sábado, 30 de maio de 2009

*** Crônica do Amor ***


Nenhum amor é proibido, mas desde que se saiba como amar.

Amar significa querer desenvolver aquilo que se possui de mais luminoso em si mesmo para poder dá-lo ao outro, para que ele também progrida no caminho da luz.

Se vocês amarem alguém pela sua alma, pelo seu espírito, e se desejarem que ele avance e que se expanda, o Céu lhes dará as suas bênçãos, pois o seu amor embeleza e enriquece esse ser.

Mas se vocês só pensam em satisfazer um instinto, sem se preocuparem com a evolução desse ser, então, o Céu não estará de acordo. Aliás, isso será percebido bem rápido por vocês, pois, existem critérios.

Se, depois de terem trocado com o homem ou com a mulher que dizem amar, vocês se sentirem cheios de força, de reconhecimento, de alegria e de elevação, significa que foram bem sucedidos, e dentro de vocês o Céu os aprova.

Mas se não sentirem nada disso, isso significa que apenas se deixaram levar pela sua natureza animal, e isso acabará se refletindo muito negativamente sobre vocês.

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Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu, você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no
ódio vocês combinam. Então?

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a
menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama
este cara?

Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura
por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.

*Arnaldo Jabor

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*** RELIGIÃO E REPRESSÃO SEXUAL ***

Esse post não é meu, eu estava passeando pelas Comunas q gosto e respeito, então vi esse q me interessou e quero compartilhar com todas, o post está na Comuna da minha linda Amiga Domi!


Entre quatro paredes vale tudo? Se fosse feita essa pergunta a vários casais pelo mundo a fora, a resposta iria variar bastante e pasmem, muitas dessas respostas seriam influenciadas pelo que a pessoa crê, ou seja, sua religião. “Sexo e Religião, todo mundo sabe, são duas das coisas mais importantes na vida das pessoas e os dois lados de um dos conflitos mais antigos da humanidade”

Muitas religiões transformaram no decorrer do tempo, o sexo, como algo vergonhoso e carregado de culpa, algo que não se discutia de forma clara ou num bate papo entre pais e filhos. É certo que muito se mudou desde então, e que a questão do sexo e da sexualidade está mais em evidência, seja por programas governamentais que visam uma educação sexual, seja por religiões que resolveram abrir mais o diálogo sobre esses pontos, porém em certas religiões o controle sobre a vida íntima das pessoas pode ocasionar repressão e tabus, e aí, podemos refletir um pouco sobre danos psicológicos causados a seus adeptos.

“A questão sexual sempre é tratada como tabu por parte de muitos religiosos. Muitas vezes ouve-se apenas sussurros sobre algo relacionado a esse tema. O constante associar de relação sexual e pecado, torna ainda mais difícil para um crente expor seus desejos. Não podemos nunca levar nada ao extremo, seja colocar o sexo como algo a ser praticado sem conseqüência ou mesmo proibi-lo de forma taxativa como algo imoral”

Não vamos entrar no mérito da questão sobre práticas sexuais, e sim como certos mecanismos de controles baseados na repressão sexual funcionam como alienação da pessoa frente ao mundo e sua vida.


George Orwel no seu livro 1984 já colocava a importância da repressão sexual para criar pessoas mais fáceis de subjugar: ”Havia uma ligação direta e íntima entre a castidade e a ortodoxia política. Como poderiam ser mantidos no tom o medo, o ódio e a credulidade lunática que o Partido necessitava nos seus membros, a não ser pelo engarrafamento de um poderoso instinto, usado como força motriz? O impulso sexual era perigoso ao Partido e o Partido o transformara em vantagem ao seu favor”.


Quanto mais tempo a pessoa ficar virgem, reprimida, melhor para certas religiões, pois aí, têm-se um fervoroso divulgador das suas doutrinas. O nocivo não é a pessoa decidir se quer ficar virgem ou não, isso é uma questão pessoal, mas quando uma


Organização incentiva essa castidade mediante promessas falsas.
Muitos deixaram e deixam de se casar mediante uma promessa que esse mundo está perto de ser destruído e que é mais vantajoso pregar as “boas novas” do que se casar ou constituir família, pois isso pode ser feito num “Novo mundo”
sso é desumano.

Observamos assim um número alto de casamentos prematuros entre jovens crentes que não conseguem controlar seu impulso sexual.

A relação sexual entre o casal é monitorada, pois certas práticas sexuais, como sexo oral e anal são proibidas (em algumas igrejas), criando até mesmo culpa e necessidade de relatar aos “anciãos” ou pastores da congregação algo que o casal considere como transgressão. George Orwel explica isso dizendo:”

O objetivo do Partido não era simplesmente impedir que homens e mulheres criassem lealdades difíceis de controlar. Seu propósito real, não declarado, era roubar todo o prazer ao ato sexual.

O partido estava procurando matar o instinto sexual ou, se não fosse possível matá-lo, torcê-lo e torná-lo indecente”.

Neste aspecto, a linha doutrinária da organização mantém-se imutável desde o início.

Assim sendo, a forma de controle de algumas religiões não se limita apenas ao campo espiritual, pois a necessidade de gerar lealdade por parte de seus adeptos está em colocá-los em constante auto-flagelações espirituais e a necessidade de culpa para poder obter redenção através do que é proposta pela denominação religiosa.

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SEXO E ESPIRITUALIDADE

Temos a tendência de ver o sexo como um esporte mecânico, em vez de vê-lo como um ato Sagrado da Alma que pode trazer prazer duradouro.

Na Cabalá, o cósmico e o erótico estão intimamente entrelaçados.

Existe uma conexão direta entre o vasto universo e a nossa vida sexual particular.

Atração, estimulação, toque, atrito, faíscas e a fusão de duas pessoas no ato de fazer amor, tudo isto tem enormes implicações místicas.

Um beijo ou uma carícia sensual de namorados contém faíscas de Luz.

Cada vez que um homem e uma mulher se unem amorozamente, nosso mundo físico se conjuga com o Mundo Superior, trazendo Luz para toda existência.

Sendo assim, fazer Amor é também "fazer Luz"... Para o casal que está se abraçando e para o mundo como um todo.

Exta experiência só pode ser descrita como Sexo Divino.

A chave para esta unificação é evitar o sexo egoísta.

Os desejos individualistas e o ego impedem a nossa conexão cósmica, e é neste ponto que a energia sexual começa a diminuir em nossos próprios relacionamentos.

Com esse Nome, você purifica seus desejos para compartilhar amor e energia com seu parceiro, colocando os anseios dele ou dela na frente dos seus próprios.

Você desperta energia sexual de forma que sua paixão passe a ajudar e elevar toda a existência.

Você reabastece a Luz que foi perdida por causa de atividades sexuais egoístas do passado.



Muita "Luz" e Bjks!!!

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