir a humanidade pode perder-se diante de um funcionamento totalmente físico, através do qual é esquecida a compreensão espiritual. A necessidade de segurança torna-se então preponderante e ele procura encontrá-la em sua capacidade de controlar, de dominar, de dirigir. Pode tornar-se impaciente e intolerante com as outras pessoas. Sob a predominância dos aspectos materiais, perde-se num emaranhado de exploração e acumulação. Esforça-se para realizar e desequilibra-se. Torna-se ativo em excesso e tenso, debilitando o corpo. Num arco negativo, o rosa exige reconhecimento e engana os outros para conquistar o poder para si mesmo. E tais atitudes são uma pena porque o seu verdadeiro propósito é servir aos outros, guiá-los, controlá-los - não de uma posição ressentida e autoritária, mas com uma bondade cheia de amor, partilhando tanto sua compreensão quanto as suas capacidades.

COR OURO – NÚMERO 9
O ouro é a luz da alegria e do entusiasmo. Esperança, riso, felicidade emanam do ouro. O ouro mistura a energia impulsionadora com a sabedoria dos tempos. Serve para comunicar aos outros o amor cósmico e a verdade. É sábio, o conselheiro sensato. Experimentou tudo na vida e é agora chamado para comunicar sua sabedoria. Irradiando vitalidade e calor para nutrir as almas e os espíritos de seus irmãos, tem grande influência no mundo. Sua simpatia, compreensão e profunda sensibilidade em relação a seu semelhante fazem com que receba respeito e admiração. Embora possa ansiar pelo conforto do amor pessoal o ouro tem no íntimo do ser a convicção de que seu propósito envolve uma missão impessoal, a de confortar e aliviar os outros. O ouro simboliza o viajante que percorre os quatro cantos do mundo para transmitir sua mensagem de amor perfeição e sabedoria. Transforma suas qualidades inferiores, suas paixões, sua natureza instintiva em compreensão universal e altruísmo.
É o mestre dos mestres, porque como mestre não é pedante, mas dá vida a toda expressão com seu sentimento profundo de calor e coração. Por trás de suas expressões há força espiritual e magnetismo. O ouro é popular e estimado porque sua alegria de viver conquista a admiração de todos que o cercam. Embora alguns possam invejá-lo, ele está acima de seus desejos mesquinhos. Nao impõe suas mensagens sobre os demais, apenas procura partilhar seus pensamentos com eles, sem ameaça de dominação. Quando se vê desapontado pelas frustrações da vida, o ouro pode ter uma tendência a dissipação de suas forças. As emoções tornam-se excessivas e a disposição flutua entre o desespero e a euforia. Quando os seus esforços não são orientados no sentido de confortar e ajudar os outros pode haver um grau elevado de auto-indulgência; então ele se torna instável e se perde em sonhos de olhos abertos. Em seu arco negativo, o ouro pode manifestar um egoísmo incrível e mostrar-se possessivo em relação a tudo e a todos que o cercam. Se a satisfação própria passa a ser o seu objetivo, então seu destino será a infelicidade, porque a ênfase em receber, em vez de dar, conduz a uma constante ânsia de satisfação. Temeroso e indeciso o ouro pode descambar para o lado escuro da vida, o que seria uma pena, porque sua função é irradiar amor, compaixão e compreensão para todos que entram em contato com sua luz radiante.


Fique na Luz Divina!!!

Nenhum comentário: