quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

*** 100% RESPONSÁVEL ***


Hoje já não questiono qual a responsabilidade que tenho frente a minha vida. Relutei em assumir que a minha vida é produto dos meus desejos e emoções. Durante anos pensei que o acaso ou o desejo divino produzia a realidade em que vivi, mas quando me conscientizei do meu papel na criação, o peso da responsabilidade fez o medo e a insegurança aflorar.

Confesso que por muitas vezes quis recusar essa realidade, ter a síndrome de avestruz que esconde a cabeça para não ver o que está acontecendo... Mas a vida tem suas leis e por mais que desejamos ela se faz presente.

Quando penso no ditado: Semear é facultativo e a colheita obrigatória, ouso dizer que a semeadura é constante e a colheita é uma questão de tempo. A nossa mente é um solo fértil para o pensamento, independente da intenção de semear, o simples pensar ou sentir se torna o suficiente para o processo de criação ser acionado, e com o tempo, a preferência das emoções e pensamentos se torna o caminho que seguimos.

Focar um caminho requer tempo e persistência diante dos acontecimentos. Tanto a felicidade como a infelicidade são frutos da escolha de cada um. Para ser feliz requer um exercício incansável de otimismo e superação, nas tempestades da vida. Aprender a lição e superar as adversidades, sempre com autoconfiança necessária.

Para se ser infeliz também precisa de uma determinação invejável de pessimismo e uma fé cega na crença que a felicidade está na mão de outros, esperar que o mundo se molde aos seus desejos e não mudá-los de forma alguma, mesmo sabendo estar errado.

A determinação desses dois estados da mente não se forma alheios a nossa vontade, cada qual se produz por nossos pensamentos, crenças e percepções a cerca do mundo.

Escolher a felicidade é procurar dentro de si o que está desarmônico com o caminho que se quer trilhar e equacionar com o objetivo desejado.

O autoconhecimento é imprescindível nessa senda. Na Grécia antiga, em um de seus templos dedicado às previsões futuras, tinha escrito na sua entrada: "Conheça a ti mesmo".

Os sacerdotes, já naquele tempo, sabiam que o seu futuro dependia das suas escolhas, sentimentos, atitudes, crenças...

O destino é uma escolha, não uma lei imutável, e a cada instante da vida decide-se o que virá a seguir. Se um caminho escolhido é ou se torna ruim mude, seja responsável, não inflexível. Semeie desejos de mudança, paz, saúde, verifique se você é o causador da sua maldição (mal-de-ação), se o medo é um aviso saudável, ou apenas um limitador auto-imposto.

A crença em ser vítima também é uma forma de auto-sabotagem, afinal, é mais fácil ter um bode expiatório para despejar a responsabilidade do sofrimento, que evoluir, mudar diante a realidade. Ser feliz é encontrar um monte de estrume e ao invés de dizer "isso é merda", falar, "oba! Isso é adubo, irá fortalecer minha semeadura para uma vida melhor!".

Deus nos deu o livre arbítrio para escolhermos o que desejamos e assumirmos as conseqüências. Devemos sempre verificar se o desejo não é a fonte de sofrimento e limitação.

100% da vida é responsabilidade de quem vive, mas como fazer?

Já sabemos que a mente é solo fértil e que o pensamento e as emoções são as sementes que se plantam. Procurar estar sempre em harmonia com o sentimento elevado e emoções sublimes transforma o individuo em um gerador de bênçãos (bem-de-ação).

Conhecer a si mesmo é fundamental para esse trabalho, não adianta pensar positivo se o coração está cheio de ódio, rancor, frustrações. O perdão é uma fonte de libertação, não para quem se odeia, mas para aquele que odeia. Outras emoções também fazem a diferença em nossas vidas mas infelizmente não lhes é dada a atenção devida.

O ciúme, o medo, a rejeição, a baixa estima, a angústia, as injustiças, entre tantas outras emoções, também prejudicam a colheita de bons frutos. Ir em direção da resolução dos conflitos tem como principal objetivo a vida plena e feliz. Cada ser humano tem a sua prioridade na vida e deve seguir e ajustar-se de forma a viver uma vida plena, semeando constantemente o que deseja colher.

Não falo de viver para o futuro, mas viver agora o que plantou ontem, se um agricultor não semear o que ele deseja, não colherá o que quer, tão pouco escapará de uma vida sofrida, não pelo destino, mas por falta de ações necessárias.

Uma plantação requer trabalho constante que basicamente consiste em selecionar as sementes, arar o solo, adubar, irrigar, retirar as ervas daninhas, prevenir as pragas, esperar os frutos, fazer a colheita e aí sim usufruir dos frutos que plantou, para, no momento seguinte, começar novamente o ciclo do plantio.

E, com todo esse cuidado, a sua plantação pode ser molestada com problemas naturais como as enchentes, seca, pragas desconhecidas, enfim, várias catástrofes naturais. E com tudo isso ele recomeçará. Nessa hora aparece a afirmação: o agricultor não tem responsabilidade sobre as catástrofes, porém tem a responsabilidade de recomeçar apesar de todo o processo sofrido.

Concordo, mas o que ele faz com ela, sim, ele tem essa responsabilidade.

Fico imaginando se o agricultor, depois de uma catástrofe, ficasse preso ao sentimento de frustração, magoa, ressentimentos, iria conseguir superar as perdas e reiniciar o plantio para o ano seguinte.

Assim é a mente humana Se não superamos os conflitos internos, corrigimos os erros, ajustamos as emoções, qual colheita esperar?

O que importa não é o que sofremos ou o quanto sofremos, mas o que fazemos com o sofrimento.

Um olhar nas atitudes quando somos 100% responsáveis (Vencedor) e quando não temos responsabilidades (derrotado).


O texto foi recebido pela internet e veio sem autoria

"Quando um VENCEDOR comete um erro, diz: "Enganei-me", e aprende a lição.

Quando um DERROTADO comete um erro, diz: "A culpa não foi minha", e responsabiliza terceiros.

Um VENCEDOR sabe que a adversidade é o melhor dos mestres.

Um DERROTADO sente-se vítima perante uma adversidade.

Um VENCEDOR sabe que o resultado das coisas depende de si.

Um DERRROTADO acha-se perseguido pelo azar.

Um VENCEDOR trabalha muito e arranja sempre tempo para si próprio.

Um DERROTADO está sempre "muito ocupado" e não tem tempo sequer para os seus.

Um VENCEDOR enfrenta os desafios um a um.

Um DERROTADO contorna os desafios e nem se atreve a enfrentá-los.

Um VENCEDOR compromete-se, dá a sua palavra e cumpre.

Um DERROTADO faz promessas, não "mete os pés a caminho" e quando falha só se sabe justificar.

Um VENCEDOR diz: "Sou bom, mas vou ser melhor ainda".

Um DERROTADO diz: "Não sou tão mau assim; há muitos piores do que eu".

Um VENCEDOR ouve, compreende e responde.

Um DERROTADO não espera que chegue a sua vez de falar.

Um VENCEDOR respeita os que sabem mais e procura aprender algo com eles.

Um DERROTADO resiste a todos os que sabem mais e apenas se fixa nos seus defeitos.

Um VENCEDOR sente-se responsável por algo mais que o seu trabalho.

Um DERROTADO não se compromete nunca e diz sempre: "Faço o meu trabalho e é quanto basta".

Um VENCEDOR diz: "Deve haver uma melhor forma de o fazer..."

Um DERROTADO diz: "Sempre fizemos assim. Não há outra maneira."

Um VENCEDOR consegue "ver a parede na sua totalidade".

Um DERROTADO fixa-se "no azulejo que lhe cabe colocar".

Um VENCEDOR é PARTE DA SOLUÇÃO.

Um DERROTADO é PARTE DO PROBLEMA.

Enfim, somos 100% responsáveis pela vida que temos, por mais que isso doa.

A técnica de "Libertação Emocional" é algo incrível. Conheça.


Fique na Luz Divina!!!

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